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Título: Tolerância de cutivares de feijão ao herbicida saflufenacil em pré e pós-emergência
Título(s) alternativo(s): Dry beans tolerance to herbicide saflufenacil in pre and post emergence
Autor(es): Barancelli, Marcos Vinícius Jaeger
Orientador(es): Trezzi, Michelangelo Muzell
Palavras-chave: Feijão - Cultivo
Herbicidas
Produtos químicos agrícolas
Ervas daninhas - Controle
Beans - Planting
Herbicides
Agricultural chemicals
Weeds - Control
Data do documento: 22-Nov-2016
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Pato Branco
Citação: BARANCELLI, Marcos Vinícius Jaeger. Tolerância de cutivares de feijão ao herbicida saflufenacil em pré e pós-emergência. 2016. 52 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2016.
Resumo: O herbicida saflufenacil é um inibidor da enzima PROTOX com características que o diferenciam dos demais produtos pertencentes ao mesmo mecanismo de ação. Uma das características mais importantes é a maior translocação, o que permite um controle mais efetivo de várias espécies de plantas. No Brasil, o feijão é uma das culturas economicamente mais importantes no cenário de produção de grãos, sendo produzido principalmente sob o sistema de plantio direto, o qual é dependente do controle químico de plantas daninhas. No entanto, o controle químico de plantas daninhas em lavouras de feijão encontra limitações com relação ao número restrito de produtos disponíveis que apresentam níveis aceitáveis de segurança para a cultura, que apresenta grande sensibilidade à maioria dos produtos comerciais existentes para as modalidades de pré e pós-emergência. Neste contexto, foram realizados experimentos para investigar a existência de tolerância de quatro cultivares de feijão (BRSMG Talismã, Jalo Precoce, BRS Esplendor e IAPAR 81) a diferentes doses do herbicida saflufenacil aplicado em pré e pós-emergência da cultura. Foram realizadas avaliações de fitotoxicidade às plantas de feijão aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação (DAA) do herbicida e de massa verde e massa seca das plantas aos 35 DAA. Na modalidade de pré-emergência também foram avaliados o estande de plântulas germinadas e a altura das plantas aos 7, 14, 21, 28 e 35 DAA. Na modalidade de pré-emergência, a cultivar BRSMG Talismã apresentou tolerância superior ao herbicida saflufenacil dentre as demais cutivares, demonstrando potencial para maiores investigações sobre os mecanismos responsáveis pela tolerância. A cultivar Jalo Precoce apresentou o menor nível de tolerância. Na modalidade de pós-emergência, não houve diferenças entre as cultivares, que apresentaram grande sensibilidade ao herbicida a partir da dose de 1,5 g i.a. ha-1,.
Abstract: The herbicide saflufenacil is a PROTOX inhibitor with distinct characteristics from other products with the same mechanism of action. One of the most important characteristics is the higher translocation, which allows a better control of species of plants. In Brazil, the dry bean is one the most economically important crops in the grain production scenario, being cultivated mainly under the no-till system, which is dependent to chemical weed control. However, the chemical control of weeds in dry bean fields finds limitations regarding the limited number of commercial products available with a descent level of safety for the crop, which is highly sensible to most pre and post emergence products. In this context, bioassays were carried out to investigate the tolerance of four dry bean genotypes (BRSMG Talismã, Jalo Precoce, BRS Esplendor and IAPAR 81) to the herbicide saflufenacil applied in pre and post emergence. The injury level was evaluated at 7, 14, 21, 28 and 35 DAS (days after spraying) and fresh and dry matter at 35 DAS. In the pre emergence bioassay, the number of seedlings and plant high was also evaluated at 7, 14, 21, 28 and 35 DAS. In pre emergence aplications, the genothype BRSMG Talismã showed the highest tolerance level to salfufenacil among other genotypes, showing the potential for future investigations about the mechanisms involved in tolerance. The genotype Jalo Precoce showed the lowest level of tolerance. In the post emergence assay, all genotypes showed the same response to doses, being very injuried from the dose 1.5 g i.a. ha-1.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/14077
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