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dc.creatorPedro, Regis Luz-
dc.date.accessioned2022-12-06T20:13:18Z-
dc.date.available2022-12-06T20:13:18Z-
dc.date.issued2022-09-30-
dc.identifier.citationPEDRO, Regis Luz. Análise do impacto do treinamento aeróbico de resistência versus anaeróbico de força na fisiologia e morfologia cardíaca de atletas de alto rendimento através da ecocardiografia com speckle tracking. 2022. Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30261-
dc.description.abstractThe various sports modalities determine different patterns of cardiac remodeling. Twodimensional echocardiography is the most widely used imaging method to assess exercise-related anatomical and functional adaptations in various sports modalities. However, the accuracy of traditional echocardiographic indices used for the assessment of myocardial function can be impacted by different factors, such as preand afterload to the ventricles, left ventricular (LV) geometry, and high interobserver variability. Echocardiography with speckle tracking is a technology recently incorporated into clinical practice that has advantages over traditional echocardiographic indices and has demonstrated greater accuracy in early detecting myocardial function changes in several cardiovascular diseases. However, its utility in the diagnosis and follow-up of functional alterations of the cardiac muscle in athletes is not yet well established. We conducted a descriptive cross-sectional study with the aim of comparing the findings of two-dimensional speckle tracking echocardiography between strength athletes and endurance athletes. A complete two-dimensional echocardiogram was performed, including the determination of the global longitudinal strain of the left ventricle (LV GLS) and right ventricle (RV GLS) by speckle tracking. Data are described as mean±SD or median and interquartile range. To compare the means between the two groups we used the unpaired t-test for variables with normal distribution and, alternatively, the Mann-Whitney test for variables with nonparametric distribution. We assessed the ability of a model composed of multiple independent variables to predict the categorical dependent variable by logistic regression. Data were analyzed using MedCalc for Windows statistical software (MedCalc Software, Ostend, Belgium, version 20.0), with the statistical significance threshold set at 0.05. The sample was composed of thirty-seven male athletes, 20 marathon runners and 17 strength athletes. The mean age was 37±8 years in the endurance group and 34±12 years in the strength group (p=NS), respectively. The strength group athletes had greater weight [91.4 (86 to 103) vs. 71.4 (65 to 75) kg, p<0.0001], greater body surface area [2.09 (2.0 to 2.2) vs. 1.85 (1.7 to 1.9) m2, p<0.001], higher body mass index [30.1 (26.7 to 32.1) vs. 22.8 (22.1 to 24.2), p<0.001] and higher resting heart rate [72 (66 to 82) vs. 59 (53 to 67) bpm, p<0.001] than marathon runners. Left ventricular mass was greater in the strength group [196.2 (160 to 213) vs. 167.9 (147 to 163) g, p=0.018], but with body surface area-adjusted mass index [90.4 (74 to 102) vs. 87.0 (81 to 99) g/m2, p=NS] and relative left ventricular wall thickness (RWT) [0.37 (0.34 to 0.39) vs. 0.33 (0.32 to 0.39), p=NS] showing no statistically significant differences between groups. Endurance athletes had higher indexed left atrial volumes [34.3 (30 to 43) vs. 29.5 (23 to 31) mL/m2, p=0.003] and right atrial volumes [26.9 (21 to 37) vs. 21.3 (18 to 25) mL/m2, p=0.005], larger baseline right ventricular diameter [39.7 (38 to 43) vs. 37.7 (35 to 40) mm, p=0.023] and higher left ventricular ejection fraction (LVEF) by Simpson method [61.4 (57 to 67) vs. 56.8 (53 to 62)%, p=0.021]. Analysis of LV diastolic function showed no significant differences between the groups. Both RV GLS [19.7 (17 to 22) vs 17.6 (15 to 18)%, p=0.035] and LV GLS [18.4 (17 to 19) vs 16.8 (15 to 17)%, p=0.001] were significantly higher in endurance athletes. Using a multivariate model, LV GLS, LV mass, and indexed LA volume were independent variables associated with the phenotype (strength=1 or endurance=0). The predictive model with these 3 variables had an AUC = 0.94 (95% CI 0.82 to 0.99, p<0.001)). LV GLS was associated with the phenotype even when corrected for age and LVEF [OR=0.48 (0.28- 0.81), p=0.006]. We conclude that athletes present cardiac morphological adaptations directly related to the training modality performed. In our study, LV GLS was an independent variable and statistically significant even when corrected for age and LVEF, suggesting its use in the echocardiographic evaluation of high performance athletes. Lower LV GLS values found for endurance athletes require further studies to identify which factors, in addition to training, contribute to this finding.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Tecnológica Federal do Paranápt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_BR
dc.subjectEcocardiografiapt_BR
dc.subjectCoração - Imagempt_BR
dc.subjectAtletas - Aspectos fisiológicospt_BR
dc.subjectAptidão física do atleta - Testespt_BR
dc.subjectMiocárdio - Doençaspt_BR
dc.subjectCoração - Ventrículospt_BR
dc.subjectTeste de esforçopt_BR
dc.subjectEchocardiographypt_BR
dc.subjectHeart - Imagingpt_BR
dc.subjectAthletes - Physiological aspectspt_BR
dc.subjectAthletic ability - Testingpt_BR
dc.subjectMyocardium - Diseasespt_BR
dc.subjectHeart Ventriclespt_BR
dc.subjectExercise testspt_BR
dc.titleAnálise do impacto do treinamento aeróbico de resistência versus anaeróbico de força na fisiologia e morfologia cardíaca de atletas de alto rendimento através da ecocardiografia com speckle trackingpt_BR
dc.title.alternativeAnalysis of the impact of aerobic endurance versus anaerobic strength training on the physiology and cardiac morphology of high performance athletes by speckle tracking echocardiographypt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.description.resumoAs diversas modalidades esportivas determinam diferentes padrões de remodelamento cardíaco. A ecocardiografia bidimensional é o método de imagem mais utilizado para avaliação das adaptações anatômicas e funcionais relacionadas ao exercício físico nas diversas modalidades esportivas. Entretanto, a acurácia dos índices ecocardiográficos tradicionais utilizados para avaliação da função miocárdica pode ser impactada por diferentes fatores, como pré e pós-carga aos ventrículos, geometria do ventrículo esquerdo (VE) e alta variabilidade interobservador. A ecocardiografia com speckle tracking é uma tecnologia recentemente incorporada na prática clínica que apresenta vantagens em relação aos índices ecocardiográficos tradicionais e tem demonstrado maior acurácia na detecção precoce das alterações da função miocárdica em diversas doenças cardiovasculares. Entretanto, sua utilidade no diagnóstico e acompanhamento das alterações funcionais do músculo cardíaco em atletas ainda não está bem estabelecida. Realizamos um estudo transversal descritivo com o objetivo de comparar os achados de ecocardiografia bidimensional com speckle tracking entre atletas de força e atletas de resistência. Realizou-se um ecocardiograma bidimensional completo, incluindo a determinação do strain longitudinal global dos ventrículos esquerdo (SLGVE) e direito (SLGVD) pelo speckle tracking. Os dados estão descritos como média±DP ou mediana e intervalo interquartil. Para a comparação das médias entre os dois grupos utilizamos o teste t não pareado para variáveis com distribuição normal e, alternativamente, o teste de Mann-Whitney para variáveis de distribuição não paramétrica. Avaliamos a capacidade de um modelo composto por múltiplas variáveis independentes de predizer a variável dependente categórica por regressão logística. Os dados foram analisados utilizando-se o programa estatístico MedCalc para Windows (MedCalc Software, Ostend, Belgium, versão 20.0), com o limite de significância estatística definido em 0,05. A amostra foi composta por trinta e sete atletas do sexo masculino, sendo 20 maratonistas e 17 atletas de força. A idade média foi de 37±8 anos no grupo de resistência e 34±12 anos no grupo de força (p=NS), respectivamente. Os atletas do grupo de força tiveram maior peso [91,4 (86 a 103) vs. 71,4 (65 a 75) kg, p<0,0001], maior área de superfície corporal [2,09 (2,0 a 2,2) vs. 1,85 (1,7 a 1,9) m2, p<0,001], maior índice de massa corporal [30,1 (26,7 a 32,1) vs. 22,8 (22,1 a 24,2), p<0,001] e maior frequência cardíaca em repouso [72 (66 a 82) vs. 59 (53 a 67) bpm, p<0,001] do que os atletas maratonistas. A massa ventricular esquerda foi maior no grupo de força [196,2 (160 a 213) vs. 167,9 (147 a 163) g, p=0,018], porém com índice de massa ajustado a superfície corpórea [90,4 (74 a 102) vs. 87,0 (81 a 99) g/m2, p=NS] e espessura relativa da parede (ERP) ventricular esquerda [0,37 (0,34 a 0,39) vs. 0,33 (0,32 a 0,39), p=NS] não apresentando diferenças estatísticas significativas entre os grupos. Os atletas de resistência apresentaram maiores volumes indexados do átrio esquerdo [34,3 (30 a 43) vs. 29,5 (23 a 31) mL/m2, p=0,003] e do átrio direito [26,9 (21 a 37) vs. 21,3 (18 a 25) mL/m2, p=0,005], maior diâmetro basal do ventrículo direito [39,7 (38 a 43) vs. 37,7 (35 a 40) mm, p=0,023] e maior fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) pelo método Simpson [61,4 (57 a 67) vs. 56,8 (53 a 62)%, p=0,021]. A análise da função diastólica do VE não apresentou diferenças significativas entre os grupos. Tanto o SLGVD [19,7 (17 a 22) vs 17,6 (15 a 18)%, p=0,035] quanto o SLGVE [18,4 (17 a 19) vs 16,8 (15 a 17)%, p=0,001] foram significativamente maiores nos atletas de resistência. Utilizando-se um modelo multivariado, o SLGVE, a massa do VE e o volume indexado do AE foram variáveis independentes que se associaram ao fenótipo (força=1 ou resistência=0). O modelo preditivo com estas 3 variáveis apresentou uma AUC = 0,94 (IC95% 0,82 a 0,99, p<0,001)). O SLGVE associou-se ao fenótipo mesmo quando corrigido pela idade e FEVE [OR=0,48 (0,28-0,81), p=0,006]. Conclui-se que atletas apresentam adaptações morfológicas cardíacas diretamente relacionadas com a modalidade de treinamento realizado. Em nosso estudo, o SLGVE foi variável independente e estatisticamente significante mesmo quando corrigido pela idade e FEVE, o que sugere a sua utilização na avaliação ecocardiográfica de atletas de alto rendimento. Valores do SLGVE menores encontrados para os atletas de resistência necessitam de estudos posteriores para identificar quais fatores, além do treinamento, contribuem para esse achado.pt_BR
dc.degree.localCuritibapt_BR
dc.publisher.localCuritibapt_BR
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0001-7019-9164pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8517051412582104pt_BR
dc.contributor.advisor1Bassan, Julio Cesar-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-6910-9077pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1013760279588814pt_BR
dc.contributor.referee1Legnani, Elto-
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-8251-8000pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2009180216579790pt_BR
dc.contributor.referee2Bassan, Julio Cesar-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-6910-9077pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1013760279588814pt_BR
dc.contributor.referee3Alves, Marco Stephan Lofrano-
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0003-0794-7339pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0657265949501120pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Biomédicapt_BR
dc.publisher.initialsUTFPRpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA BIOMEDICApt_BR
dc.subject.capesEngenharia Biomédicapt_BR
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