Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27990
Título: Avaliação de protocolo de reconciliação medicamentosa farmacêutica na admissão de paciente internado
Título(s) alternativo(s): Evaluation of a pharmaceutical drug reconciliation protocol in the admission of hospitalized patientes
Autor(es): Benke, Greyzel Emilia Casella Alice
Orientador(es): Sato, Gilson Yukio
Palavras-chave: Protocolos médicos
Pacientes - Medidas de segurança
Erros de medicação
Medicamentos - Utilização
Medicamentos - Prescrição
Medical protocols
Patients - Safety measures
Medication errors
Drug utilization
Drugs - Prescribing
Data do documento: 13-Ago-2021
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: BENKE, Greyzel Emilia Casella Alice. Avaliação de protocolo de reconciliação medicamentosa farmacêutica na admissão de paciente internado. 2021. Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2021.
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de um protocolo institucional, intitulado Protocolo de Prescrição Farmacêutica Processo de Reconciliação Medicamentosa em um hospital de Curitiba, Paraná. O protocolo foi implantado em novembro de 2017 e tinha o objetivo de melhorar o processo de Reconciliação de Medicamentos (RM) que já existia naquele hospital e era realizado na admissão, na transferência entre níveis assistenciais e na alta do paciente; tinha a participação do enfermeiro que coleta as primeiras informações de uso contínuo de medicamentos, do médico que levava em consideração as informações coletadas pelo enfermeiro para a confecção da prescrição médica, do farmacêutico que fazia a análise da lista de medicamentos de uso contínuo com a prescrição médica e validava os medicamentos trazidos ao hospital e do próprio paciente ou familiar que informavam os medicamentos que o paciente usava antes da internação e se haviam trazido esses medicamentos ao hospital. O protocolo permitiu que o farmacêutico ajustasse a prescrição medicamentosa. Quando o farmacêutico encontrava discrepâncias na análise da lista com a prescrição médica, ele fazia a intervenção farmacêutica junto ao médico; ele discutia com o médico a necessidade ou não da continuidade dos medicamentos da lista durante o internamento. Quando o médico concordava com a intervenção do farmacêutico e não estava mais no hospital, o médico autorizava o farmacêutico a ajustar a prescrição medicamentosa. Esse ajuste era chamado de Prescrição Farmacêutica (PF). Para analisar a efetividade do protocolo, foram analisados os seguintes dados da RM de admissão: número de intervenções farmacêuticas e números de Adesão (ajuste da prescrição) e Não Adesão (quando o ajuste da prescrição não acontecia). Esses dados foram coletados no período de junho de 2017 a junho de 2018. Observou-se que antes da implantação do protocolo, a média de Adesão era de 25,8% e a de Não Adesão de 74,2%. Após a implantação do protocolo a média da Adesão foi de 69,3% e a de Não Adesão de 30,7%. Os resultados encontrados demonstram o aumento da correção das prescrições no processo de RM, o que tornaria mais segura a terapia medicamentosa do paciente internado.
Abstract: The aim of this study was to evaluate the effects of an institutional protocol, entitled Pharmaceutical Prescription Protocol – Drug Reconciliation Process in a hospital in Curitiba, Paraná. The protocol was implemented in November 2017 and had the objective of improving the Medication Reconciliation (MR) process that already existed in that hospital and was carried out on admission, on transfer between care levels and on patient discharge; there was the participation of the nurse who collects the first information on continuous use of medications, the physician who took into account the information collected by the nurse for the preparation of the medical prescription, the pharmacist who analyzed the list of continuous use medications with the prescription physician and validated the medicines brought to the hospital and the patient or family member who informed the medicines that the patient was using before hospitalization and whether they had brought these medicines to the hospital. The protocol allowed the pharmacist to adjust the medication prescription. When the pharmacist found discrepancies in the analysis of the list with the medical prescription, he made the pharmaceutical intervention with the physician; he discussed with the doctor the need or not to continue the medications on the list during hospitalization. When the physician agreed with the pharmacist’s intervention and was no longer in the hospital, the physician authorized the pharmacist to adjust the medication prescription. This adjustment was called Pharmaceutical Prescription (PF). To analyze the effectiveness of the protocol, the following data from the admission MRI were analyzed: number of pharmaceutical interventions and numbers of Adherence (prescription adjustment) and Non-Adherence (when prescription adjustment did not occur). These data were collected from June 2017 to June 2018. It was observed that before the implementation of the protocol, the average for Adhesion was 25.8% and for Non-Adherence of 74.2%. After implementation of the protocol, the average for Adhesion was 69.3% and for Non-Adherence, 30.7%. The results found demonstrate an increase in the correction of prescriptions in the MRI process, which would make drug therapy for hospitalized patients safer.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27990
Aparece nas coleções:CT - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
protocoloreconciliacaomedicamentosafarmaceutica.pdf3,01 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons