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Título: A santa que levantou a saia: a subversão da linguagem na trilogia hilstiana: entre o canônico e o marginal
Título(s) alternativo(s): The saint who lifted her skirt up: the language subversion on the hilstiana triology: between the canonical and the marginal
Autor(es): Ogliari, Edinéia Aparecida
Orientador(es): Nascimento, Naira de Almeida
Palavras-chave: Hilst, Hilda, 1930-2004 - Crítica e interpretação
Ficção brasileira - Sec. XX - Crítica e interpretação
Ficção brasileira - Séc. XXI - Crítica e interpretação
Literatura erótica - Brasil
Ficção erótica brasileira
Paródia
Grotesco na literatura
Hilst, Hilda, 1930-2004 - Criticism and interpretation
Brazilian fiction - 20th century - Criticism and interpretation
Brazilian fiction - 21th century - Criticism and interpretation
Erotic literature - Brasil
Erotic stories, Brazilian
Parody
Grotesque in literature
Data do documento: 29-Abr-2019
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: OGLIARI, Edinéia Aparecida. A santa que levantou a saia: a subversão da linguagem na trilogia hilstiana: entre o canônico e o marginal. 2019. 122 f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagens) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2019.
Resumo: Este trabalho constitui-se de um estudo da trilogia obscena de Hilda Hilst composta pelos livros O caderno rosa de Lori Lamby (1990), Contos de escárnio: textos grotescos (1990) e Cartas de um sedutor (1991). Autora de uma vasta obra em prosa e verso, Hilst anunciou, aos 60 anos, que estava na hora de “a santa levantar a saia”, expressão utilizada por ela para simbolizar a sua transgressão da literatura “séria” para as “bandalheiras”, com o objetivo, segundo ela própria, de ser vendida e, consequentemente, conhecida pelo público. No entanto, uma leitura aprofundada das obras nos permite detectar um projeto subversivo da linguagem por meio da hibridez de gêneros canônicos e marginais e uma intencionalidade crítica que não condiz com o projeto anunciado pela escritora. Utilizando-se da paródia, da ironia, da sátira, do escárnio e do grotesco, Hilst desenvolveu uma crítica latente em relação à subserviência da produção estética literária ao mercado editorial, contrariando os supostos objetivos de visibilidade e lucro. Além disso, dialogou com obras consagradas da filosofia, demonstrando suas inquietações sobre as questões existenciais. Algumas das principais fontes teóricas utilizadas para desenvolver a análise das obras foram encontradas em Georges Bataille, na discussão sobre erotismo; Mikhail Bakhtin, sobre a natureza do grotesco; Sören Aabye Kierkegaard e Emil Michel Cioran, sobre o pensamento existencialista; e Linda Hutcheon, sobre a paródia moderna.
Abstract: This thesis consisted in a study of the obscene trilogy from the writer Hilda Hilst, it is composed by the books O caderno rosa de Lori Lamby (1990), Contos de escárnio: textos grotescos (1990) and Cartas de um sedutor (1991). Hilst is the author of a vast prose and verse literally work, she has announced at the age of 60 that was the time to “the saint lifts her skirt up”, expression which was used by her to symbolize her transition from her “well-behaved” literature to the “raunchy” literature, which aims according to herself, to be sold and consequently being known by the audience. However, a deep reading of Hilst’s literally works allow us to detect a subversive language project by the usage of canonical and marginal hybrid genres and an intentionality criticism which does not fit to the previous project announced by Hilst. Using the parody, irony, satire, scorn and the grotesque, Hilst developed a latent criticism in relation to the subservience of the literally aesthetic production to the editorial market, contradicting the supposed objectives of profit and visibility. Besides all above commented Hilst has had interacted with the most enshrined philosophical literature, demonstrating her concerns about existential questions. Some of the main theoretical sources used to develop the Hilst’s literally work analysis were found in Georges Bataille about the eroticism discussion, Mikhail Bakhtin about the grotesque nature, Sören Aabye Kierkegaard and Emil Michel Cioran about the existentialist thinking and Linda Hutcheon about modern parody.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4356
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