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dc.creatorWalter, Bruno Eduardo Procopiuk-
dc.creatorSouza, Regiane Cristina de-
dc.date.accessioned2015-03-11T17:39:31Z-
dc.date.available2015-03-11T17:39:31Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationWALTER, B. E. P.; SOUZA, R. C. Trabalho, sofrimento e reconhecimento: a primazia do outro. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PSICANÁLISE E SEDUÇÃO GENERALIZADA, 2012, Maringá. Anais do EBPSG. Disponível em: <http://www.ppi.uem.br/eventos/artigos/18.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2015.pt_BR
dc.identifier.issn23170212-
dc.identifier.urihttp://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1081-
dc.description.abstractThe centrality of work in relation to identity and mental health formation is a thesis made by Dejours. The generation of suffering depends entirely on the kind of work we do, which is responsible for aggravating or changing this situation. According to the author, working necessarily implies having an unpleasant emotional experience, since it goes from reality - the real - and is always resistant to technique, knowledge and symbolization. Suffering at work may or may not be linked to suffering coming out of the private or family sphere. When there is a link and the employment situation allows for sublimation – as a socially valued activity – it is possible to give work and suffering authentic meaning, transforming it into a pleasing and structuring experience. On the other hand, when the work organization is strict, not allowing for free space to change the task, and there is no recognition dynamics, it can lead the subject to suffering from psychic and somatic decompensation. It is important to highlight that the emotional distress, as the result of the encounter with the real, is not only a passive state of mind, but lies at the origin of the intelligence that sets out in search of the world in order to challenge, transform, and increase itself. This study aims at presenting how suffering generated by the way workers deal with ‘the real’ in a work environment can be subverted through peer recognition, making it possible to transpose it, for identity record. We emphasize that this process is not limited to the relationship between the ego and the real, but it necessarily includes the "appreciation of your peers" the ssessment by the utility and the aesthetic judgments that focus on doing and not only on the person. Our proposal relies on the Psychodynamic Theory of Work which is on the borders of psychoanalysis and social sciences according to Dejours.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.relation.ispartofEncontro Brasileiro de Psicanálise e Sedução Generalizada-
dc.relation.urihttp://www.ppi.uem.br/eventos/artigos/18.pdfpt_BR
dc.subjectTrabalho - Aspectos psicológicospt_BR
dc.subjectPsicanálise de grupopt_BR
dc.subjectSofrimento - Aspectos psíquicospt_BR
dc.subjectWork - Psychological aspectspt_BR
dc.subjectGroup psychoanalysispt_BR
dc.subjectSuffering - Psychic aspectspt_BR
dc.titleTrabalho, sofrimento e reconhecimento: a primazia do outropt_BR
dc.typeconferenceObjectpt_BR
dc.description.resumoA centralidade do trabalho ante a constituição da identidade e da saúde mental é uma tese abertamente defendida por Dejours. O trabalho teria, portanto, importância capital sobre os destinos do sofrimento, podendo agravá-lo ou transformá-lo. Para o autor, trabalhar implica necessariamente em uma experiência afetiva desagradável, pois parte da realidade – o real – sempre resiste à técnica, ao conhecimento e à simbolização. Este sofrimento que advém do trabalho pode ou não se articular com o sofrimento da história individual. Quanto há articulação e a situação laboral permite a sublimação – enquanto atividade socialmente valorizada – é possível, então, dar sentido ao trabalho e ao sofrimento, transformando-o em prazer e experiência estruturante. Já quando a organização do trabalho é rígida, não oferecendo espaço de liberdade para alterar a tarefa, e a dinâmica do reconhecimento está paralisada, o indivíduo é levado a uma dinâmica de descompensação psíquica ou somática. Cabe lembrar que o sofrimento afetivo, resultado do encontro com o real, não é apenas um estado de passividade, pois é também ponto origem da inteligência que parte em busca do mundo para se colocar à prova, se transformar e se engrandecer. Temos, portanto, por objetivo apresentar como o sofrimento advindo das relações do trabalhador com o real pode ser subvertido através do reconhecimento pelos pares, sendo transposto, enquanto ganho, para o registro da identidade. Ressaltamos que este processo não se reduz à relação entre o ego e o real, mas inclui necessariamente o “olhar do outro”, a apreciação através dos julgamentos de utilidade e estética que incidem sobre o fazer e não sobre a pessoa. Para dar conta da nossa proposta, basear-nos-emos na teoria psicodinâmica do trabalho que, segundo Dejours, encontra-se situada nas fronteiras da psicanálise com as ciências sociais.pt_BR
dc.publisher.localCampo Mouraopt_BR
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