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Título: Organizações não convencionais: um estudo comparativo de casos
Título(s) alternativo(s): Unconventional organizations: a comparative study of cases
Autor(es): Adversi, Laira Gonçalves
Orientador(es): Seifert Junior, Rene Eugenio
Palavras-chave: Associações sem fins lucrativos
Organizações não-governamentais - Administração
Associações comunitárias
Administração de empresas - Aspectos morais e éticos
Administração de empresas - Aspectos sociais
Desenvolvimento organizacional
Concorrência
Administração
Nonprofit organizations
Non-governmental organizations - Administration
Citizen's associations
Industrial management - Moral and ethical aspects
Industrial management - Social aspects
Organizational change
Competition
Management
Data do documento: 1-Ago-2018
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: ADVERSI, Laira Gonçalves. Organizações não convencionais: um estudo comparativo de casos. 2018. 173 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2018.
Resumo: As contradições e problemas do modelo organizacional dominante na modernidade são proeminentemente perceptíveis em dimensões humanas e ambientais. Nesse cenário, chamam à atenção, as organizações que buscam por alternativas ao modo dominante. Assim, com intuito de contribuir com o melhor reconhecimento de modos organizacionais que estabelecem distinção e contraposição ao modo dominante organizacional e, tendo em vista, melhor entender modos alternativos ao paradigma vigente, este estudo teve como objetivo compreender duas organizações que experimentam práticas organizativas distintas do modo dominante de organizar: a Organização Comunitária e a Organização Coletiva. A metodologia utilizada foi o estudo qualitativo comparativo de casos, em que, primeiro descreveu-se as duas organizações investigadas, destacando suas características, perfis dos integrantes e modos de organizar. Segundo, comparou-se as duas organizações, destacando suas principais diferenças e semelhanças. Por último, comparou-se as organizações pesquisadas em relação ao modelo organizacional dominante. Para isso, foram estabelecidas duas bases de comparação 1) modo de organizar e, 2) premissas que orientam o modelo dominante: mercado, crescimento econômico e dimensão técnica. O presente estudo constatou que, quanto ao modo de organizar, as organizações investigadas apresentaram algumas práticas que as publicações brasileiras consideram alternativas ao modelo dominante, porém, essas práticas mostraram-se acompanhadas das mesmas contradições que caracterizam as organizações dominantes. Quanto ao alinhamento, ou não, às premissas que orientam o modelo dominante, a Organizacão Comunitária apresentou limites às premissas do modelo dominante. A Organizacão Coletiva, em nível organizacional, não apresentou questionamento às premissas do modo dominante. Porém, em nível individual, alguns de seus integrantes, de forma indireta demonstraram impor limites intencionais ao crescimento econômico individual, em troca de qualidade de vida e bem viver. Além disso, o aparente limite que essa organização impõe à dimensão técnica, pode configurar-se como uma forma de adoção de uma das estratégias competitivas diferenciação no mercado.
Abstract: The contradictions and problems of the dominant organizational model in modernity are prominently perceptible in human and environmental dimensions. In this scenario, attention is drawn to organizations that seek alternatives to the dominant mode. Thus, in order to contribute to the better understanding of organizational modes that distinguish and contrast the dominant organizational mode and, with a view to better understand alternative ways to the current paradigm, this study aimed to understand two organizations that experience organizational practices distinct from the dominant way of organizing: the Community Organization and the Collective Organization. The methodology used was the comparative qualitative study of cases, in which the two organizations were described, highlighting their characteristics, profiles of the members and ways of organizing. Second, the two organizations were compared to each other, highlighting major differences and similarities. Finally, the two organizations were compared to the dominant organizational model. To do so, two bases of comparison were established: 1) the mode of organization and 2) the alignment to the premises that guide the dominant mode of organization, i.e. market orientation, economic growth and technical efficiency. The findings point out that, regarding the mode of organizing, the organizations investigated presented some practices that the specialized literature consider alternatives to the dominant mode of organization. However, it also indicates that these practices are followed by the same contradictions that characterize the dominant bureaucratic mode of organization. Regarding the alignment or not with the premises that guide the dominant model, the Community Organization established intentional limits to the premises of the dominant model. The Collective Organization, at an organizational level, did not question the premises of the dominant mode. However, at the individual level, some of its members indirectly demonstrated that they imposed intentional limits on individual economic growth, in exchange for quality of life and well-being. Ultimately, the apparent limit that the Collective Organization imposes on the technical efficiency seems to work as the adoption of a positioning strategy of market differentiation.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3424
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