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Título: Relação entre massa muscular e função física como indicadores de risco de quedas em idosos ambulatoriais de unidades básicas de saúde
Título(s) alternativo(s): Relationship between muscle mass and physical function as indicators of risk of falls in older adults outpatients in health care centers
Autor(es): Lenardt, Brenda Carolina de Castro
Orientador(es): Matos, Oslei de
Palavras-chave: Quedas (Acidentes) em idosos
Aptidão física em idosos
Força muscular
Envelhecimento - Prevenção
Avaliação de riscos de saúde
Falls (Accidents) in old age
Physical fitness for older people
Muscle strength
Aging - Prevention
Health risk assessment
Data do documento: 6-Set-2024
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: LENARDT, Brenda Carolina de Castro. Relação entre massa muscular e função física como indicadores de risco de quedas em idosos ambulatoriais de unidades básicas de saúde. 2024. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2024.
Resumo: Introdução: Quedas em pessoas idosas são consideradas um grande problema de saúde pública devido à sua alta prevalência e a gravidade de seus impactos biopsicossociais. Dentre os principais fatores de risco para quedas, estão os fatores relacionados à saúde muscular. Contudo, as evidências correlacionais entre massa muscular e desempenho físico em idosos com risco de quedas são inconsistentes. Além disso, não há um consenso sobre a abordagem mais adequada e com maior valor preditivo para identificar indivíduos com fraqueza muscular e risco de quedas. Objetivo: Analisar associações independentes e combinadas entre diferentes componentes de massa magra e medidas de função física no risco de queda em idosos ambulatoriais. Métodos: a pesquisa possui abordagem quantitativa e caracteriza-se como descritiva do tipo correlacional. Participaram 66 pessoas idosas, homens e mulheres, com 60 anos ou mais, residentes independentemente na comunidade e cadastrados em Unidades Básicas de Saúde. Para caracterização da amostra, foram obtidos dados sociodemográficos e de estado de saúde e foi aplicado o Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional (IVCF-20) para identificação do nível de fragilidade. Para análise da composição corporal, foi realizado o DXA e as medidas incluídas foram: massa magra total, massa magra apendicular ajustada pela estatura, massa magra apendicular ajustada pelo IMC e massa magra de membros inferiores. A função física foi avaliada pelo Short Physical Performance Battery, força de preensão manual e teste de sentar e levantar da cadeira (5x). O rastreio do risco de quedas foi realizado por meio da análise da velocidade da marcha (<0,8m/s). Na análise estatística, foi feita a análise descritiva, teste U de Mann-Whitney para amostras independentes, Correlação de Spermann e análise de regressão logística binária para obtenção do odds ratio (OR). Resultados: O grupo risco de quedas apresentou menores valores de massa muscular e pior desempenho físico. No entanto, as medidas que demonstraram diferença estatisticamente significativa foram: FPM (p=0,001); massa muscular de membros inferiores (p=0,025); ALM/H² (p=0,047) e SPPB (p=0,000). Ao analisar as variáveis combinadas, a FPM apresentou correlação moderada com todas as medidas de massa muscular. Contudo, nenhuma medida de massa muscular foi capaz de prever quedas isoladamente. Melhor desempenho no SPPB correspondeu a chance de quedas 76% menor e para indivíduos com melhor FPM, a chance de quedas foi 18,6% menor. Conclusão: Neste estudo, a FPM e o SPPB foram fatores protetores de quedas. Assim, sugere-se a utilização de medidas baseadas no desempenho físico para identificação de idosos da comunidade com risco de quedas. Além disso, uma abordagem combinada de variáveis de massa magra e força de preensão manual pode ser mais eficaz que a avaliação isolada da massa magra na predição do risco de quedas.
Abstract: Introduction: Falls in older people are considered a significant public health problem due to their high prevalence and the severity of their biopsychosocial impacts. Among the main risk factors for falls are factors related to muscular health. However, correlational evidence between muscle mass and physical performance in older adults at risk of falls is inconsistent. Furthermore, there needs to be a consensus on the most appropriate approach with the most significant predictive value to identify individuals with muscle weakness and risk of falls. Objective: To analyze independent and combined associations between different components of lean mass and measures of physical function on the risk of falling in outpatient older adults. Methods: The research uses a quantitative approach characterized as descriptive and correlational. Sixty-six older people participated, men and women aged 60 or over, living independently in the community and registered in the Basic Health Centers. Sociodemographic and health status data were obtained to characterize the sample, and the Clinical-Functional Vulnerability Index (IVCF-20) was applied to identify the level of frailty. To analyze body composition, DXA was performed, and the measurements included total lean mass, appendicular lean mass adjusted for height, appendicular lean mass adjusted for BMI, and lean mass of the lower limbs. Physical function was assessed using the Short Physical Performance Battery, handgrip strength, and chair sit-stand test (5x). Fall risk screening was performed by analyzing gait speed (<0.8 m/s). The statistical analysis used descriptive analysis, the Mann-Whitney U test for independent samples, the Spemann Correlation, and binary logistic regression analysis to obtain the odds ratio (OR). Results: The group at risk of falls had lower muscle mass values and worse physical performance. However, the measurements that demonstrated a statistically significant difference were HGS (p=0.001), lower limb muscle mass (p=0.025), ALM/H² (p=0.047), and SPPB (p=0.000). When analyzing the combined variables, HGS moderately correlated with all muscle mass measurements. However, no measure of muscle mass has been able to predict falls alone. Better performance on the SPPB corresponded to a 76% lower chance of falls; for individuals with better HGS, the chance of falls was 18.6% lower. Conclusion: In this study, HGS and SPPB were protective factors against falls. Therefore, it is suggested that measures based on physical performance be used to identify older people in the community at risk of falls. Furthermore, a combined approach of lean mass variables and handgrip strength may be more effective than the isolated assessment of lean mass in predicting the risk of falls.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/35190
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