Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1634
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorArruda, Jocelaine Espindola da Silva-
dc.date.accessioned2016-08-30T13:37:35Z-
dc.date.available2016-08-30T13:37:35Z-
dc.date.issued2015-08-25-
dc.identifier.citationARRUDA, Jocelaine Espindola da Silva. Um olhar sobre a lei Maria da Penha no Paraná: avanços e desafios. 2015. 140 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1634-
dc.description.abstractThis study aims to analyze the process of implementation of Maria da Penha Law in Paraná from the perception of persons directly involved in combating violence against women in that state. To achieve this goal, the implementation in Curitiba was taken as the main reference, due to its status as capital, being the headquarter of the political powers and the place where are some feminist social movements. We have chosen qualitative approach of interpretative nature as research methodology, because it is a method that allows the analysis of the responses and as a data collection technique. We also have chosen the individual semi-structured interview as interview mode, because it gives greater freedom to the interviewee to discuss the matter, but it is delimited to the study objectives. The research included nine persons, including members of the Judiciary and Public Ministry, public servants and activists. The importance of the study stems from the relevance of the numbers of violence against women in Brazil, and more specifically by the significant occurrence of this kind of acts in the state of Paraná, which currently occupies the 3rd place in the ranking for the most violent states. The paper also discusses gender relations by understanding that violence against women is the result of an asymmetrical power relationship between men and women; human rights because violence is a blatant disregard of women's human rights; on public policies and technologies to confront this form of violence. Among the policies, the Maria da Penha Law is highlighted as one of the most striking examples of public policy for combating violence against women. The research found out which was the participation of Paraná in the discussion and implementation of Maria da Penha Law, identifying relevant facts and people and also what was the repercussion obtained by this law. As for the implementation in Paraná, it was possible to determine progresses, difficulties and challenges of the process. The greatest advances obtained so far are the facilities of: Court of Domestic and Family Violence against Women in Curitiba, Maria da Penha Patrol and Women's Special City Office of Curitiba. As for the difficulties, they are related, among others things, to the physical structure, training of agents, political will, and even cultural issues, which are directly linked to gender issues. Thus it was found that the law is implemented in the state, but there are still several challenges to be achieved, which consist, mainly, of the structure increment for combating violence; awareness and change of mentality of public officials; training of service agents and a greater social participation in combating violence. We concluded that the need for change in gender relations, which is an educational and social evolutionary process and therefore time consuming, is also a challenge.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Tecnológica Federal do Paranápt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectLegislaçãopt_BR
dc.subjectCrime contra as mulheres - Paranápt_BR
dc.subjectDireitos humanos - Paranápt_BR
dc.subjectTecnologiapt_BR
dc.subjectLegislationpt_BR
dc.subjectWomen - Crimes against - Paranápt_BR
dc.subjectHuman rights - Paranápt_BR
dc.subjectTechnologypt_BR
dc.titleUm olhar sobre a lei Maria da Penha no Paraná: avanços e desafiospt_BR
dc.title.alternativeA look at the Maria da Penha Law in Paraná: advances and challengespt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.description.resumoO presente estudo tem como objetivo analisar o processo de implementação da Lei Maria da Penha no Paraná a partir da percepção de pessoas diretamente envolvidas no enfrentamento à violência contra a mulher no estado. Para o alcance deste objetivo foi tomada como principal referência a implementação na cidade de Curitiba, em razão de sua situação de capital, sede dos poderes constituídos e local onde se encontram alguns movimentos sociais feministas. Como metodologia de pesquisa optou-se pela abordagem qualitativa de natureza interpretativa, por ser este um método que permite a análise das respostas e como técnica de coleta de dados. Escolheu-se também como modalidade de entrevista, a individual semiestruturada por entender-se que esta concede maior liberdade ao/a entrevistado/a para discorrer sobre o assunto, mas que fique delimitado aos objetivos da pesquisa. A investigação contou com nove pessoas, entre elas autoridades do Poder Judiciário, Ministério Público, servidores públicos e ativistas. A importância do estudo advém da relevância dos números da violência contra a mulher no Brasil, e mais especificamente, pela significativa ocorrência de atos deste tipo no estado do Paraná, que atualmente ocupa o 3o lugar no ranking entre os estados brasileiros mais violentos. O trabalho discute ainda relações de gênero por entender que a violência contra a mulher é o resultado de uma relação assimétrica de poder entre homens e mulheres; sobre direitos humanos, visto ser a violência um flagrante desrespeito aos direitos humanos das mulheres, sobre políticas públicas e tecnologias de enfrentamento a esta forma de violência. Dentre as políticas se destaca a Lei Maria da Penha como um dos exemplos mais contundentes de política pública de enfrentamento à violência contra a mulher. Verificou-se na pesquisa qual foi a participação do Paraná na discussão e implementação da Lei Maria da Penha, identificando fatos e pessoas relevantes e ainda qual foi a repercussão obtida pela lei. Quanto à implementação no Paraná foi possível apurar-se avanços, dificuldades e desafios do processo. Os maiores avanços até então obtidos são as instalações: do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no município de Curitiba, da Patrulha Maria da Penha e da Secretaria Municipal Extraordinária da Mulher da Prefeitura Municipal de Curitiba. Quanto às dificuldades, são elas relativas, entre outras, à estrutura física, capacitação dos agentes, vontade política, e ainda questões culturais, estas diretamente ligadas a questões de gênero. Desta forma constatou-se que a lei está implementada no estado, mas que ainda existem vários desafios a alcançar, os quais compreendem, principalmente, o incremento de estrutura para o enfrentamento à violência; a sensibilização e mudança de mentalidade dos gestores públicos; a capacitação dos agentes de atendimento e a maior participação social no enfrentamento à violência. Verificou-se, ainda como desafio, a necessidade de modificação nas relações de gênero, o que é um processo educativo e evolutivo social e por isso demorado.pt_BR
dc.degree.localCuritibapt_BR
dc.publisher.localCuritibapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7772626748603496pt_BR
dc.contributor.advisor1Luz, Nanci Stancki da-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4274116207418522pt_BR
dc.contributor.referee1Casagrande, Lindamir Salete-
dc.contributor.referee2Tonin, Marta Marília-
dc.contributor.referee3Covolan, Nadia Terezinha-
dc.contributor.referee4Luz, Nanci Stancki da-
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Tecnologiapt_BR
dc.publisher.initialsUTFPRpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
Aparece nas coleções:CT - Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
CT_PPGTE_M_Arruda, Jocelaine Espindola da Silva_2015.pdf1,14 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.