Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/35687
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSilva, Alexandre da-
dc.date.accessioned2024-12-23T20:09:49Z-
dc.date.available2024-12-23T20:09:49Z-
dc.date.issued2024-10-22-
dc.identifier.citationSILVA, Alexandre da. Mercados vinícolas físicos e digitais da agricultura familiar: um estudo na Serra Gaúcha. 2024. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Regional) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/35687-
dc.description.abstractThis work is developed based on the understanding that markets are social constructions, especially in the context of products that are loaded with historicity, tradition and that undergo sociotechnical innovations throughout their history. Based on the perspective of economic sociology, in which economic factors, especially markets, are not abstract to the social actors that organize themselves in the places and regions, the central theme of this thesis was the family wine markets of Serra Gaúcha. The questions posed were: what types of physical and digital markets exist from the family wine-growing agriculture of the Serra do Nordeste region of Rio Grande do Sul, better known as Serra Gaúcha? What are the roles of family farming organizations in the social construction of the possible markets found? What dynamics and innovations exist in the functioning of these markets? To this end, the objective was to analyze the processes of social construction of the physical and digital markets of winemaking developed by family farming and its organizations in the Serra do Nordeste region of Rio Grande do Sul (Serra Gaúcha). To achieve its objective and to answer the research questions, the research started with a non-probabilistic sampling called Snowball sampling in which the parties were identified from qualified informants and the results were structured in the in-depth case studies of the parties until the sociological saturation found in the field research. Thus, the research directly covered 12 families in 10 undivided family wineries and, indirectly, 780 families that hold the social construction of their markets linked to two family-based wine cooperatives. The research showed that 92% of the family wineries in Serra Gaúcha adopt a diversification of their marketing channels and, when analyzing the main channels, their markets are structured as being 75% physical and 25% digital. The physical markets have typological characteristics such as being conventional (37.50%), local and territorial (20.83%), as well as proximity (16.67%). Digital markets have shown themselves to be a continuum of physical markets without significant innovations from this format and redefining values of proximity markets (25.00%) even at considerable geographic distances. Based on the analysis of physical markets, the research detected a clear hybridism between conventional markets and markets of social proximity and territoriality of family wineries. A correlation was observed between the type of production, product positioning and the markets in which these wines are inserted. Wineries that value attributes hitherto forgotten, such as clean production, table grapes and wines that "tell stories of the settlers", tend to fit into proximity and territorial markets. On the other hand, wineries that seek a greater focus on fine wines, that position themselves in competition with imported wines on Brazilian shelves and seek to meet specialized standards tend to adopt the format required by conv entional markets. The empirical evidence from digital markets suggests that they do not represent a new category of markets for family farming. Ultimately, digitalization permeates all markets through new digital channels created by social actors, with greater intensity in markets of social proximity, as observed in family wineries in Serra Gaúcha. Furthermore, it was possible to observe that, in these markets, digitalization not only increases social proximity, even mediated by Information and Communication Technologies (ICTs), but also strengthens the construction of territorial relations beyond geographic proximity, presenting digital markets as extensions of physical proximity markets. The analyses of the roles of social organizations, institutions and cooperatives that relate to the construction of family wine markets in Serra Gaúcha demonstrated a myriad of entities, however, with distinct focuses and actions not aligned in this perspective. Therefore, it is undeniable that the organizational environment of family wineries, about the construction of their markets, presents major deficiencies. Although it cannot be denied that there are actions, albeit fragmented and dissonant, on the part of each of the entities listed in the field research.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Tecnológica Federal do Paranápt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectVinícolaspt_BR
dc.subjectAgricultura familiarpt_BR
dc.subjectVinho e vinificaçãopt_BR
dc.subjectWineriespt_BR
dc.subjectFamily farmspt_BR
dc.subjectWine and wine makingpt_BR
dc.titleMercados vinícolas físicos e digitais da agricultura familiar: um estudo na Serra Gaúchapt_BR
dc.title.alternativePhysical and digital wine markets for family farming: a study in Serra Gaúchapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.description.resumoA partir do entendimento que os mercados são construções sociais, especialmente no contexto de produtos que são carregados de historicidade, tradição e perpassam inovações sociotécnicas ao longo de sua história é que este trabalho se desenvolve. Apoiando-se na perspectiva da sociologia econômica, na qual os fatores econômicos, especialmente os mercados, não são abstratos aos atores sociais que se organizam nos locais e regiões, o tema central desta tese foi os mercados vinícolas familiares da Serra Gaúcha. As questões colocadas foram: quais os tipos de mercados físicos e digitais existem a partir da agricultura familiar vitivinicultora da Região da Serra do Nordeste do Rio Grande do Sul, mais conhecida como Serra Gaúcha? Quais os papéis das organizações da agricultura familiar na construção social dos possíveis mercados encontrados? Quais dinâmicas e inovações existem no funcionamento destes mercados? Para tanto se objetivou analisar os processos de construção social dos mercados físicos e digitais da vinicultura desenvolvida pela agricultura familiar e nas suas organizações na Região da Serra do Nordeste do Rio Grande do Sul (Serra Gaúcha). Para atingir o seu objetivo e para responder às questões da investigação a pesquisa partiu de uma amostragem não probabilística denominada Snowball sampling na qual as partes foram identificadas a partir de informantes qualificados e os resultados se estruturaram no aprofundamento dos estudos de caso das partes até a saturação sociológica encontrada na pesquisa de campo. Assim, a investigação abarcou diretamente 12 famílias em 10 vinícolas familiares indivisas e, indiretamente, 780 famílias que detém a construção social de seus mercados atreladas à duas cooperativas vinícolas de base familiar. A pesquisa demonstrou que 92% das vinícolas familiares da Serra Gaúcha adotam uma diversificação de seus canais de comercialização e, quando analisados os canais principais, seus mercados se mostram estruturados como sendo 75% físicos e 25% digitais. Os mercados físicos apresentam características tipológicas como sendo convencionais (37,50%), locais e territoriais (20,83%), bem como de proximidade (16,67%). Os mercados digitais se mostraram como sendo um continuum dos mercados físicos sem inovações significativas a partir desse formato e ressignificando valores dos mercados de proximidade (25,00%) mesmo em distâncias geográficas consideráveis. A partir da análise dos mercados físicos, a pesquisa detectou um claro hibridismo entre os mercados convencionais e os mercados de proximidade social e territoriais das vinícolas familiares. Observou-se uma correlação entre o tipo de produção, o posicionamento do produto e os mercados nos quais esses vinhos são inseridos. Vinícolas que valorizam atributos até então esquecidos como produção limpa, uvas de mesa e vinhos que "contam histórias dos colonos", tendem a se encaixar em mercados de proximidade e territoriais. Por outro lado, vinícolas que buscam um foco maior em vinhos finos, que se posicionam em competição com os importados nas prateleiras brasileiras e buscam atender a padrões especializados tendem a adotar o formato exigido pelos mercados convencionais. As evidências empíricas dos mercados digitais sugerem que eles não representam uma nova categoria de mercados para a agricultura familiar. Em última instância, a digitalização permeia todos os mercados através dos novos canais digitais criados pelos atores sociais, com maior intensidade nos mercados de proximidade social, conforme observado nas vinícolas familiares da Serra Gaúcha. Além disso, foi possível perceber que, nesses mercados, a digitalização não apenas amplia a proximidade social, mesmo mediada por Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), mas também fortalece a construção de relações territoriais além da proximidade geográfica, apresentando os mercados digitais como extensões dos mercados físicos de proximidade. As análises dos papéis das organizações sociais, instituições e cooperativas que se relacionam com a construção dos mercados vinícolas familiares da Serra Gaúcha demonstraram uma miríade de entidades, porém, com focos distintos e ações não alinhadas em tal perspectiva. Por isso, é inegável que o ambiente organizacional das vinícolas familiares, no que diz respeito à construção de seus mercados, apresenta grandes deficiências. Apesar de não se negar o fato de que existem ações, ainda que pulverizadas e dissonantes, por parte de cada uma das entidades elencadas na pesquisa de campo.pt_BR
dc.degree.localPato Brancopt_BR
dc.publisher.localPato Brancopt_BR
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0003-3410-7669pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3731108082485440pt_BR
dc.contributor.advisor1Gazolla, Marcio-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-4807-6683pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0922348490725786pt_BR
dc.contributor.referee1Cassol, Abel Perinazzo-
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-4297-9408pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7997939147717402pt_BR
dc.contributor.referee2Pezarico, Giovanna-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-5576-6685pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2031390761559720pt_BR
dc.contributor.referee3Wilkinson, John-
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-0227-3294pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/2989426582410693pt_BR
dc.contributor.referee4Gazolla, Marcio-
dc.contributor.referee4IDhttps://orcid.org/0000-0002-4807-6683pt_BR
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/0922348490725786pt_BR
dc.contributor.referee5Deggerone, Zenicleia Angelita-
dc.contributor.referee5IDhttps://orcid.org/0000-0003-4286-4686pt_BR
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/3092811041778894pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regionalpt_BR
dc.publisher.initialsUTFPRpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::PLANEJAMENTO URBANO E REGIONALpt_BR
dc.subject.capesEngenharia/Tecnologia/Gestãopt_BR
Aparece nas coleções:PB - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
mercadosvinicolasfamiliaresserrars.pdf9,34 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.