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Título: Às Margens do Tejo e do Prata: confluências entre Saramago e Onetti
Título(s) alternativo(s): On the banks of the Tejo and the Prata: confluences between Saramago and Onetti
Autor(es): Carniel, Lucas Sidnei
Orientador(es): Fioruci, Wellington Ricardo
Palavras-chave: Onetti, Juan Carlos, 1909-1994
Saramago, José, 1922-2010
Literatura comparada
Ficção romântica
Literature, Comparative
Romance fiction
Data do documento: 13-Fev-2020
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Pato Branco
Citação: CARNIEL, Lucas Sidnei. Às Margens do Tejo e do Prata: confluências entre Saramago e Onetti. 2020. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2020.
Resumo: Neste trabalho, analisaremos, a partir da perspectiva da Literatura Comparada, os romances Dejemos Hablar al Viento (1979), de Juan Carlos Onetti, e Manual de Pintura e Caligrafia (1977), de José Saramago. Partimos do pressuposto de que seus protagonistas, Medina e H, funcionam como alter-ego de seus criadores. Sabemos que tanto Onetti quanto Saramago produziram novelas calcadas em temáticas existencialistas e, assim, analisamos as reflexões, escritos e atitudes das personagens como se fossem extensão do pensamento dos romancistas. H. e Medina, ambos pintores, são seres entremeados por reflexões a respeito de suas ideologias e da forma como vivem/ representam o mundo. No caso de Medina, o exílio de Santa Maria em Lavanda; de H., a Europa da década de 1970, incluindo a Ditadura de Salazar em Portugal. Estas impressões são registradas por meio da pintura e/ou produções escritas dos dois personagens. Por fim, pretendemos traçar um paralelo entre ambos os textos de forma que, além da coincidência temporal - afinal, foram publicados em datas muito próximas - outro aspecto que os une é o processo muito similar de produção escrita no qual ficção e realidade estão sob uma mesma óptica. Para contribuir com esta pesquisa, trazemos teóricos da Literatura Comparada, tais como Carvalhal (2006) e Coutinho (2003), e também escritores que fazem parte da crítica especializada do autor uruguaio, como Ainsa (1970), Menton (1993), Pinto (2012), Prego (1986) e Verani (1989) e do autor português, Arnaut (2002), Reis (2007) e Costa (1998).
Abstract: In this work, we will approach, from the perspective of Comparative Literature, the novels Dejemos Hablar al Viento (1979), by Juan Carlos Onetti, and Manual de Pintura e Caligrafia (1977) by José Saramago. We begin of the assumption that their protagonists, Medina e H, function as alter egos offrom their creators. We know that both Onetti and Saramago produced novels based on existentialist themes and, thus, we analyze the reflections, writings and attitudes of the characters as if they were extensions of the novelists’ thought. H. and Medina, both painters, are beings interspersed by reflections about their ideologies and the way they live/ represent the world. In the case of Medina, the exile of Santa Maria in Lavanda; of H., Europe of the 1970s, including the Dictatorship of Salazar in Portugal. These impressions are recorded through the painting and/or written productions of the two characters. Finally, we intend to charter a parallel between both texts so that, besides the coincidence in time - after all, they were published on very close dates - another aspect that binds them is the very similar process of written production in which fiction and reality are under the same perspective. To contribute to this research, we bring theorists of Comparative Literature and also writers who are part of the specialized criticism of the Uruguayan author and the Portuguese author.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4923
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