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dc.creatorWalter, Bruno Eduardo Procopiuk-
dc.date.accessioned2020-05-07T21:08:32Z-
dc.date.available2020-05-07T21:08:32Z-
dc.date.issued2019-05-16-
dc.identifier.citationWALTER, Bruno Eduardo Procopiuk. Hacking e práticas de liberdade: conspirando com hackers outros mundos. 2019. Tese (Doutorado em Psicologia Social e Institucional) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2019. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/205499/001102681.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 07 maio 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4907-
dc.description.abstractThis thesis aims at thinking/discussing/tensioning our ordinary way of relating with the technical objects, conspiring to other types of relations with the hackers in order to broaden our degree of freedom. More than the hackers themselves, there is the interest for other possible worlds they carry around, the practices of freedom they perform, allowing us to participate in other types of relations with knowledge and the ruling power. To achieve this, we didn’t only describe some hacks; but, above all, we also operated in the sense of opening technical objects which, in general, we see as black boxes. The thesis is composed by three parts; in the first one, having Gilbert Simondon as a privileged interlocutor, we addressed some positions that we can occupy in the encounters with the technical objects (as an inventor, a producer, a consumer, a user, and so on), highlighting that hacking appears as an inventive movement whereby the individual takes back the object virtualities to update them. We do not only approach our way of relating with the tangible technical objects, but also with a very special type of objects, which are the softwares, calling into question their opening/closing. In the second part, we dwelled on thinking and discussing our encounters with the nets of heterogeneous technical objects that participate of different surveillance strategies and conduct of conducts. Especially with Antoinette Rouvroy, we addressed two phenomena which have been referred by the terms Internet of Things and Big Data, highlighting the ubiquity of the technical objects, the massive data collection – not rare in real time – and the profile production through which is operated by what the author calls “algorithmic governmentality”. With the hackers’ practices, going from anonymity practices to the creation and provision of programs and their source code, we aim at presenting other forms of composition that can contribute, so we can exercise practices of freedom. Lastly, in the third and final part, we dedicated ourselves to address the creation of new worlds. To achieve this, we took as basis the thoughts of Michel Hardt and Antonio Negri, we argued about the fights over the common (against its expropriation, for its collaborative production and for ways of dealing with it). Also, employing a more philosophical background, we resumed the creation of new worlds through hacking as an inventive act, considering it under the views of Gilles Deleuze and Pierre Lévy. Thus, by means of countless encounters – with objects, with algorithms, with hackers, with philosophers, with activists, etc. – we emphasize, throughout this thesis, the urgency of rethinking the way we relate with the technical objects.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.relation.urihttps://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/205499/001102681.pdf?sequence=1&isAllowed=ypt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectHackerspt_BR
dc.subjectLiberdadept_BR
dc.subjectPsicologia socialpt_BR
dc.subjectComputer hackerspt_BR
dc.subjectLibertypt_BR
dc.subjectSocial psychologypt_BR
dc.titleHacking e práticas de liberdade: conspirando com hackers outros mundospt_BR
dc.title.alternativeHacking and practices of freedom: conspiring other worlds with hackerspt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.description.resumoNesta tese buscamos pensar/problematizar/tensionar nosso modo de relação ordinário com os objetos técnicos, conspirando com os hackers modos outros de relação que ampliem o nosso grau de liberdade. Mais do que os hackers em si, interessamo-nos pelos outros mundos possíveis que eles carregam consigo, pelas práticas de liberdade que efetuam e que nos permitem participar de outros modos de relação com os saberes e os poderes instituídos. Para isso, não só descrevemos alguns hacks, mas, sobretudo, também operamos no sentido de abrir objetos técnicos que, no geral, nos são como que caixas-pretas. Na primeira das três partes que compõe esta tese, tendo Gilbert Simondon como interlocutor privilegiado, discorremos acerca de algumas posições que podemos ocupar nos encontros com os objetos técnicos (a de inventor, a de produtor, a de consumidor, a de usuário etc.), destacando que o hacking aparece enquanto um movimento inventivo por meio do qual o sujeito retoma virtualidades dos objetos para atualizá-las. Não só abordamos nosso modo de relação com os objetos técnicos tangíveis, mas também com um tipo muito especial de objeto que são os softwares, colocando em questão sua abertura/fechamento. Na segunda parte, detemo-nos a pensar e problematizar nossos encontros com redes de objetos técnicos heterogêneos que participam de diferentes estratégias de vigilância e condução de condutas. Sobretudo com Antoinette Rouvroy, discorremos acerca de dois fenômenos aos quais se têm referido por meio dos termos Internet das Coisas e Big Data, ressaltando a ubiquidade dos objetos técnicos, a coleta massiva de dados – não raro em tempo real – e a produção de perfis por meio dos quais opera o que a autora denomina de “governamentalidade algorítmica”. Com as práticas hackers, que vão desde práticas de anonimato até a criação e disponibilização de programas e seus códigos-fonte, buscamos apresentar outros modos de composição que podem contribuir para exercermos práticas liberdade. Por fim, na terceira e última parte, dedicamo-nos a abordar a criação de novos mundos. Para isto, apropriando-nos do pensamento de Michel Hardt e Antonio Negri, discorremos a respeito de lutas em torno do comum (contra sua expropriação, pela sua produção colaborativa e pelas formas de geri-lo). Também, por um viés mais filosófico, retomamos a criação de novos mundos por meio do hacking, enquanto ação inventiva, pensando-o a partir de Gilles Deleuze e Pierre Lévy. Assim, por meio de inúmeros encontros – com objetos, com algoritmos, com hackers, com filósofos, com ativistas etc. –, ressaltamos, ao longo desta tese, a urgência de repensarmos o modo pelo qual nos relacionamos com os objetos técnicos.pt_BR
dc.degree.localPorto Alegrept_BR
dc.publisher.localCampo Mouraopt_BR
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0003-0856-9536pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4618962718980641pt_BR
dc.contributor.advisor1Hennigen, Inês-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-0973-5973pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9131671735371271pt_BR
dc.contributor.referee1Hennigen, Inês-
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-0973-5973pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9131671735371271pt_BR
dc.contributor.referee2Maraschin, Cleci-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-0117-6062pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3992255361467211pt_BR
dc.contributor.referee3Gerner, Alexander-
dc.contributor.referee3Latteshttps://orcid.org/0000-0003-0914-5591pt_BR
dc.contributor.referee4Azambuja, Marcos Adegas de-
dc.contributor.referee4IDhttps://orcid.org/0000-0002-2451-1644pt_BR
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/7914533916976761pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós- Graduação de Psicologia Social e Institucionalpt_BR
dc.publisher.initialsUFRGSpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIALpt_BR
dc.subject.capesPsicologia Socialpt_BR
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