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Título: Extratos vegetais no controle de podridão parda (Monilinia fructicola) em pêssego
Autor(es): Flores, Mariana Faber
Orientador(es): Citadin, Idemir
Palavras-chave: Pêssego - Doenças e pragas
Pragas - Controle biológico
Fitopatologia
Peach - Diseases and pests
Pests - Biological control
Plant diseases
Data do documento: 21-Fev-2013
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Pato Branco
Citação: FLORES, Mariana Faber. Extratos vegetais no controle de podridão parda (Monilinia fructicola) em pêssego. 2013. 60 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2013.
Resumo: A podridão parda [Monilinia fructicola (Winter) Honey] é a doença mais importante na cultura do pessegueiro, causando danos em flores e frutos em pré e em póscolheita. O uso de agroquímicos na agricultura tem causado riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Na busca de métodos alternativos para o controle da podridão parda em pós-colheita foram realizados experimentos com o objetivo de avaliar a eficiência de diferentes extratos vegetais no controle de M. Fructicola. Foram realizados dois experimentos in vitro e quatro experimentos in vivo. No experimento 1, in vitro, foi avaliado a porcentagem de germinação de conídios em placa de Elisa, contendo cinco tratamentos, sendo eles, extrato aquoso de canola, alcoólico, maceração, infusão e testemunha com cinco repetições. Para o crescimento micelial foram avaliadas diferentes concentrações (0, 2,5, 5,0, 7,5 e 10%) do extrato aquoso de canola com sete repetições. Os quatro experimentos in vivo foram realizados em delineamento inteiramente casualizado, constituído por quatro repetições, representadas por bandejas de plástico contendo cinco frutos. Foram efetuados danos mecânicos na porção equatorial de cada fruto e, em seguida, aplicados os tratamentos (extratos) por meio de imersão. Depois disso, os frutos foram inoculados com uma suspensão de 105 esporos mL-1 de M. fructicola e, após quatro dias, avaliou-se à área lesionada (cm2) e o número de esporos. No experimento 2 e 3, in vivo, foram avaliados os extratos vegetais de canola (Brassica napus), guaçatonga (Casearia sylvestris), eucalipto (Eucalyptus citriodora) e babosa (Aloe vera) em comparação ao controle químico e a testemunha. O experimento 4 constituiu-se em esquema fatorial 3x3 + 1 testemunha, sendo o fator A constituído pelas espécies de brassicas (canola, repolho e nabiça) e o fator B pelas formas de extração (alcoólica, infusão e maceração). O experimento 5 constituiu-se em um esquema fatorial 3x2, sendo o fator A constituído pelos tipos de injúrias (furo, raspagem e sem injúrias) e o fator B uso do extrato (com e sem extrato de canola). Os extratos de canola aquoso, maceração e infusão inibiram a germinação de conídios do patógeno e no crescimento micelial o extrato de canola na concentração 10% apresentou o melhor resultado, tanto na primeira avaliação, quanto na segunda, com 78 e 69% de controle, respectivamente. Nos experimentos in vivo, todos os tratamentos que foram submetidos ao controle com extrato de canola apresentaram lesões significativamente menores quando comparados com suas respectivas testemunhas. As diferentes formas de extração testadas foram eficientes no controle do patógeno, sendo que para cada espécie houve uma forma de extração que mais se destacou, sendo que para a canola a melhor forma de extração foi por infusão, para a nabiça foi por maceração e para o repolho foi por extração alcoólica. As espécies de brassicas reduziram a produção e a germinação de esporos de M. Fructicola em pós-colheita de pêssegos. Os tratamentos submetidos a perfuração (furo) apresentaram-se como uma metodologia eficiente para avaliar a eficiência do extrato de canola.
Abstract: The brown rot [Monilinia fructicola (Winter) Honey] is the most important disease in peach, causing damage to flowers and fruits in pre and post-harvest. The use of pesticides in agriculture has caused risks to human health and the environment. In the search for alternative methods for control brown rot in postharvest, experiments were performed in order to evaluate the efficiency of different plant extracts to control M. fructicola. Two experiments were conducted in vitro and four experiments in vivo. In the experiment 1, in vitro, was assessed the germination of conidia in Elisa plate containing five treatments: aqueous extract of canola, alcoholic, maceration, infusion and control with five repetitions. For mycelial growth were evaluated different concentrations (0, 2.5, 5.0, 7.5 and 10%) of the aqueous extract of canola with seven repetitions. The four in vivo experiments were performed in a completely randomized design consisting of four replications, represented by plastic trays containing five fruits each. Mechanical damage were made in equatorial portion of each fruit and then applied treatments (extracts) by dipping. Thereafter, the fruits were inoculated with a spore suspension of 105 mL-1 of M. fructicola, and after four days, was evaluated the lesion area (cm2) and the number of spores. In experiments 2 and 3, in vivo, we assessed the plant extracts of canola (Brassica napus), guaçatonga (Casearia sylvestris), eucalyptus (Eucalyptus citriodora) and babosa (Aloe vera) compared to the chemical treatment and the control. The experiment 4 consisted in factorial 3x3 + 1 control, and the factor A consists by the species of brassicas (canola, cabbage and turnip) and factor B the forms of extraction (alcoholic infusion and maceration). The experiment 5 consisted in a 3x2 factorial design, with the factor A consisting of the types of injuries (hole, scraping and without injuries) and factor B using the extract (with and without extract canola). The aqueous extracts of canola, maceration and infusion inhibited conidial germination and mycelial growth. The extract of canola in concentration of 10% showed the best results, both, in the first assessment, as in the second, with 78 and 69% of control, respectively. In the in vivo experiments, all treatments were subjected to the control of canola extract showed significantly less damage when compared to their respective controls. The different forms of extraction tested were effective in controlling the pathogen, and for each species there was a way to extract that stood out, and canola for the best extraction was by infusion, for the turnip was maceration and the cabbage was by alcohol extraction. The species of brassicas reduced production and spore germination of M. Fructicola in post-harvest peaches. The treatments undergone perforation (hole) presented itself as an effective methodology to evaluate the efficiency of the extract of canola.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/458
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