Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/37060
Título: | Geografia do voto e as identidades não-normatizadas na Câmara Federal: espacialidades, relações de gênero e racialidades |
Título(s) alternativo(s): | Geography of the vote and non-normative identities in the Federal Chamber: spatialities, gender relations and racialities |
Autor(es): | Lima, Luciene Maria Rozin Cremasco Marques de |
Orientador(es): | Chimin Junior, Alides Baptista |
Palavras-chave: | Mulheres - Atividades políticas - Brasil Candidatas políticas Voto - Brasil Mulheres - Sufrágio - Brasil Conservantismo Geografia humana Brasil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados Women - Political activity - Brazil Women political candidates Ballot - Brazil Women - Suffrage - Brazil Conservatism Human geography |
Data do documento: | 22-Ago-2024 |
Editor: | Universidade Estadual de Ponta Grossa |
Câmpus: | Curitiba |
Citação: | LIMA, Luciene Maria Rozin Cremasco Marques de. Geografia do voto e as identidades não-normatizadas na Câmara Federal: espacialidades, relações de gênero e racialidades. 2025. 123 f. Dissertação (Mestrado em Gestão do Território) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2024. |
Resumo: | Diante do cenário onde o discurso anticonservador impulsionou a eleição de mulheres pesquisa. A questão central é: De que forma a Geografia do Voto implica na ascensão do anticonservadorismo político brasileiro feminino, na Câmara Federal nas eleições de 2022? As questões específicas são: A Geografia do Voto influencia no acesso das mulheres à Câmara Federal? Como se configura o perfil das mulheres eleitas para a Câmara Federal em 2022? O discurso anticonservador tensionou o sucesso eleitoral das mulheres eleitas para a Câmara Federal? Destas questões sobressaíram desdobramentos, tais como: quem são essas mulheres, suas espacialidades e suas trajetórias até chegar a este espaço caraterizado por uma homogeneidade do homem branco e heterossexual. Portanto, a pesquisa perpassou a Geografia do Voto e as Geografias Feministas, tendo como recorte candidatas e eleitas Deputadas Federais de identidades não normatizadas, e buscou conceituar interseccionalidade, espaço e Geografia do Voto. Para contextualizar, resgatou-se a trajetória do voto feminino durante as três ondas do feminismo no Brasil e no mundo, e se identificou o anticonservadorismo nascido em meio a uma onda conservadora potente que foi atravessada pelas participantes da pesquisa, pretas, indígenas e transexuais. Optouse por realizar entrevistas com as Deputadas Federais eleitas, utilizando um roteiro com questões abertas, na modalidade on-line. O total almejado de participantes foi de 15, o recrutamento/convite foi enviado a todas, duas puderam conceder entrevista, assim, em virtude da indisponibilidade das demais, recorreu-se às entrevistas concedidas a órgãos de impressa, capturadas do YouTube, resultando em seis participantes. As mesmas perguntas respondidas on-line diretamente à pesquisadora, foram aplicadas às entrevistas gravadas e transcritas. Para categorizar os resultados, e propiciar análise e discussão dos discursos, foi aplicada a metodologia Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats, atribuída aos resultados das pesquisas de Albert Humphrey, da Universidade de Standford. Os resultados apontam para o êxito da campanha conforme a tipificação do voto, como o voto crítico, voto de opinião, voto de esquerda, voto de movimentos sociais, voto negro, voto LGBTQIA+. Observa-se que a maioria das eleitas: faz parte do campo progressista, tem formação no Ensino Superior Completo, e teve experiência de vitória em campanhas eleitorais anteriores. Concluiu-se que o discurso anticonservador dentre as mulheres eleitas para a Câmara Federal, no pleito de 2022, foi fundamental para o seu sucesso eleitoral, destacandose que entre os homens eleitos, este discurso não obteve o avanço que se consolidou no universo do feminino. |
Abstract: | Faced with the scenario in which the anti-conservative discourse that boosted the election of women to the Federal Chamber in 2022, this research raises questions. The central question is: How does the Geography of Voting imply the rise of anticonservative Brazilian politics for women in the 2022 elections? The specific questions are: Does the Geography of Voting influence women's access to the Federal Chamber? What is the profile of the women elected to the Federal Chamber in 2022? Did the anti-conservative discourse influence the electoral success of women elected to the Federal Chamber? These questions gave rise to other issues, such as who these women are, their spatialities and their trajectories until they reached this space characterized by the homogeneity of white, heterosexual men. Therefore, the research looked at the Geography of Voting and Feminist Geographies, focusing on female candidates and elected federal deputies with non-standard identities, and sought to conceptualize intersectionality, space and the Geography of Voting. To put this into context, the trajectory of the women's vote during the three waves of feminism in Brazil and around the world was retraced, and the anti-conservatism born in the midst of a powerful conservative wave that was crossed by the research participants, who are black, indigenous and transgender, was identified. We chose to conduct interviews with the elected female federal deputies, using a script with open questions, online. The target number of participants was 15. The recruitment/invitation was sent to all of them, two were able to grant an interview, so, due to the unavailability of the others, we resorted to interviews granted to the press, captured from YouTube, resulting in six participants. The same questions answered online directly to the researcher were applied to the recorded and transcribed interviews. The Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats methodology was used to categorize the results and provide an analysis and discussion of the speeches, based on the results of research by Albert Humphrey of Standford University. The results point to the success of the campaign according to the typification of the vote, such as critical vote, opinion vote, left-wing vote, social movement vote, black vote, LGBTQIA+ vote. It can be seen that the majority of those elected are part of the progressive camp, have completed higher education and have had experience of winning previous election campaigns. It was concluded that the anti-conservative discourse among the women elected to the Federal Chamber of Deputies in 2022 was fundamental to their electoral success, noting that among the men elected, this discourse did not achieve the progress that has been consolidated in the female universe. |
URI: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/37060 |
Aparece nas coleções: | PCS - Dissertações |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
geografiavotoespacialidadesracialidades.pdf | 2,01 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons