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Título: A inserção do surf nos Jogos Olímpicos de verão Tóquio 2020: as estratégias dos agentes e instituições no campo esportivo
Título(s) alternativo(s): The inclusion of surfing in the summer Olympic Games in Tokyo 2020: the strategies of agents and institutions in the sports field
Autor(es): Stachevski, Thiago Weigert
Orientador(es): Afonso, Gilmar Francisco
Palavras-chave: Olimpíadas - Tóquio (Japão)
Comitê Olímpico Internacional
Surfistas
Surfe
Esportes radicais
Olympics - Tokyo (Japan)
International Olympic Committee
Surfers
Surfing
Extreme sports
Data do documento: 20-Fev-2020
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: STACHEVSKI, Thiago Weigert. A inserção do surf nos Jogos Olímpicos de verão Tóquio 2020: as estratégias dos agentes e instituições no campo esportivo. 2020. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2020.
Resumo: Os Jogos Olímpicos representam o maior evento esportivo do mundo e têm a capacidade de reunir atletas de mais de 200 Comitês Olímpicos Nacionais (NOC) que disputam uma média de 28 modalidades. A cada ciclo olímpico algumas modalidades esportivas podem ser removidas e outras podem ser inseridas no prestigiado campo dos Jogos Olímpicos. Em 2020, as modalidades inseridas serão: baseball/softball, karate, escalada, skate e surf. As últimas três citadas tratam-se de modalidades enquadradas no campo dos esportes radicais, fato que havia ocorrido apenas nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, em menor proporção, com a adição do ciclismo BMX. As estratégias relacionados a essa inovação foram o foco deste estudo, mais precisamente a inserção do surf nos Jogos Olímpicos. Este é um estudo de natureza qualitativa, com análise documental, no qual foram analisadas notícias, reportagens sobre o assunto nas seguintes bases de dados: BBC, Comitê Olímpico Internacional (COI), Folha de São Paulo, Forbes, Front Office Sports, Globo Esporte, Globoesporte.com, HardCore, ISA, Olympic Channel, Reuters, Super Interessante, Surfer, SurferToday, Surf Total, Terra, The Inertia, The Nation, The Telegraph, Tokyo 2020, Veja e WSL, com o objetivo de entender melhor quais agentes e instituições e suas respectivas estratégias resultaram nessa decisão. Os dados foram analisados a partir dos princípios da análise do discurso, buscando informações que não estão explícitas nos dados encontrados, e a partir dos conceitos e fundamentos da Teoria dos Campos de Pierre Bourdieu. Concluímos que as principais instituições, Comitê Olímpico Internacional (COI), Comitê Olímpico Japonês (JOC), International Surfing Association (ISA) e World Surf League (WSL), e seus respectivos agentes, dentro do campo esportivo, em suas disputas por acúmulo de capitais, desenvolveram estratégias únicas para a inclusão do surf nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. De forma geral, as estratégias do COI e da ISA foram convergentes para a inclusão do surf nos Jogos Olímpicos. As disputas pelos capitais social, simbólico e, principalmente, o capital econômico, fizeram com que as estratégias fossem voltadas ao prestígio que uma posição privilegiada dentro do campo pode oferecer, tanto em forma de lucros materiais e simbólicos, como distinção social.
Abstract: The Olympic Games represent the biggest sporting event in the world and is capable of gathering athletes from more than 200 National Olympic Committees (NOC) to compete in approximately 28 sports. In each Olympic cycle some sports could be included or removed from the honourable Olympic Games field. In 2020, the new sports will be baseball/softball, karate, sport climbing, skateboarding and surfing. The last three are examples of extreme sports, a category that was only included in the Olympic Games of Beijing 2008 on a minor scale and with the inclusion of BMX. The related strategies of this innovation are the focus of this study, more specifically the inclusion of surfing in the Olympic Games. This present study has a qualitative nature, based on document analysis, in which sport news and journalism reports about the subject on the following databases: BBC, COI, Folha de São Paulo, Forbes, Front Office Sports, Globo Esporte, Globoesporte.com, HardCore, ISA, Olympic Channel, Reuters, Super Interessante, Surfer, SurferToday, Surf Total, Terra, The Inertia, The Nation, The Telegraph, Tokyo 2020, Veja e WSL, were analysed with the main objective of having a better understanding about which agents and institutions and their respective strategies on making this decision. The data was analysed based on the features of speech analysis, looking for the implicit information, and also based on the Field Theory of Pierre Bourdieu. In conclusion, the main institutions: The International Olympic Committee, Japanese Olympic Committee, International Surfing Association and World Surf League, along with their respective agents within the sports field, in their dispute for the accumulation of capitals, have developed unique strategies to include surfing in the Tokyo 2020 Olympic Games. In general, the COI’s strategies and ISA’s strategies converge in order to include surf at the Olympic Games. Their fights for social capital, symbolic capital and, more importantly, economic capital, have led the strategies to focus on the prestige that a privileged position within the field could offer, both in terms of material and symbolic gains, as well as social distinction.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4942
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