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Título: A marca amarela: produção artística como resistência na militância asiático-brasileira
Título(s) alternativo(s): The yellow mark: artistic production as resistence in asian brazilian militancy
Autor(es): Souza, Marco Takashi Matsuda de
Orientador(es): Queluz, Marilda Lopes Pinheiro
Palavras-chave: Arte asiática - Brasil - História e crítica
Artistas - Brasil - Biografia
Representações sociais
Percepção social
Identidade de gênero
Identidade social
Asiáticos - Brasil - Identidade étnica
Asiáticos - Relações raciais - Brasil
Tecnologia - Aspectos sociais
Art, Asian - Brazil - History and criticism
Artists - Brazil - Biography
Social representations
Social perception
Gender identity
Group identity
Asians - Brazil - Ethnic identity
Asians - Race relations - Brazil
Technology - Social aspects
Data do documento: 10-Jul-2020
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: SOUZA, Marco Takashi Matsuda de. A marca amarela: produção artística como resistência na militância asiático-brasileira. 2020. Dissertação (Mestrado em Tecnologia e Sociedade) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2020.
Resumo: No presente trabalho busco refletir sobre como se dá a produção artística relacionada à militância asiático-brasileira, sobretudo nas obras Chocopie, Pulgasari e Corte de Cabelo (2018) da artista plástica Ing Lee; Onde-por enquanto (2018) da artista visual e tatuadora Paty Baik; e Criança Amarela (2018) do artista, designer e tatuador Monge Han. Penso nessas obras como produções que materializam narrativas peculiares às suas criadoras e a seu criador, as quais convergem para suas vivências diaspóricas, constituindo, não só suas percepções quanto suas posições de sujeitos racializados na sociedade brasileira. Proponhome a contextualizar a formação de espaços de debate e articulação da militância asiático-brasileira online e off-line e a relação com esses artistas, trazendo um panorama geral dessas ações. Trago uma breve biografia de cada artista bem como um painel de compilação de suas obras, demonstrando o caráter experimental no uso de diferentes técnicas adotadas por cada artista. Busco demonstrar como as imagens se configuram como uma potente ferramenta para propor outras possibilidades de se fazer reconhecer na sociedade brasileira. Para tanto, confronto as imagens produzidas nas obras pensando nas estratégias de se representar enquanto uma pessoa amarela, analisando os textos, elementos gráficos, cores e técnicas presentes em cada obra, dialogando com o conceito de representação de Stuart Hall, o orientalismo de Edward Said, a diáspora de Avtar Brah e as práticas de resistência de Patricia Hill Collins e bell hooks. Com este trabalho percebo que cada artista coloca em discussão e representação a vivência enquanto sujeito asiático-brasileiro, não em uma posição de sujeito narrado mas de protagonistas de seus enunciados. Logo, concluo que a articulação da produção artística com questões de raça/etnia, gênero e sexualidade contribuem para a configuração de uma arena de disputas denominada militância asiático-brasileira.
Abstract: The following dissertation seeks to reflect on how artistic production specialized in Asian-Brazilian militancy works, mainly in the works Chocopie, Pulgasari and Corte de Cabelo (hair cut) (2018) by the plastic artist Ing Lee; Onde – por enquanto (where, for now) (2018) from the visual artist and tattoo artist Paty Baik; and Criança Amarela (yellow child) (2018) by artist, designer and tattoo artist Monge Han. I think about these works as productions that brings narratives particular to their creators while converging into diasporic experiences, made up by not only perception but also the position of rationalized beings in Brazilian society. I propose to contextualize the formation of spaces for debate and articulation of Asian-Brazilian activists online and offline and the relations of these artists, bringing a general collage of such actions. I bring a short biography of each artist as well as a panel compiling their body of work, showing the experimental characteristics of each different technique embraced by each artist. I try to demonstrate how the images are configured as a powerful tool to propose other possibilities to be recognized in Brazilian society. Therefore, I confront the images produced in the works thinking about strategies to represent what is to be a yellow person, analyzing the texts, graphic elements, colors and techniques present in each work, dialoguing with the concept of representation by Stuart Hall, the orientalism of Edward Said, the diaspora of Avtar Brah and the practices of resistance by Patricia Hill Collins and bell hooks. With this text I notice that each artist puts the representation as an Asian-Brazilian in the discussion, but in a position of narrated subject but as protagonists of their own stories. Therefore I conclude that the correlation of artistic productions with race/ethnicity, gender, and sexuality as topics contribute to the setup of an arena of arguments named Asian-Brazilian militancy.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5105
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