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Título: Uso da lignina recuperada como coagulante no tratamento de efluente
Título(s) alternativo(s): Use of ligin recovered as a coagulante in effluent treatment
Autor(es): Gabiatti, Cristhian de Lemos
Orientador(es): Pokrywiecki, Ticiane Sauer
Palavras-chave: Resíduos industriais
Águas residuais - Purificação
Lignina
Factory and trade waste
Lignin
Sewage - Purification
Data do documento: 12-Dez-2022
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Francisco Beltrao
Citação: GABIATTI, Cristhian de Lemos. Uso da lignina recuperada como coagulante no tratamento de efluente. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Química) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Francisco Beltrão, 2022.
Resumo: As técnicas de tratamento de água residual vêm sendo aprimoradas buscando viabilidade, eficiência e sustentabilidade. Decorrendo dessa concepção, é oportuna a utilização e recuperação de um biopolímero orgânico coagulante do resíduo de uma indústria de papel e celulose, e de que a utilização desse recuperado apresente capacidade de coagulação no processo de tratamento de efluentes. É possível a introdução do coagulante orgânico com o intuito da diminuição do coagulante inorgânico a base de metal, pois a utilização do sulfato de alumínio acarreta em um resíduo que é depositado no organismo humano, que corrobora com a doença de Alzheimer. Este é um trabalho que possuiu o objetivo de recuperar a lignina do licor negro, avaliar os resultados obtidos da recuperação da lignina, de comparar a ecotoxicidade pós tratamento da lignina e do sulfato de alumínio, sendo agentes coagulantes e para definir a melhor dosagem para o coagulante orgânico estudado. Os experimentos foram realizados no aparelho Jar-Test, utilizando os tempos de agitação e sedimentação estabelecidos na literatura para esse processo, sendo que amostra de efluente bruto foi tratado com as dosagens de 8, 12 e 16 mL de coagulante, e com o pH definido para cada coagulante. Os resultados para a recuperação da lignina foram de 2,8 g para cada 5 mL de amostra de licor negro, com ensaio de termoanálise por gravimetria (TGA) para comprovação de que o material recuperado dispunha de lignina. A efetividade da lignina recuperada no ensaio de Jar-Test apresentou resultados importantes, com redução de turbidez, cor verdadeira, demanda química de oxigênio e demanda bioquímica de oxigênio, atingindo percentualmente 96,9, 98,6, 96,9 e 99,7, respectivamente. Junto a essa redução, a lignina não apresentou característica tóxica ao organismo vivo estudado, a Artemia salina L., sendo que o sulfato de alumínio demostrou ser tóxico para o mesmo bioindicador.
Abstract: Residual water treatment techniques have been improved in search of viability, efficiency and sustainability. Based on this conception, it is opportune to use and recover an organic coagulant biopolymer from the residue of a paper and cellulose industry, and that the use of this recovered material presented coagulation capacity in the effluent treatment process. It is possible to introduce the organic coagulant in order to reduce the inorganic coagulant based on metal, since the use of aluminum sulfate results in a residue that is deposited in the human body, which corroborates with Alzheimer's disease. This is a work that had the objective of recovering lignin from black liquor, evaluating the results obtained from lignin recovery, comparing the post-treatment ecotoxicity of lignin and aluminum sulfate, being coagulating agents, and to define the best dosage for the observed organic coagulant. The experiments were carried out in the Jar-Test device, using the inspiration and sedimentation times found in the literature for this process, and the raw effluent sample was treated with dosages of 8, 12 and 16 mL of coagulant, and with the defined pH for each coagulant. The results for the recovery of lignin were 2.8 g for each 5 mL of black liquor sample, with thermoanalysis test by gravimetry (TGA) to prove that the recovered material had lignin. The evolution of the lignin recovered in the Jar-Test test showed important results, with a reduction in turbidity, true color, chemical oxygen demand and biochemical oxygen demand, reaching percentages of 96,9, 98,6, 96,9 and 99,7, respectively. Along with this reduction, lignin did not present a toxic characteristic to the living organism studied, Artemia salina L., and aluminum sulfate proved to be toxic to the same bioindicator.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30831
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