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Título: Caracterização e avaliação da toxicidade de espumas fenólicas
Título(s) alternativo(s): Characterization and toxicity evaluation of phenolic foams
Autor(es): Sousa, Bianca Stefani de
Orientador(es): Kloss, Juliana Regina
Palavras-chave: Decoração floral
Hidroponia
Toxicologia ambiental
Fenóis - Testes toxicológicos
Flower arrangement
Hydroponics
Environmental toxicology
Phenols - Toxicity testing
Data do documento: 22-Nov-2023
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: SOUSA, Bianca Stefani de. Caracterização e avaliação da toxicidade de espumas fenólicas. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Química) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2023.
Resumo: As espumas florais, ou espumas fenólicas, são comumente encontradas em arranjos de flores ou numa estrutura própria para hidroponia. Essa espuma é fabricada a partir de resina fenólica com teor de fenol livre entre 5 e 8 %, o que torna o material estéril, sendo vantagem para a preservação das plantas nela cultivadas. Porém, o fenol é uma substância tóxica e pode interferir no desenvolvimento vegetal, além do risco de um descarte inadequado e consequente contaminação aquática, que pode afetar os organismos que vivem no local. Tendo em vista que esse tipo de espuma é pouco estudado, o objetivo deste trabalho consistiu em caracterizar e avaliar a toxicidade de dois tipos de espumas fenólicas: floral (EF) e de hidroponia (EH). A caracterização foi feita a partir de análise de espectroscopia na região do infravermelho por transformada de Fourier (IVTF), análise termogravimétrica (ATG), microscopia eletrônica de varredura acoplada a espectroscopia por energia dispersiva (MEV-EED) e cromatografia gasosa com detecção por espectrometria de massas tandem (CGEM/EM), a fim de comparar a composição e morfologia das amostras, além da quantificação de fenol livre. Para a avaliação da toxicidade, foram realizados ensaios ecotoxicológicos de exposição aguda em Daphnia magna e em sementes de alface (Lactuca sativa). Foram observadas semelhanças estruturais entre as espumas e a resina fenólica, de acordo com o encontrado na literatura, inclusive a presença de fenol livre residual numa concentração de 180 ppm na EF e 73 ppm na EH. A EF após 48 h apresentou concentração efetiva (CE50) = 15,4  2,7 g L-1 para D. magna, indicando uma maior toxicidade quando comparado a outros tipos de polímeros. A EH foi mais tóxica para a L. sativa do que a EF, contrariando o esperado visto sua aplicação. Desta forma, pode-se concluir que esse estudo tem extrema relevância, pois alerta sobre possíveis perigos cumulativos que circundam de forma invisível.
Abstract: Floral foams, or phenolic foams, are commonly found in flower arrangements or in a structure designed for hydroponics. This foam is manufactured from phenolic resin with a free phenol content between 5 and 8%, which makes the material sterile, an advantage for the preservation of plants grown in it. However, phenol is a toxic substance and can interfere with plant development, in addition to the risk of improper disposal and consequent aquatic contamination, which can affect organisms living in the area. Considering that this type of foam is poorly studied, the objective of this work was to characterize and evaluate the toxicity of two types of phenolic foams: floral (FF) and hydroponic (HF). Characterization was performed using Fourier transform infrared spectroscopy (FTIR), thermogravimetric analysis (TGA), scanning electron microscopy coupled with energy-dispersive spectroscopy (SEM-EDS), and gas chromatography with tandem mass spectrometry detection (GC-MS/MS), to compare the composition and morphology of the samples, as well as the quantification of free phenol. For toxicity evaluation, acute ecotoxicological assays were conducted on Daphnia magna and lettuce seeds (Lactuca sativa). Structural similarities were observed between the foams and phenolic resin, according to the literature, including the presence of residual free phenol at a concentration of 180 ppm in FF and 73 ppm in HF. FF after 48 h showed an effective concentration (EC50) = 15.4 ± 2.7 g L-1 for D. magna, indicating greater toxicity compared to other types of polymers. HF was more toxic to L. sativa than FF, contrary to expectations given its application. Thus, it can be concluded that this study is extremely relevant as it raises awareness about potential cumulative hazards that surround us invisibly.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/37460
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