Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/32297
Título: Enraizamento in vitro e aclimatação de microplantas de mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza Brancroft)
Título(s) alternativo(s): In vitro rooting and acclimatization of mandioquinha-salsa microplants (Arracacia xanthorrhiza Bancroft)
Autor(es): Mafessoni, Leila Ines Wiggers
Orientador(es): Finatto, Taciane
Palavras-chave: Melhoramento genético
Genética vegetal
Biotecnologia
Plantas - Meios de cultivo
Breeding
Plant genetics
Biotechnology
Plant growing media
Data do documento: 29-Mai-2023
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Pato Branco
Citação: MAFESSONI, Leila Ines Wiggers. Enraizamento in vitro e aclimatação de microplantas de mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza Brancroft). 2023. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2023.
Resumo: A mandioquinha-salsa é uma hortaliça tuberosa que apresenta alto valor nutritivo e comercial, sendo o Brasil o maior produtor mundial. A propagação dessa espécie é realizada de forma vegetativa, que em muitos casos, apresenta problemas relacionados à sanidade das mudas, por permitir a propagação de doenças. Uma das alternativas encontradas, é a produção de mudas por meio da cultura de tecidos. Para tanto é necessário o estudo de protocolos de micropropagação eficaz. O objetivo deste trabalho foi determinar um protocolo de enraizamento in vitro de mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft) cultivar BRS Rubia 41, visando estabelecimento da cultura ex vitro. Foram conduzidos quatro ensaios (ensaios1 à 4) de enraizamento in vitro e um ensaio de aclimatação (ensaio 5). No ensaio foi avaliado o enraizamento in vitro em resposta a cinco concentrações de auxina AIB (0,0; 3,0; 6,0; 9,0; 12,0 mg L-1) e dois meios de cultura (B5 completo e B5 50% de concentração). No ensaio 2 foi avaliado o enraizamento in vitro em resposta a duas concentrações de AIB (0,0 e 2,5 mg L-1), dois meios de cultura (B5 completo e B5 50% de concentração) com e sem carvão ativado (1,0 g L-1). No ensaio 3 foi avaliado o enraizamento in vitro em resposta a cinco concentrações de auxina AIB (0,0; 3,0; 6,0; 9,0; 12,0 mg L-1) com e sem carvão ativado (1,0 g L-1). No ensaio 4 foi avaliado enraizamento in vitro em resposta a diferentes combinações de AIB e BAP (0:0; 6:6; 12:0 mg L-1 respectivamente). O ensaio 5 foi estudado a aclimatação ex vitro em resposta a diferentes composições de substrato (substrato Plantmax® + casca de carbonizada e substrato Plantmax® + pó de fibra de coco). As variáveis estudadas nos ensaios in vitro (1, 2 e 3) foram: número de raízes (NR), comprimento da maior raiz (CR), presença de calo (PC). No ensaio in vitro 4, além dos caracteres acima foram avaliados número de brotos (NB), número de folhas (NF) e altura de plantas (AP). No ensaio 5 ex vitro, os caracteres avaliados foram: número de folhas verdes (NFV), comprimento de parte aérea (CPA), número de raízes (NR), comprimento da maior raiz (CR), número de brotos (NB), número de folhas senescentes (NFS) e porcentagem de sobrevivência (%SOB). Os experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado e comparados pelo teste de Tukey a 5%. Para formação de calo, utilizou-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. A redução de 50% da concentração de sais do meio de cultura B5 não favorece o enraizamento. Deste modo, de acordo com este estudo para a cultura da mandioquinha-salsa o melhor meio de cultura para o enraizamento in vitro foi o B5 completo. O carvão ativado não contribui para um melhor enraizamento. A combinação do meio de cultura B5 completo com balanço hormonal 12:0 mg L-1 (AIB:BAP) propiciou maior número de raízes. Entretanto, o comprimento das raízes obteve o melhor resultado em meio de cultura B5 completo sem adição de regulador de crescimento (0:0 mg L-1). Para aclimatação o melhor resultado foi obtido com o substrato Plantmax® + pó de fibra de coco, que apresentou maior taxa de sobrevivência, bem como maior comprimento de parte aérea, número de raízes e comprimento de raiz.
Abstract: Arracacia xanthorrhiza Bancroft is a tuberous vegetable that has a high nutritional and commercial value, with Brazil being the world's largest producer. The propagation of this species occurs vegetatively, which sometimes presents problems related to the health of the seedlings. One of the alternatives found is the production of seedlings through tissue culture. Therefore, it is necessary to study effective micropropagation protocols. The objective of this work was to determine an in vitro rooting protocol for parsnip (Arracacia xanthorrhiza Bancroft) cultivar BRS Rubia 41, aiming at establishing an ex vitro culture. For that, four in vitro rooting tests (tests 1 to 4) and one acclimatization test (test 5) were conducted. In test 1, in vitro rooting was evaluated in response to five concentrations of AIB auxin (0,0; 3,0; 6,0; 9,0; 12,0 mg L-1) and two culture media (B5 complete and B5 50% of the concentration). In test 2, in vitro rooting was evaluated in response to two concentrations of AIB (0,0 and 2,5 mg L-1) and two culture media (B5 complete and B5 50% of the concentration) with and without activated charcoal (1,0 g L-1). In test 3, in vitro rooting was evaluated in response to five concentrations of AIB auxin (0,0; 3,0; 6,0; 9,0; 12,0 mg L-1) with and without activated charcoal (1 g L-1). In test 4, in vitro rooting was evaluated in response to different combinations of AIB and BAP (0:0; 6:6; 12:0 mg L-1 respectively). Trial 5 studied was ex vitro acclimation in response to different substrate composition (substrate Plantmax® + rice husk; substrate Plantmax® + coconut fiber powder). The variables studied in the in vitro tests (1, 2 and 3) were: number of roots (NR), length of the largest root (CR), presence of callus (PC). In the in vitro test 4, in addition to the above characters, the number of shoots (NB), number of leaves (NF) and plant height (AP) were evaluated. In the 5 ex vitro test, the evaluated characters were: number of green leaves (NFV), shoot length (CPA), number of roots (NR), length of the largest root (CR), number of shoots (NB), number of senescent leaves (NFS) and percentage of survival (%SOB).The experiments were conducted in a completely randomized design and compared using Tukey's test at 5%. For callus formation, the Kruskal-Wallis non-parametric test was used. The 50% reduction in the concentration of salts in the B5 culture medium does not favor rooting. Thus, for the culture of parsnip, the best culture medium for in vitro rooting is whole B5. Activated charcoal does not contribute to better rooting. The combination of whole culture medium B5 and hormone balance 12:0 mg L-1 provides a greater number of roots. However, for root length, the best result is the same culture medium, but without growth regulator (0:0 mg L-1). For acclimatization, the substrate + coconut fiber was the best, where it presents the best performance both in terms of survival rate, as well as shoot length, number of roots and root length.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/32297
Aparece nas coleções:PB - Programa de Pós-Graduação em Agronomia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
enraizamentoinvitroaclimatacaomandioquinhasalsa.pdf2,38 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons