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Título: Comportamento mecânico da coluna vertebral durante uma corrida de longa distância
Título(s) alternativo(s): Mechanical behavior of the spine during a long distance run
Autor(es): Silva, Gyan Gomes da
Orientador(es): Rodacki, Cintia de Lourdes Nahhas
Palavras-chave: Coluna vertebral
Disco intervertebral
Músculos - Fadiga
Corridas de longa distância (Atletismo)
Spine
Intervetebral disk
Muscles - Fatigue
Long-distance running
Data do documento: 23-Abr-2021
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: SILVA, Gyan Gomes da. Comportamento mecânico da coluna vertebral durante uma corrida de longa distância. 2021. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2021.
Resumo: A descrição do comportamento mecânico da coluna vertebral durante uma corrida de longa distância pode auxiliar na periodização das cargas de treino e na prevenção de lesões relacionadas a coluna lombar, tendo como base as consequências do estresse mecânico imposto na coluna durante a corrida. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi descrever o comportamento mecânico da coluna vertebral durante uma corrida de longa distância. Foi quantificada a variação da estatura, o pico de torque dos músculos flexores e extensores do tronco e o nível de ativação neuromuscular dos músculos reto abdominal superior ­ RAS, reto abdominal inferior ­ RAI, oblíquo externo ­ OE, longuíssimo – LON e iliocostal ­ ILIOC. Participaram desta pesquisa 17 corredores, do sexo masculino com idade de 38,4 anos ± 7,3 anos, índice de massa corporal ­ IMC de 22,8 ± 2,2, tempo de prática de 10,8 anos ± 6,1 anos. Houve redução da estatura ao longo da corrida, sendo significativa (p < 0,05), nas comparações entre os testes realizados no início vs 14, 21, e 28 km, 7 km vs 21 e 28 km e 14 km vs 28 km. O pico de torque ­ PT dos músculos flexores do tronco apresentou redução significativa (p < 0,05) nas comparações entre os testes realizados no início vs 7, 14, 21 e 28 km e 7 km vs 21 e 28 km, diferente do PT dos músculos extensores do tronco, onde houve redução significativa (p < 0,05) apenas entre as comparações realizadas entre o início vs 21 e 28 km. Referente ao comportamento eletromiográfico, os músculos RAS e RAI revelaram reduções significativas (p < 0,05) apenas entre o início x 28 km, o músculo OE entre início vs 21 e 28 km e entre 7 km vs 28 km, o músculo LON entre início vs 21 e 28 km, e 7 km vs 21 e 28 km e o músculo ILIOC entre início vs 14, 21 e 28 km e entre 7 km vs 28 km. Conclui­se que ao longo de 28 km de corrida, as variáveis responsáveis pela sustentação de sobrecarga da coluna vertebral foram impactadas de forma significativa, e o presente estudo possibilitou identificar os momentos críticos onde isso ocorreu.
Abstract: The description of the mechanical behavior of the spine during a long distance run can assist in the periodization of training loads and in the prevention of injuries related to the lumbar spine, based on the consequences of the mechanical stress imposed on the spine during the run. Thus, the objective of the present work was to describe the mechanical behavior of the spine during a long distance run. Height variation, peak torque of the flexor and extensor muscles of the trunk and the level of neuromuscular activation of the upper abdominais rectus ­ URA, lower abdominis rectus ­ LAR, external oblique ­ EO, longissimus ­ LON and iliocostalis ­ ILIOC were quantified. Seventeen male runners participated in this research, aged 38.4 years ± 7.3 years, body mass index ­ BMI of 22.8 ± 2.2, practice time of 10.8 years ± 6.1 years . There was a reduction in height throughout the race, being significant (p < 0.05), in the comparisons between the tests performed at the beginning vs 14, 21, and 28 km, 7 km vs 21 and 28 km and 14 km vs 28 km. The peak torque ­ PT of the trunk flexor muscles showed a significant reduction (p < 0.05) in the comparisons between the tests performed at the beginning vs 7, 14, 21 and 28 km and 7 km vs 21 and 28 km, different from the PT of the trunk extensor muscles, where there was a significant reduction (p < 0.05) only between comparisons between the beginning vs 21 and 28 km. Regarding the electromyographic behavior, the UAR and LAR muscles showed significant reductions (p <0.05) only between the beginning x 28 km, the EO muscle between beginning vs 21 and 28 km and between 7 km vs 28 km, the LON muscle between beginning vs 21 and 28 km, and 7 km vs 21 and 28 km and the ILIOC muscle between beginning vs 14, 21 and 28 km and between 7 km vs 28 km. It is concluded that over 28 km of running, the variables responsible for sustaining overload of the spine were significantly impacted, and the present study made it possible to identify the critical moments where this occurred.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25384
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