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Título: Uso de Tradescantia pallida para o biomonitoramento de ozônio na cidade de Londrina-PR
Título(s) alternativo(s): Use of Tradescantia pallida for the ozone biomonitoring in the city of Londrina-PR
Autor(es): Silva, Danila Luna
Orientador(es): Faria, Patrícia Carneiro Lobo
Palavras-chave: Indicadores biológicos
Monitorização ambiental
Ar - Poluição
Ozônio
Indicators (Biology)
Environmental monitoring
Air - Pollution
Ozone
Data do documento: 30-Nov-2016
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Londrina
Citação: SILVA, Danila Luna. Uso de Tradescantia pallida para o biomonitoramento de ozônio na cidade de Londrina-PR. 2016. 54 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Londrina, 2016.
Resumo: O ozônio é um dos poluentes atmosféricos que mais atinge a vegetação e também à saúde humana. O biomonitoramento apresenta-se como uma ferramenta para avaliar mudanças no meio ambiente que causem danos aos seres vivos. A utilização de plantas como biomonitoras tem sido empregada com sucesso para monitorar a qualidade do ar, por ser um método de fácil manejo e baixo custo. O presente trabalho avaliou o potencial indicador da espécie Tradescantia pallida e sua aplicabilidade no biomonitoramento da qualidade do ar na cidade de Londrina-PR utilizando o Teste do Micronúcleo. Este é bem conceituado para avaliar o potencial genotóxico de contaminantes atmosféricos no aumento da taxa de mutação em células mãe de grão de pólen de Tradescantia. Foram coletadas inflorescências da espécie Tradescantia em três locais diferentes da cidade de Londrina-PR em duas datas (27 de Agosto de 2016 e 07 de Setembro de 2016) que forneceram material para o preparo de 5 lâminas que apresentassem 300 tétrades para análise por local e por data de coleta. Também foi realizado um teste de controle positivo, com ramos de T. pallida mantidos em Formaldeído (10%), que reconhecidamente induz à formação de micronúcleos. Embora tenham sido observadas variações entre os valores de temperatura e concentração de ozônio atmosférico nas duas datas de coleta, não houve diferença significativa entre as taxas de formação de micronúcleos, nas inflorescencias coletas nos 3 locais. A taxa de formação de micronúcleo variou entre 0,2 e 1,86%, que representa a taxa espontânea de dano e indica a ausência de exposição das plantas a agentes genotóxicos. Também não foi observado o efeito positivo do formaldeído sobre a taxa de formação de micronúcleos, provavelmente em função das condições fornecidas no tratamento, como pouco tempo de exposição das plantas à luz. Devido à grande variabilidade na determinação das taxas de micronúcleos, recomenda-se o preparo de um maior número de lâminas para cada ponto amostral.
Abstract: Ozone is one of the pollutants that most affects vegetation and also human health. Biomonitoring presents itself as a tool to evaluate changes in the environment that cause damage to human beings. The use of plants in biomonitoring has been successfully used to air quality monitors, because it is an easy to use and a low cost method. The present study evaluated the potential indicator of the Tradescantia pallida specie and its applicability in air quality biomonitoring in the city of Londrina-PR using the micronucleous test. This is well-known to evaluate the genotoxic potential of air pollutants in the increasing mutation rate in pollen mother cells of Tradescantia. Inflorescences of the Tradescantia specie were collected at three different locations in the city of Londrina-PR, on two dates (August 27ht, 2016 and September 7th, 2016), which provided material for the preparation of 5 slides with 300 tetrads for analysis. A positive control test was also performed, with branches of T. pallida kept in Formaldehyde (10%), which is known to induce the formation of micronucleous. Although have been observed variations between the values of temperature and atmospheric ozone concentration (in the two collection dates), there was no significant difference between the rates of micronucleous formation in the inflorescences collected at the three sites. The micronucleous formation rate ranged from 0.2 and 1.86%, which represents the spontaneous rate and indicates the absence of exposure of the plants to genotoxic agents. The positive effect of formaldehyde on the micronucleous formation rate was also not observed, probably as a function of the conditions provided in the treatment, with short exposure time to light. Due to the high variability in the determination of micronucleous rates, it is recommended to prepare a larger number of slides for each sampling point.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/11934
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