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Título: Efeito do treinamento pliométrico em diferentes densidades sobre o desempenho do salto Enjambée
Título(s) alternativo(s): Effect of plyometric training on different work:rest ratio on the performance of Enjambée jump
Autor(es): Tagata, Bárbara Chinaglia
Orientador(es): Rodacki, Cintia de Lourdes Nahhas
Palavras-chave: Ginástica rítmica
Saltos (Esportes) - Treinanemtno
Exercícios de alongamento
Exercícios isométricos
Força muscular - Testes
Desempenho
Exercícios físicos - Aspectos fisiológicos
Aptidão física
Educação física
Rhythmic gymnastics
Jumping -Training of
Stretching exercises
Isometric exercise
Muscle strength - Testing
Performance
Exercise - Physiological aspects
Physical fitness
Physical education and training
Data do documento: 22-Mai-2019
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: TAGATA, Bárbara Chinaglia. Efeito do treinamento pliométrico em diferentes densidades sobre o desempenho do salto Enjambée. 2019. 84 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2019.
Resumo: Dentre os elementos corporais pontuados e exigidos nas séries da ginástica rítmica, o salto manifesta-se como importante elemento de dificuldade. No salto Enjambée a ginasta necessita projetar uma perna à frente e outra à trás, mostrando uma angulação mínima de 180º entre elas. Diversos tipos de exercícios podem ser utilizados para melhorar o desempenho do salto, dentre eles, destaca-se o treinamento pliométrico, que baseia-se no ciclo de alongamento-encurtamento para realização eficiente. Além disso, a organização da densidade (i.e. relação exercício-repouso) utilizada no treinamento pode também influenciar no desempenho do salto. Desta forma o presente estudo teve por objetivo determinar o efeito do treinamento pliométrico em diferentes densidades sobre o desempenho do salto Enjambée. Participaram da pesquisa 24 ginastas com idade entre 13 e 15 anos (categoria juvenil). Foram aplicados dois tipos de treinamentos , sendo que ambos tiveram a duração de 12 semanas (2 adaptação e 10 treinamento). O treinamento de baixa densidade (GEBD) foi estruturado por séries curtas, com maior frequência de pausas, já o de alta densidade (GEAD) por séries longas, com menor frequência de pausas o qual apresenta maior propensão a desencadear condições de fadiga. Mediante uma bateria de testes, a pesquisa verificou os efeitos do treinamento sobre o componente de força (pico de torque), parâmetros neuromusculares (nível e padrão de ativação muscular) e as relações com o desempenho do salto (altura e forma). Os dados foram submetidos a uma análise descritiva padrão (média e desvio-padrão) e a normalidade e homogeneidade pelo teste de Levene e Shapiro Wilk. Uma série de análises de variância ( ANOVA two way) foi aplicada, na qual observou-se as condições grupo (intervenção) e tempo (Pré-Pós) como fatores, sendo esse último tratado como medida repetida. O teste de Bonferroni foi aplicado para identificar onde as diferenças ocorreram. Para reconhecer o efeito da variável de pico de torque sobre o desempenho do salto foi aplicado um teste de correlação chi-quadrado (χ2) de Pearson entre as variáveis. Ambos os grupos tiveram aumentos significativos e semelhantes no pico de torque dos músculos flexores e extensores do quadril e joelho (efeito tempo; p <0,05). A análise não revelou mudanças significativas no nível de ativação muscular, entretanto diagnosticou-se uma tendência na sequência de ativação pós intervenção. Diferenças significativas e similares foram observadas na altura do salto vertical entre as condições Pré (GEAD; 28,40 ± 1,2cm e GEBD; 29,05 ± 1,4cm) e Pós (GEAD; 32,10 ± 2,1cm e GEBD; 32,65 ± 1,8cm) para ambos os grupos. Em relação ao desempenho, não houve diferença no ângulo entre os segmentos, entretanto ambos os grupos tiveram aumentos significativos e semelhantes no deslocamento vertical da crista ilíaca pós treino (efeito tempo; p <0,05). Os achados mostraram a efetividade do treinamento pliométrico, em ambas as condições nos ganhos de força isométrica, altura dos saltos vertical e Enjambeé, além da relação entre a força dos músculos flexores e extensores do quadril no desempenho técnico do salto. Encontrou-se maiores níveis de ativação nos músculos RF e VM direito e BF esquerdo, além da ativação do GE durante toda execução do salto.
Abstract: Among the body elements punctuated and required in the rhythmic gymnastics series, the jump manifests itself as an important element of difficulty. In Enjambée jump the gymnast needs to project one leg in front and one in the back, showing a minimum angle of 180º between them. Several types of exercises can be used to improve the performance of the jump, among them, the plyometric training, which is based on the stretching-shortening cycle for efficient performance, stands out. In addition, the organization of the density (i.e. exercise-rest relationship) used in training may also influence the performance of the jump. In this way, the present study aimed to determine the effect of physical training in different densities on the performance of the Enjambée jump. The study included 24 gymnasts aged 13 to 15 years (juvenile category). Two types of training were applied, both of which lasted for 12 weeks (2 adaptation and 10 training). The low density training (GEBD) was structured by short series, with more frequency of pauses, and the high density training (GEAD) by long series, with less frequency of pauses, which presents a greater propensity to trigger fatigue conditions. Using a battery of tests, the research verified the effects of training on the strength component (peak torque), neuromuscular parameters (level and pattern of muscle activation) and the relationship with jump performance (height and shape). The data were submitted to a standard descriptive analysis (mean and standard deviation) and normality and homogeneity by the Levene and Shapiro Wilk test. A series of analyzes of variance (ANOVA two way) was applied, in which the conditions group (intervention) and time (Pre-Post) were observed as factors, the latter being treated as a repeated measure. The Bonferroni test was applied to identify where the differences occurred. A Pearson chi-square (χ2) correlation test was applied to determine the effect of the peak torque variable on jump performance. Both groups had significant and similar increases in peak torque of the hip and knee flexor and extensor muscles (time effect; p <0.05). The analysis revealed no significant changes in the level of muscle activation, however a trend was detected in the post-intervention activation sequence. Significant and similar differences were observed at the height of the vertical jump between the Pre (GEAD, 28.40 ± 1.2cm and GEBD, 29.05 ± 1.4cm) and Post (GEAD, 32.10 ± 2.1cm and GEBD ; 32.65 ± 1.8 cm) for both groups. Regarding performance, there was no difference in the angle between the segments, however, both groups had significant and similar increases in the vertical displacement of the pos training iliac crest (time effect, p <0.05). The findings showed the effectiveness of the plyometric training, in both conditions in isometric strength gains, height of vertical jumps and Enjambeé, as well as the relationship between the strength of the flexors and extensors of the hip in the technical performance of the jump. Greater levels of activation were found in the RF and right and left BF muscles, in addition to the activation of the SG during the entire jump.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4250
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