Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10754
Título: Miniestaquia de goiabeira-serrana (Acca sellowiana)
Título(s) alternativo(s): Minicutting of feijoa (Acca sellowiana)
Autor(es): Bressanelli, Marcielly
Orientador(es): Donazzolo, Joel
Palavras-chave: Plantas - Propagação por estaquia
Mudas - Qualidade
Plantas - Melhoramento genético
Plant cuttings
Seedlings - Quality
Plant breeding
Data do documento: 2-Mai-2017
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Dois Vizinhos
Citação: BRESSANELLI, Marcielly. Miniestaquia de goiabeira-serrana (Acca sellowiana). 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2017.
Resumo: A goiabeira-serrana (Acca sellowiana) pertence à família Myrtaceae, sendo uma frutífera nativa da América do Sul. Com avanço do melhoramento genético e o lançamento de cultivares brasileiras comerciais da espécie, um dos desafios encontrados é a propagação vegetativa para o estabelecimento de pomares comerciais. Uma das maiores dificuldades de realizar a propagação vegetativa da goiabeira-serrana é a sobrevivência e o enraizamento. Neste contexto, o objetivo do projeto é aprofundar conhecimentos científicos para desenvolver um protocolo visando à propagação vegetativa da goiabeira-serrana por miniestaquia. O experimento foi executado na Unidade de Ensino e Pesquisa Viveiro de Produção de Mudas, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos, no período de agosto de 2015 a novembro de 2016. Foram testados a influência de genótipos, época de obtenção da miniestaca (janeiro; abril; julho; outubro) e a contribuição do fitorregulador ácido indol-3-butírico (AIB) (0; 2.000 ppm) no desenvolvimento das miniestacas. Os tratamentos foram arranjados em esquema trifatorial 3 X 2 X 4, totalizando 24 tratamentos, no delineamento experimental de blocos ao acaso contendo 4 repetições com 10 miniestacas por repetição. Foram avaliadas: percentual de sobrevivência, percentual de miniestacas com brotos; e comprimento das brotações aos 30, 60, 90 e 120 dias após a realização da miniestaquia. Aos 120 dias foram estabelecidos os seguintes parâmetros de enraizamento: percentual de formação de calos; percentual de miniestacas com enraizamento; percentual de manutenção de folhas. Houve interação entre os fatores época X genótipo para a sobrevivência, apresentando os melhores resultados nos meses de outubro, janeiro e abril (17,5%; 12,1% e 22,1% respectivamente) e para os genótipos G1 e G3. Os tratamentos obtiveram baixo percentual médio de enraizamento das miniestacas (2,5%), não passando de 5% de enraizamento na melhor época em outubro. Quanto à formação de calo houve interação entre época X genótipo, resultando o melhor mês de abril com (26,7%) e os genótipos G1 e G3, ambos médias de 20,3%. Para a retenção de folhas houve interação entre genótipo X épocas e AIB X época, resultando as interações as melhores épocas em janeiro e abril, o melhor genótipo G3 (8,7%) e o tratamento sem AIB (9,4%). O AIB não foi eficaz para o enraizamento das miniestacas de goiabeira-serrana. Há influência do genótipo nas taxas de enraizamento. Propagação vegetativa por miniestaquia de goiabeira-serrana, apresenta baixa porcentagem de enraizamento.
Abstract: The feijoa (Acca sellowiana) belongs to the family Myrtaceae, being a native fruit tree of South America. With advance of the genetic improvement and the launching of Brazilian commercial cultivars of the species, one of the challenges is the vegetative propagation for the establishment of orchards Commercial activities. One of the greatest difficulties to carry out the vegetative propagation of feijoa is survival and rooting. In this context, the objective of the project is to deepen scientific knowledge to develop a protocol for the vegetative propagation of feijoa by minicutting. The experiment was carried out at the Federal University of Technology - Paraná Campus Dois Vizinhos, from November 2015 to November 2016. The influence of genotypes was evaluated, the time of obtaining minicutting (January, April, July, October) and the contribution of the indole-3-butyric acid (AIB) phytoregulator (0; 2,000 ppm) in the development of the minicuttings. The treatments were arranged in a 3 x 2 X 4 trifactor scheme, totaling 24 treatments, in the experimental design of randomized blocks containing 4 replicates with 10 minicutting per replicate. The following were evaluated: percentage of survival, percentage of minicuttings with shoots; And shoot length at 30, 60, 90 and 120 days after minicutting. At 120 days, the following rooting parameters were established: percentage of callus formation; Percentage of minicuts with rooting; Percentage of leaf maintenance. There was interaction between the X season genotype factors for survival, presenting the best results in the months of October, January and April (17.5%, 12.1% and 22.1% respectively) and for genotypes G1 and G3. The treatments obtained a low average percentage of rooting of the minicuttings (2.5%), not exceeding 5% of rooting in the best season in October. As for callus formation there was interaction between season X genotype, resulting the best month of April with (26.7%) and genotypes G1 and G3, both averages of 20.3%. For the retention of leaves there was interaction between genotype X times and AIB X season, resulting the interactions the best seasons in January and April, the best G3 genotype (8.7%) and the treatment without AIB (9.4%). The IBA was not effective for the rooting of feijoa minicuttings. There is influence of genotype on rooting rates. Vegetative propagation by minicutting of feijoa, presents low percentage of rooting.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10754
Aparece nas coleções:DV - Agronomia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DV_COAGR_2017_1_18.pdf939,2 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.