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Título: DAPROG: dojo de aprendizagem de programação de computadores
Título(s) alternativo(s): CPLD: computer programming learning dojo
Autor(es): Oliveira, Paulo Cezar de
Orientador(es): Seca Neto, Adolfo Gustavo Serra
Palavras-chave: Programação (Computadores)
Software - Desenvolvimento
Computação - Estudo e ensino
Software livre - Estudo e ensino
Computer programming
Computer software - Development
Computer Science - Study and teaching
Free computer software - Study and teaching
Data do documento: 28-Jun-2019
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: OLIVEIRA, Paulo Cezar de. DAPROG: dojo de aprendizagem de programação de computadores. 2019. 121 f. Dissertação (Mestrado em Computação Aplicada) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2019.
Resumo: Desenvolvedores de software têm promovido encontros presenciais para discutir, programar e compartilhar conhecimento. Em muitos desses encontros, os propósitos variam entre diversão, cumprir desafios e o desenvolvimento profissional de software. Dentre estes encontros, Coding Dojos se destacam pelo interesse de seus participantes em aprender novas práticas de desenvolvimento de software além de aprender novas linguagens de programação. Porém, Coding Dojos, em qualquer de seus estilos, quando empregados para o ensino em sala de aula pode não ser tão motivador e efetivo para o aprendizado dos alunos. Neste trabalho apresentamos o DAPROG (Dojo de Aprendizagem de Programação), uma proposta que pretende adaptar Coding Dojos para o ambiente acadêmico, e avaliamos se a participação dos alunos no DAPROG apresenta resultados efetivos e motivadores para o aprendizado de novas linguagens de programação. Este trabalho foi realizado em duas etapas. Na primeira, participamos de encontros de Coding Dojos realizados em instituição de ensino, evento de software livre e em uma empresa de tecnologia com o intuito de nos envolvermos nas atividades. Em cada encontro aplicamos questionários para saber se o Coding Dojo possibilita alguma aprendizagem. Constatamos nesta pesquisa que, para os participantes daqueles Coding Dojos, 78,5% aprenderam algo e 81% dos mesmos puderam compreender melhor a linguagem de programação usada naquele Coding Dojo. Em outro momento, apresentamos a 53 alunos de cursos de graduação nas áreas de Sistemas de Informação e Engenharia da Computação o Dojo de Aprendizagem de Programação. E os resultados foram: 72,2% afirmaram que gostaram da atividade proposta e 74,1% dos mesmos gostaram daquela metodologia de ensino. E o mesmo percentual de 74,1% dos respondentes afirmaram que seu nível de conhecimento em determinada linguagem teve boa melhoria. Os resultados apresentados neste trabalho indicam que houve uma boa aceitação da atividade proposta para os alunos daqueles estudos de caso. Assim podemos observar que, ao envolver os discentes tanto no processo de aprendizado, quanto no processo de compartilhar seu conhecimento, as aulas podem ficar mais atrativas e alcançar um maior número de alunos na sala de aula.
Abstract: Software developers have organized face-to-face meetings to discuss, program and share knowledge. In many of these meetings, the purposes range from fun, facing challenges, and professional software development. Among these meetings, Coding Dojos are distinguished by the interest of its participants in learning new software development practices and learning new programming languages. However, Coding Dojos, in any of its styles, when employed for teaching in the classroom may not be as motivating and effective for student learning. In this work, we present the CPLD (Computer Programming Learning Dojo), a proposal that intends to adapt Coding Dojos to the academic environment and evaluate if the participation of the students in CPLD presents effective and motivating results for learning of new programming languages. This work was carried out in two stages. In the first one, we participated in Coding Dojo meetings held in a teaching institution, a free software event and in a technology company with the intention of getting involved in the activities. At each meeting, we applied questionnaires to find out if Coding Dojo allows any learning. We found that 78.5% participants learned something and 81% of them could better understand the programming language used in that Coding Dojo. In another moment, we presented to the 53 undergraduate students in the areas of Information Systems and Computer Engineering the Computer Programming Learning Dojo. And the results were: 72.2% stated that they liked the proposed activity and 74.1% of them liked its that teaching methodology. And the same percentage of 74.1% of the respondents stated that their level of knowledge in a given language presented good improvement. The results presented in this study show that there was a good acceptance of the activity proposed to the students of those case studies. Therefore, we can observe that by involving students in both the learning process and the process of imparting their knowledge, the classes can become increasingly attractive and reach a more considerable number of students in the classroom.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4486
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