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Título: Avaliação da toxicidade do fotoprotetor 2-etilhexil 4-metoxicinamato em Oreochromis niloticus e Astyanax altiparanae
Título(s) alternativo(s): Toxicity evaluation of photoprotective 2-ethylhexyl 4-methoxycinnamate in Oreochromis niloticus and Astyanax altiparanae
Autor(es): Olsemann, Isabela Borin
Orientador(es): Ramsdorf, Wanessa Algarte
Palavras-chave: Toxicologia ambiental
Bioquímica
Peixes - Efeito da poluição da água - Experiências de campo
Radiação ultravioleta
Águas residuais - Aspectos ambientais
Filtros e filtração
Environmental toxicology
Biochemistry
Fishes - Effect of water pollution on - Field experiments
Ultraviolet radiation
Sewage - Environmental aspects
Filters and filtration
Data do documento: 21-Jun-2022
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: OLSEMANN, Isabela Borin. Avaliação da toxicidade do fotoprotetor 2-etilhexil 4-metoxicinamato em Oreochromis niloticus e Astyanax altiparanae. 2022. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2022.
Resumo: O 2-etilhexil 4-metoxicinamato (EHMC) é um filtro ultravioleta orgânico amplamente utilizado na fabricação de produtos de cuidados pessoais e industriais para a fotoproteção. Devido ao intenso uso, um nível significativo do filtro tem sido detectado na água e na comunidade biológica, resultando em preocupações sobre os potenciais efeitos ecotoxicológicos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade do EHMC em Oreochromis niloticus e Astyanax altiparanae após a exposição hídrica subcrônica de 22 dias. Os bioensaios com as duas espécies foram conduzidos separadamente, em condições semelhantes de experimentação. Os indivíduos foram expostos a três concentrações ambientalmente relevantes de EHMC (100, 500 e 1000 ng·L-1) em um sistema semi-estático com renovação diária de ¾ da água e do contaminante, para posterior avaliação da saúde dos peixes (fator de condição de Fulton – K), genotoxicidade (ensaio cometa), mutagenicidade (teste do micronúcleo písceo) e dos parâmetros bioquímicos (AchE, GST, CAT e LPO). Ao final dos bioensaios, o fator de condição de Fulton indicou que o fotoprotetor não afetou o estado fisiológico e nutricional dos peixes. Em ambas as espécies, os resultados do ensaio cometa com eritrócitos e tecido renal mostraram que a exposição não causou efeitos genotóxicos. Apesar disso, foi observado um aumento significativo na alteração morfológica nuclear do tipo vacuolated em A. altiparanae expostos a maior concentração estudada, sugerindo um potencial efeito genotóxico. A atividade da acetilcolinesterase (AchE) e glutationa S-transferase (GST) não apresentaram diferenças estatisticamente significativas em relação aos grupos controle negativo, para as duas espécies estudadas. As respostas dos biomarcadores de estresse oxidativo mostram que, apenas nos indivíduos da espécie O. Niloticus expostos a maior concentração EHMC foi constatado um aumento na atividade da catalase (CAT), entretanto, essa alteração não se estende a outras respostas de estresse oxidativo, como a lipoperoxidação (LPO). Dessa forma, pode-se concluir que a maior concentração ambiental estudada de EHMC mostrou apenas um potencial efeito genotóxico em A. altiparanae e aumento na atividade da enzima de defesa antioxidante CAT em O. Niloticus, sugerindo que nessas condições de experimentação o EHMC não se mostrou tóxico.
Abstract: 2-Ethylhexyl 4-methoxycinnamate (EHMC) is an organic ultraviolet filter widely used in the formulations of personal care products and industrial products for photoprotection. Due to its heavy use, a significant level of the filter has been detected in the water and biological communities, resulting in concerns about potential ecotoxicological effects. The present study aimed to evaluate the toxicity of EHMC in Oreochromis niloticus and Astyanax altiparanae after 22 days of subchronic exposure. The bioassays with the two species were conducted separately, under similar experimental conditions. The individuals were exposed to three environmentally relevant concentrations of EHMC (100, 500, and 1000 ng·L-1) in a semi-static system with daily renewal of ¾ of the water and the contaminant, for later evaluation of the health of the fish (Fulton’s condition factor – K), genotoxicity (comet assay), mutagenicity (piscine micronucleus test) and biochemical parameters (AchE, GST, CAT, and LPO). At the end of the bioassays, Fulton’s condition factor indicated that the sunscreen did not affect the physiological and nutritional status of the fish. In both species, the comet assay results with erythrocytes and kidney tissue showed that exposure did not cause genotoxic effects. Despite that, EHMC was able to induce the formation of vacuolated nuclear morphological changes in A. altiparanae exposed to the highest concentration studied. Acetylcholinesterase (AchE) and glutathione S-transferase (GST) activity did not show statistically significant differences for the two species studied. The responses of oxidative stress biomarkers show that only in individuals of the species O. Niloticus exposed to higher EHMC concentration, an increase in catalase (CAT) activity was observed; however, this change does not extend to other oxidative stress responses, such as lipoperoxidation (LPO). Thus, it can be concluded that the highest environmental concentration of EHMC studied showed only a potential genotoxic effect on A. altiparanae and alteration in the activity of the antioxidant defense enzyme CAT of O. Niloticus, suggesting that, under these experimental conditions, EHMC was not proved toxic.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29657
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