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Título: O stress ocupacional como fator facilitador de acidente do trabalho em uma fábrica de explosivo e os programas corporativos de qualidade de vida como atenuantes dos riscos associados
Autor(es): Sennes, Vanuza Maria Alves
Orientador(es): Romanelli, Egidio Jose
Palavras-chave: Stress ocupacional
Qualidade de vida no trabalho
Segurança do trabalho
Job stress
Quality of work life
Industrial safety
Data do documento: 2014
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: SENNES, Vanuza Maria Alves. O stress ocupacional como fator facilitador de acidente do trabalho em uma fábrica de explosivo e os programas corporativos de qualidade de vida como atenuantes dos riscos associados. 2014. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2014.
Resumo: O stress começou a ser estudado após o século XVII, quando a palavra foi empregada popularmente, depois de passar pelo restrito conceito biológico de desequilíbrio das funções orgânicas do indivíduo e no período da Renascença percebido como uma patologia causada devido à desarmonia provocada por adaptação á forças perturbadoras. O termo “Stress” chega ao campo profissional assumindo o nome Stress Ocupacional, ou seja, quando a desarmonia causada pela vivência e demanda no local de trabalho afetam a saúde do trabalhador. Doença conhecida como “mau do século”, percebida por meio das tensões impostas pelas condições de trabalho (agente estressor), pela sensibilidade que o indivíduo possui de se relacionar com o estímulo do agente estressor e pela resposta psicológica e fisiológica produzidas. Caracterizada, portanto, por possuir no centro da questão um “agente estressor” e um indivíduo afetado “estressado” onde o agente estressor pode ter origem no ambiente ocupacional, como por exemplo, uma política de trabalho mal implantada, que vai desde a falta de um desafio intelectual ao trabalhador até a sobrecarga de tarefas e funções ou ainda o risco eminente de acidentes provocados pelo processo produtivo, ou ambiente pessoal, exemplificada por conflitos conjugais/familiares, problemas financeiras, perdas de entes queridos, dentre outros. Independente da origem, mapear as causas, os efeitos e traçar diretrizes de prevenção, controle e cura são necessários, em especial para o stress ocupacional que trás reflexos tanto ao empregado (descontentamento evoluindo para doenças e síndromes), quanto ao empregador (reflexos na produtividade, podendo evoluir para gastos com indenizações trabalhistas). Empresas que entendem o indivíduo como um ser único, dotado de caráter indivisível: profissional, pessoal, social e psicologicamente, investem em Responsabilidade Social (RS) e em Qualidade de Vida e percebe nesse tema uma oportunidade de melhorar a saúde e o estilo de vida do colaborador, revertendo os custos de investimentos em programas preventivos e em consequentes ganhos com produtividade, assiduidade, comprometimento, segurança (minimizando riscos de acidentes) e até melhoria da imagem da empresa. Este trabalho descreve a aplicação do programa corporativo de Qualidade de Vida de Prevenção e Controle do Stress desenvolvido na Empresa “ABC” S.A, uma indústria química do ramo de explosivos e a preocupação da doença como um agente potencializador, ou facilitador, de acidentes do trabalho.
Abstract: The Stress began to be researched after the 18th century, when the word was popularly employed, after being accepted by restrict biological concept of organic individual functions imbalance and by the Renaissance was perceived as a disease caused due disharmony created by disturbing forces adaptation. The term “Stress” is applied on the professional field under “Occupational Stress”, whereas, the disharmony caused by the living and local work demands act on the labor’s health. Also known as “the century’s disease”, is noticed due labor conditions tension (causing agent), due individual sensibility of relation with the causing agent and the psychological and physiological responses. Characterized, therefore, by having in focus a 'stressor' and an affected individual "stressed" where the stressor may originate in ocupacitional environment, such as a policy of job poorly implemented, ranging from lack of an intellectual challenge to the worker until the overload of tasks and functions or the eminent risk of accidents caused by the production process, or personal environment, exemplified by marital/family conflicts, financial problems, loss of loved ones, among others. Regardless of its origin, tracking causes, effects and establishing preventive guidelines, control and cure are necessary, especially on occupational stress that both reflexes on employees (for discontent evolving to diseases and syndromes), as the employer (for gain reflexes, that may evolve to labor indemnities). Companies that acknowledge the individual as a unique being, endowed of indivisible nature: Professional, personal, social and psychological, invests in Social Responsibility, and Quality of Life perceive on this subject an opportunity to improve employees health and life style, reversing investing costs into consequent productivity, attendance, commitment, safety (minimizing accident risks) and, even, improving company’s image. This paper describes a QOL of Stress Control corporative program developed on ABC S.A. Company, a chemical industry applied on explosives and the diseases worries as a potentiating or facilitator agent of occupational accidents.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/17660
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