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Título: Influência da espécie de abelha e da origem floral do mel sobre a atividade antimicrobiana frente às bactérias staphylococcus aureus e escherichia coli
Autor(es): Grzegozeski, Thaís Luana
Orientador(es): Sekine, Elizabete Satsuki
Palavras-chave: Abelha - Pólen
Mel
Testes microbiológicos
Bee pollen
Honey
Microbiological assay
Data do documento: 2015
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Campo Mourao
Citação: GRZEGOZESKI, Thaís Luana. Influência da espécie de abelha e da origem floral do mel sobre a atividade antimicrobiana frente às bactérias staphylococcus aureus e escherichia coli. 2015. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campo Mourão, 2015.
Resumo: As abelhas têm grande importância no ecossistema porque fazem a polinização de diferentes espécies da flora. O conhecimento das plantas de uma determinada região, sua época de florescimento e as características do pólen, auxiliam na determinação das espécies vegetais contidas no mel. Uma das espécies mais conhecidas de abelhas é a Apis mellifera, é utilizada comercialmente no mundo, esta espécie foi introduzida no Brasil no século XIX. As abelhas sem ferrão são habitantes dos trópicos, sendo que na América Latina, existem aproximadamente 300 espécies. Dentre estas espécies nativas, a Tretagonisca angustula popularmente conhecida como jataí, é a mais conhecida e criada. Outra espécie é a Scaptotrigona sp. conhecida como tubuna, é uma abelha de uma ampla distribuição nas Américas, embora não exista em muitas regiões. Os usos medicinais do mel datam desde os tempos mais antigos. Atualmente tem-se referido a um efeito inibidor em cerca de 60 espécies de bactérias. Existe essa atividade antimicrobiana positiva frente a Escherichia coli e Staphylococcus aureus que podem trazer malefícios aos humanos. Foram usadas três amostras de mel de T. angustula, Scaptotrigona sp. e A. mellifera. As amostras de mel foram submetidas a análise polínica e obteve-se valores quantitativos e qualitativos. Para o estudo microbiológico foi usada a técnica de poços, onde os méis foram pipetados em placas com S. aureus e E. coli. No mel de T. angustua foram identificados 13 tipos polínicos, no mel de Scaptotrigona sp. foram identificados 11 tipos polínicos e no mel de A. mellifera foram identificados 9 tipos polínicos. Somente em uma amostra de mel de cada abelha que houve espécie polínica dominante. Frente a S. aureus todas as amostras apresentaram poder antimicrobiano, mas somente entre as amostras de Scaptotrigona sp. obteve-se variações significativas de potencia antimicrobiana. Frente a E. coli, todas as amostras de mel deram positivos ao poder antimicrobiano, mas não houve variação significante entre as amostras de mel testadas. Obteve-se variação significativa entre o tamanho dos halos contra S. aureus e E. coli, sendo que a S. aureus foi mais suscetível ao mel em comparação com E. coli.
Abstract: Bees have a great importance in an ecosystem because they pollinate different floral species. To know the plants in a given region, its flowering time and their pollen characteristics help in determining the plant species contained in the honey. One of the best known species of bees is Apis mellifera. Commercially used in the world; this species was introduced in Brazil in the nineteenth century. Stingless bees are inhabitants of the tropics and, in Latin America, there are about 300 species. Among these native species, Tretagonisca angustula popularly known as jataí, is the best known and commercially established. Another species is the Scaptotrigona sp., known as tubuna. This bee is widely distributed throughout America; however, it is not found in many regions. The medicinal uses of honey date from the earliest times. Lately, there have been references of an inhibitory effect on about 60 species of bacteria. There is a positive antimicrobial activity against Escherichia coli and Staphylococcus aureus, bacteria that can bring harm to humans. Three samples of angustula T. honey, Scaptotrigona sp. and A. mellifera were used. The honey samples were pollen analyzed and qualitative and quantitative values were obtained. For the microbiological study, the technique of wells was used where honeys were pipetted on plates containing S. aureus and E. coli. In T. angustua honey, 13 pollen types were identified, in honey Scaptotrigona sp., 11 pollen types and in A. mellifera honey, 9 pollen types were identified. Only one honey sample from each bee showed a dominant pollen specie. All samples showed antimicrobial power against S. aureus, but only Scaptotrigona sp. samples had significant variations in antimicrobial potential. For E. coli, all the honey samples had positive values of antimicrobial power; however, there was no significant variation among the tested honey samples. A significant variation in the size of the halos against S. aureus and E. coli was obtained, but S. aureus was more susceptible to honey when compared to E. coli. More studies should be made to observe the connection of the antimicrobial power with other variable factors present in honey.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/6809
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