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Título: Respostas psicofisiológicas em diferentes comandos de esforço durante caminhada em idosas
Título(s) alternativo(s): Psychophysiological responses in different exercise commands during walking in the elderly
Autor(es): Peres, André Luís
Orientador(es): Mocellin, Maressa Priscila Krause
Palavras-chave: Idosas - Treinamento físico - Avaliação
Caminhada (Esporte) - Avaliação de riscos de saúde
Exercícios aeróbicos - Avaliação de riscos de saúde
Educação física para mulheres
Exercícios físicos para mulheres
Aptidão física em mulheres
Older women - Physical training - Evaluation
Walking (Sports) - Health risk assessment
Aerobic exercises - Health risk assessment
Physical education for women
Exercise for women
Aptidão física em mulheres
Data do documento: 18-Dez-2018
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: PERES, André Luís. Respostas psicofisiológicas em diferentes comandos de esforço durante caminhada em idosas. 2018. 69 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2019.
Resumo: Apesar da caminhada ser considerada um gesto simples e recomendado como estratégia benéfica para população idosa, ainda são escassos estudos que demonstrem a capacidade cognitiva de discriminar diferentes instruções do exercício a fim de atingir a intensidade alvo de treinamento que garantam benefícios a saúde física e mental. Objetivo: comparar respostas psicofisiológicas e velocidade de caminhada entre condições espontâneas, autosselecionadas e prescritas em mulheres idosas. Métodos: Dezesseis mulheres idosas ativas participaram desta investigação (66,9±5,0 anos). O estudo consistiu de seis sessões experimentais de 20 minutos de caminhada, sendo: 1. espontânea (E), na qual as idosas realizaram a caminhada em velocidade habitual, desconhecendo que os dados da pesquisa estavam sendo coletados; 2. autosselecionada (AS), na qual as participantes foram instruídas a caminhar em “intensidade preferida/selecionada”, e a sua reprodução (AR); e 3. prescrita em que as idosas foram caminhar com esforço fácil (EF), moderado (EM) e difícil (ED); as três últimas três sessões foram contrabalançadas. Avaliação psicofisiológica (escala OMNI de Percepção Subjetiva do Esforço e valência afetiva - Escala de Sensação) e a frequência cardíaca (FC) foram medidas imediatamente após o exercício, e a distância foi registrada para calcular a velocidade de caminhada. A descrição dos dados é apresentada através da média e desvio padrão. Uma ANOVA one-way examinou as diferenças entre as condições e post-hoc Tukey foi usado para localizar as diferenças (p<0,05). Resultados: A velocidade média de caminhada não diferiu significativamente entre condições E (1,42±0,15 m/s), AS-AR (1,43±0,12 m/s e 1,43±0,10 m/s, respectivamente) e EM (1,40±0,07 m/s). Diferenças significativas foram encontradas entre a condição de esforços prescritos (EF: 1,14±0,10 m/s; EM: 1,40±0,07 m/s; ED: 1,61± 0,06m/s). A FC não diferiu significativamente entre as condições E (130,5±14,5 bpm), de AS-AR (136,2±7,8 bpm e 138,9±6,1 bpm, respectivamente) e de EM (138,6±5,1 bpm). Diferenças significativas foram encontradas entre as condições de esforços prescritos à medida em que as idosas foram submetidas a condições de esforço aumentado. A intensidade relativa do exercício, calculada pela %FCres, não diferiu entre condições E (66±16,2%), AS-AR (73,5±12,1% e 76,4±10,5%, respectivamente) e EM (74,5±6,4%). Diferenças significativas foram encontradas apenas entre o EF e EM, versus ED (85,1±7,9%). A PSE diferiu entre as condições E (6,2±1,7), de AS-AR (6,2±0,9 e 6,5±0,8, respectivamente) e EM (6,1±0,8). Diferenças significativas foram encontradas apenas entre a condição de esforços prescritos (EF: 4,3±0,7; EM: 6,1±0,8; ED: 8,4±0,5). A valência afetiva permaneceu estável e positiva/prazerosa independente da condição experimental, ou seja, da intensidade do exercício realizado (variação entre 4 e 5). Conclusão: mulheres idosas ativas foram capazes de discriminar diferentes comandos prescritos em uma sessão de exercício visando o esforço físico fácil, moderado e difícil. As intensidades espontâneas e autosselecionadas provocaram velocidades de caminhada semelhantes às da sessão prescrita com esforço moderado. Estratégias de saúde pública podem usar essas instruções simples de esforço para a prescrição de exercícios de intensidade moderada e fornecer benefícios para a saúde e sentimentos prazerosos o que, por sua vez, pode melhorar a adesão aos programas de exercícios.
Abstract: Walking is considered a simple exercise and recommended as a beneficial strategy for the elderly population, there are still few studies that demonstrate the cognitive ability to discriminate different instructions of the exercise in order to reach the target intensity of training that guarantee benefits to physical and mental health. Objective: to compare psychophysiological responses and walking speed between spontaneous, selfselected and prescribed conditions in elderly women. Methods: Sixteen active elderly women participated in this study (66.9 ± 5.0 years). The study consisted of six 20- minute experimental sessions: 1. spontaneous (S), in which the elderly women walked at their usual speed, unaware that the research data were being collected; 2. selfselected (SS), in which participants were instructed to walk at "preferred / selected intensity", and their reproduction (SR); and 3. prescribed in which the elderly women were walking with easy effort (EE), moderate (ME) and difficult (DE); the last three three sessions were counterbalanced. Psychophysiological assessment (OMNI of Subjective Effort Perception and affective valence - Feeling Scale) and heart rate (HR) were measured immediately after exercise, and distance was recorded to calculate walking speed. The data description is presented through the mean and standard deviation. A one-way ANOVA examined differences between conditions and post-hoc Tukey was used to locate the differences (p <0.05). Results: Mean walking speed did not differ significantly between S (1.42±0.15 m/s), SS-SR (1.43±0.12 m/s) and ME (1.40±0,07 m/s). Significant differences were found between the condition of prescribed stress (EE: 1.14 ± 0.10 m/s, ME: 1.40±0.07 m/s, DE: 1.61±0.06 m/s). HR did not differ significantly between S, SS-SR and ME conditions (130.5±14.5 bpm, 136.2±7.8 bpm, 138.9±6.1 bpm and 138.6±5,1 bpm, respectively). Significant differences were found between the stress conditions prescribed as the elderly underwent conditions of increased effort. The relative intensity of the exercise, calculated by% FCres, did not differ between S (66±16.2%), SS-SR (73.5±12.1% and 76.4±10.5%, respectively) and ME (74.5±6.4%). Significant differences were found only between EE and ME, versus DE (85.1±7.9%). PSE differed between conditions S (6.2±1.7), SS-SR (6.2±0.9 and 6.5±0.8, respectively) and ME (6.1±0.8). Significant differences were found only between the condition of prescribed efforts (EE: 4.3±0.7, ME: 6.1±0.8, DE: 8.4±0.5). The affective valence remained stable and positive / pleasurable regardless of the experimental condition, that is, the intensity of exercise performed (variation between 4 and 5). Conclusion: Active elderly women were able to discriminate different commands prescribed in an exercise session aiming at easy, moderate and difficult physical exertion. Spontaneous and self-selected intensities caused walking velocities similar to those of the prescribed session with moderate effort. Public health strategies can use these simple effort instructions for prescribing moderate-intensity exercises and provide health benefits and pleasurable feelings which in turn can improve adherence to exercise programs.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4164
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