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Título: Tratamento de água residuária sintética contendo furosemida via eletrocoagulação
Título(s) alternativo(s): Treatment of synthetic wastewater containing furosemide via electrocoagulation
Autor(es): Yoshino, Leonardo Mitsuo
Orientador(es): Theodoro, Paulo Sergio
Palavras-chave: Águas residuais - Purificação
Eletrocoagulação
Medicamentos
Sewage - Purification
Electrocoagulation
Drugs
Data do documento: 23-Jun-2022
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Londrina
Citação: YOSHINO, Leonardo Mitsuo. Tratamento de água residuária sintética contendo furosemida via eletrocoagulação. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Ambiental) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Londrina, 2022.
Resumo: É inevitável que o ser humano deixe seus rastros, e nesse trabalho foi avaliado a contaminação de emergentes antropogênica do meio fármaco, sendo o poluente a furosemida. O contaminante emergente furosemida chega na natureza principalmente pelo descarte de efluentes das indústrias farmacêuticas e pelo esgoto. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi analisar a remoção da contaminante emergente furosemida de uma água sintética, por meio do método de eletrocoagulação, utilizando quatro eletrodos de alumínio. Nele, ocorre a oxidação dos eletrodos como consequência da aplicação de uma corrente externa no sistema, contribuindo para que haja a coagulação do contaminante. Como objetivo do estudo, está a avaliar a eficiência do método de eletrocoagulação na remoção da furosemida das amostras de água contaminada, e ainda, avaliar os resultados obtidos em relação ao custo de operação. Foram realizados experimentos com 36 ensaios, sendo 18 submetidos à tensão de 5 Volts e 18 ensaios à 11 Volts. Ambos os agrupamentos estão dispostos com ensaios de três diferentes concentrações de furosemida: 0,1 mg/mL, 0,2 mg/mL e 0,3 mg/mL. Também foram submetidos à três diferentes tempos de eletrocoagulação: 10, 20 e 30 minutos. Pode-se observar que não houve diferença significativa de remoção do contaminante entre as duas tensões empregadas, porém, a concentração inicial da amostra contaminada e o tempo de eletrocoagulação foram as variáveis que demonstraram maior importância no processo. A maior porcentagem de remoção da furosemida nos ensaios submetidos à 5 Volts foi de 58,77% (valor alcançado por quatro ensaios) nos tempos totais de 10, 20 e 30 minutos em uma concentração inicial de 0,3 mg/mL de furosemida. Já nos ensaios de 11 Volts a melhor eficiência de remoção foi de 60,26%, sendo 30 minutos tempo de eletrocoagulação utilizado em um ensaio com concentração inicial de 0,3 mg/L. Como o esperado, o maior desgaste do eletrodo foi alcançado pelos ensaios submetidos à 11 Volts, e em relação ao custo de operação, o ensaio de o maior custo foi de 2,09 R$/m3. Já para os ensaios submetidos à 5 Volts, o maior custo foi de 0,73 R$/m3. Os resultados do estudo indicaram uma remoção significativa de furosemida, mas para beirar a totalidade de remoção, é recomendado a adição de outros métodos de tratamento da água residuária.
Abstract: Nature plays a fundamental role in the balance of the Earth. It is inevitable that human beings leave their traces, and in this work the contamination of anthropogenic emerging from the drug environment was evaluated, the pollutant being furosemide. The emerging contaminant furosemide arrives in nature mainly through the disposal of effluents from pharmaceutical industries and through sewage. Thus, the objective of this work was to analyze the removal of the emerging contaminant furosemide from a synthetic water, through the electrocoagulation method, using four aluminum electrodes. In it, oxidation of the electrodes occurs as a result of the application of an external current in the system, contributing to the coagulation of the contaminant. The objective of the study is to evaluate the efficiency of the electrocoagulation method in the removal of furosemide from contaminated water samples, and also to evaluate the results obtained in relation to the cost of operation. Experiments were carried out with 36 tests, 18 of which were subjected to a voltage of 5 Volts and 18 tests to 11 Volts. Both groups are arranged with assays of three different concentrations of furosemide: 0.1 mg/mL, 0.2 mg/mL and 0.3 mg/mL. They were also submitted to three different times of electrocoagulation: 10, 20 and 30 minutes. It can be observed that there was no significant difference in contaminant removal between the two voltages used, however, the initial concentration of the contaminated sample and the electrocoagulation time were the variables that showed greater importance in the process. The highest percentage of furosemide removal in the tests submitted to 5 Volts was 58.77% (value achieved by four tests) at 10, 20 and 30 minutes in an initial concentration of 0.3 mg/mL of furosemide. In the 11 Volt assays, the best removal efficiency was 60.26%, with 30 minutes of electrocoagulation time used in an assay with an initial concentration of 0.3 mg/mL. As expected, the highest electrode wear was achieved by the tests submitted to 11 Volts, and in relation to the operating cost, the highest cost test was 2.09 R$/m3. As for the tests submitted to 5 Volts, the highest cost was 0.73 R$/m3. The results of the study indicated a significant removal of furosemide, but to border the total removal, the addition of other wastewater treatment methods is recommended.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29537
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