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Título: Comportamento ingestivo de novilhos de corte em pastagem de Urochloa ruziziensis manejada em diferentes alturas
Título(s) alternativo(s): Ingestive behavior of beef steers on Urochloa ruziziensis pasture managed at different heights
Autor(es): Carboni, Fernanda
Orientador(es): Paris, Wagner
Palavras-chave: Novilhos
Pastagens
Nutrição animal
Heifers
Pastures
Animal nutrition
Data do documento: 12-Fev-2025
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Dois Vizinhos
Citação: CARBONI, Fernanda. Comportamento ingestivo de novilhos de corte em pastagem de Urochloa ruziziensis manejada em diferentes alturas. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Zootecnia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2025.
Resumo: O conhecimento do comportamento ingestivo em pastagens é uma alternativa para maior eficiência e maximização do sistema de produção, visto que o animal procura manter o consumo e ajusta seu comportamento em resposta a alguma mudança ocorrida no meio, tendo como finalidade diminuir os efeitos de condições alimentares desfavoráveis, conseguindo assim, atender suas exigências nutricionais para mantença e produção. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as alterações no comportamento ingestivo em novilhos de corte na pastagem de Urochloa Ruziziensis manejada em diferentes alturas de pastejo. A pesquisa foi realizada na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos durante os meses de fevereiro a junho de 2023. O delineamento experimental utilizado foi o blocos ao acaso, com três repetições de área (0,67 ha/piquete). As alturas de manejo avaliadas foram: baixa com 24 cm (BA), média com 38 cm (MA) e alta com 50 cm (AA). Foram utilizados 27 novilhos meio sangue Aberdeen Angus. O método de pastejo utilizado foi de lotação contínua com taxa de lotação variável. As avaliações do comportamento ingestivo foram divididas em dois períodos (março e maio), durante 12 horas (07:00 – 19:00 h) e em dois dias consecutivos. O aumento da altura da pastagem elevou (P<0,05) a massa de forragem. As variáveis de porcentagens de folha, inflorescência e a relação folha/colmo, não se diferiram (P>0,05). O trat. BA apresentou menor porcentagem de colmo em sua estrutura (P<0,05). O Material senescente foi superior para os tratamentos BA e MA (P<0,05). O tempo de pastejo foi menor (P<0,05) para a AA em ambos os períodos de avaliação (6,5h). O tempo de ócio foi superior na AA apenas no segundo período (4,4h). O trat. BA apresentou maior tempo de pastejo (8,4h) (P<0,05), consequentemente menores tempos de ruminação (0,9h) e ócio (2,7h). O número de estações alimentares diárias e estações/minuto, foi superior (P<0,05) na BA. Passos por minutos foi superior na BA (P<0,05) em relação as demais no primeiro período. O número de bocados diários houve diferença, onde o tratamento MA foi superior em relação ao tratamento AA (P<0,05). A forragem de Urochloa Ruziziensis manejada com uma altura entre 38 e 50 cm possibilita menor tempo de pastejo e busca por alimento para atender as exigências dos animais.
Abstract: Knowledge of ingestive behavior in pastures is an alternative for greater efficiency and maximization of the production system, as the animal seeks to maintain consumption and adjusts its behavior in response to any change occurring in the environment, with the aim of reducing the effects of unfavorable feeding conditions, thus managing to meet its nutritional requirements for maintenance and production. The present work aims to evaluate changes in ingestive behavior in beef steers on Urochloa Ruziziensis pasture managed at different grazing heights. The research was carried out at the Federal Technological University of Paraná - Campus Dois Vizinhos during the months of February to June 2023. The experimental design used was randomized blocks, with three area replications (0.67 ha/paddock). The handling heights evaluated were: low at 24 cm (BA), medium at 38 cm (MA) and high at 50 cm (AA). 27 half blood Aberdeen Angus steers were used. The grazing method used was continuous stocking with variable stocking rate. Assessments of ingestive behavior were divided into two periods (March and May), for 12 hours (07:00 – 19:00 h) and on two consecutive days. Increasing pasture height increased (P<0.05) forage mass. The variables of percentages of leaf, inflorescence and leaf/stalk ratio did not differ (P>0.05). The treatment. BA had a lower percentage of culm in its structure (P<0.05). Senescent material was higher for BA and MA treatments (P<0.05). Grazing time was shorter (P<0.05) for AA in both evaluation periods (6.5h). Idle time was higher in AA only in the second period (4.4h). The treatment. BA had longer grazing time (8.4h) (P<0.05), consequently shorter rumination times (0.9h) and idle time (2.7h). The number of daily food stations and stations/minute was higher (P<0.05) in BA. Steps per minute were higher in BA (P<0.05) compared to the others in the first period. There was a difference in the number of daily bites, where the MA treatment was superior to the AA treatment (P<0.05). Urochloa Ruziziensis forage managed at a height between 38 and 50 cm allows for less grazing and food search time to meet the animals' demands.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/37249
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