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Título: Leguminosa e/ou suplementação energética como alternativa de melhoria no perfil de ácidos graxos da carne de novilhos
Título(s) alternativo(s): Legumes and/or energy supplementation as improvement in alternative fatty acid profile of beef steers
Autor(es): Vieira, Talita Cristina Taffarel
Orientador(es): Menezes, Luis Fernando Glasenapp de
Palavras-chave: Novilhos
Suplementos dietéticos
Ácidos graxos
Heifers
Dietary supplements
Fatty acids
Data do documento: 26-Fev-2016
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Dois Vizinhos
Citação: VIEIRA, Talita Cristina Taffarel. Leguminosa e/ou suplementação energética como alternativa de melhoria no perfil de ácidos graxos da carne de novilhos. 2016. 103 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2016.
Resumo: Dois experimentos foram conduzidos, com o objetivo de avaliar o efeito da suplementação, associada ou não, ao consórcio de leguminosas, no perfil de ácidos graxos da carne de novilhos terminados em pastagem de inverno. Os estudos foram conduzidos na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Campus Dois Vizinhos-PR. No primeiro experimento foram comparados os tratamentos: pastagem de aveia branca (Avena sativa L.) (AV), aveia + ervilhaca (Vica sativa) (AV+LEG) e aveia + suplementação energética, com base de milho triturado na proporção de 1% do peso vivo (AV+SUP). Nesse experimento, foram utilizados 18 novilhos machos, castrados, 1/4 Marchigiana, 1/4 Aberdeen Angus, 1/2 Nelore, com peso médio inicial de 360 kg e 19 meses de idade. Os animais apresentaram ao abate 2,39 mm de espessura de gordura e peso médio de 412,78 kg. Novilhos suplementados apresentaram maior teor de lipídios no músculo longissimus dorsi e gordura intramuscular mais saturada. Os animais terminados com aveia e suplementação energética apresentaram carnes com maior teor de ácidos graxos monoinsaturados e não houve efeito da dieta sobre o total de ácidos graxos poliinsaturados. Os animais que receberam ervilhaca na pastagem apresentaram carne com menor teor de ácido linoléico conjugado (CLA) que os demais. A utilização de pastagens nas dietas de ambos os tratamentos proporcionou relação n-6:n-3 mais benéfica e carne com gordura intramuscular mais benéfica. No segundo experimento, utilizaram-se 18 novilhos da raça Nelore, castrados, com vacina imunológica 30 dias antes do início do experimento, com peso de abate de 472,55 kg e 26 meses de idade. Sendo 8 animais alimentados com aveia + azevém + suplementação (AS); 8 animais alimentados com aveia + azevém + ervilhaca (AE) e 8 animais alimentados com aveia + azevém + ervilhaca + suplementação (AES). O período de pastejo foi de 100 dias. Os resultados apontam que a quantidade de ácidos graxos mirístico (C14:0), palmítico (C16:0) e esteárico (C18:0) não foram afetados (P>0,05) pelo tipo de dieta fornecida aos animais. Na análise de contraste, os animais alimentados com gramíneas apresentam maior teor do ácido graxo láurico (C12:0). Já os teores totais de ácido oleico representaram 80% e não se diferiram entre os tratamentos. Bovinos alimentados com AES apresentaram maiores (P<0,05) concentrações do ácido pentadecanóico. Os ácidos graxos poli-insaturados não se distinguiram nos tratamentos, com exceção do CLA que tiveram maiores teores na alimentação de AE. Houve variação de CLA para as dietas utilizando-se de leguminosas, com menores concentrações. Não houve efeito da dieta sobre o total de AGPI. Não houve variação entre os tratamentos para efeito da dieta na soma de n-6 e n-3, bem como, para relação n-6:n-3 na gordura intramuscular. O tratamento com milho apresentou maior relação n-6:n-3. No primeiro experimento com base de dieta em n:6:n-3, verificou-se que a carne ultrapassou o limite de 4 para a máxima relação n-6:n-3, o que a torna imprópria para o consumo humano. Já no segundo experimento, dispondo a leguminosa como principal alimento da dieta, verificou-se melhor qualidade para o consumo humano, para com a relação n-6:n-3, ainda que este tratamento demonstrou carne abaixo do limite de 4.
Abstract: Two experiments were conducted with the objective of evaluate the effect of supplementation associated or not, the consortium of legumes in the fatty acid profile of beef steers finished in winter pasture acid profile. This study was conducted at the Federal Technological University of Paraná - UTFPR, Campus Dois Vizinhos-PR. In the first experiment compared the treatments: fed on pasture white oat (Avena sativa L) (AV); oat+vetch (Vica sativa) (AV+LEG) and oat+ supplementation energetic, with ground corn base in the proportion of 1% of body weight (AV+SUP). Were used, in the first experiment, 18 steers, male, castrated, 1/4 Marchigiana, 1/4 Aberdeen Angus, 1/2 Nelore, with average initial weight of 360 kg and 19 months old. The slaughter was established with an average of 2.39 mm of fat in animals. Steers present a greater lipid content in the longissimus dorsi muscle and more saturated intramuscular fat. The animals finished with oats and energy supplementation presented meats with higher content of monounsaturated fatty acids and there was no effect of diet on total polyunsaturated fatty acids. Animals fed only with oats, and oat with energy supplementation, presented meat more conjugated linoleic acid content (CLA). The termination on pastures afforded ratio omega-6/omega-3 most beneficial and meat more beneficial intramuscular fat. In the second experiment, were used 24 steers Nelore, castrated, with immune vaccine 30 days before starting the experiment, with slaughter weight of 472.55 kg and 26 months old. Being, 8 animals fed with pat + ryegrass + supplementation (AS); 8 animals fed with oat + ryegrass + vetch (AE); and 8 animals fed with oat + vetch + ryegrass + supplementation (AES). The experiment lasted 100 days. Results point out that levels of myristic fatty acids (C14:0), palmitic (C16:0), and stearic (C18:0) were not affected (P>0,05) by the diet type fed to the animals. In contrast analysis, the animals fed on grasses present a greater content of lauric fatty acid (C12:0). Already the total contents of oleic acid represent 80% and not differ between treatments. Steers fed AES had higher (P<0,05) pentadecanoic acid concentrations. Polyunsaturated fatty acids are not distinguished in the treatments, with the exception of CLA, which had higher contents in AE supply. There was variation in CLA diets for using legume, at lower concentrations. There was no effect of diet on the total AGPI. There was no variation between the treatments effect of diet on the sum of n-6 and n-3 and, compared to n-6:n-3 on intramuscular fat. Treatment with corn has a higher relation n-6:n-3. In the first experiment based diet n-6:n-3 it appeared that the meat has exceeded the limit 4 for the maximum ratio n-6:n-3, which makes it unfit for human consumption. In the second experiment, featuring the legume main food of the diet, there is better quality for human consumption, with respect to n-6:n-3, still demonstrated that this treatment of the meat below the limit of 4.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2323
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