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Título: Influência do ciclo menstrual sobre o limiar de variabilidade da frequência cardíaca em mulheres adultas
Título(s) alternativo(s): Influence of the menstrual cycle on the heart rate variability threshold in adult women
Autor(es): Dias, Nicolle Souza
Orientador(es): Caldeira, Lúcio Flávio Soares
Palavras-chave: Ciclo menstrual
Sistema nervoso autônomo
Monitoramento da frequência cardíaca
Estatística - Análise
Exercícios aeróbicos
Teste de esforço
Menstrual cycle
Autonomic nervous system
Heart rate monitoring
Statistics - Analysis
Aerobic exercises
Exercise tests
Data do documento: 8-Ago-2024
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: DIAS, Nicolle Souza. Influência do ciclo menstrual sobre o limiar de variabilidade da frequência cardíaca em mulheres adultas. 2024. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2024.
Resumo: O objetivo do presente estudo foi comparar o limiar de variabilidade da frequência cardíaca (LiVFC) e percepção de esforço durante teste incremental nas fases lútea e folicular inicial do CM em mulheres adultas. Dezesseis mulheres eumenorréicas (idade, 28,8 ± 6,7 anos) realizaram um teste de esforço máximo, com carga inicial de 50W com incrementos de 25W a cada dois minutos até a exaustão voluntária. A percepção subjetiva de esforço (PSE) foi requisitada nos últimos 30 segundos de cada estágio com o auxílio da escala de Borg de 6 – 20 (BORG, 1982) e os intervalos R-R foram coletados durante toda a realização dos testes com auxílio de um sensor torácico da marca Polar®, modelo H10. Para a comparação entre as fases, foi realizado teste t de Student para amostras independentes. O teste de Wilcoxon foi utilizado para comparar o gasto calórico semanal pelo IPAQ, a PSE, a escala psicométrica de BRUMS, a taxa de aumento em relação a PSE com o tempo de teste e a carga. O gasto calórico dentro da semana antecedente aos testes não apresentou diferença estatística (P>0,05). Nos limiares, não foram observadas diferenças estatísticas para carga (W) e FC (P>0,05). A PSE apresentou diferença estatística (P=0,03) no LiVFC nos indicadores autonômicos parassimpáticos SD1/rMSSD, sendo maior na fase folicular quando comparada à fase lútea. A taxa de aumento em relação da PSE com o tempo de teste em segundos (P=0,03) e carga (P=0,021) apresentou diferença estatística sendo menor na fase folicular, ou seja, durante o teste na fase folicular, as participantes relataram menor taxa de aumento na PSE pelo esforço realizado. Foi observada diferença significativa na escala psicométrica de BRUMS. As participantes apresentaram maiores valores quanto as suas percepções de fadiga durante a fase folicular e de vigor durante a fase lútea. Não foram constatadas diferenças significativas nas variáveis fisiológicas e desempenho durante um teste incremental máximo em cicloergômetro com mulheres eumenorréicas nas fases lútea e folicular inicial. No entanto, durante a fase folicular inicial as participantes relataram maior esforço na realização de uma mesma tarefa quando comparada à fase lútea, indicando uma maior retirada vagal no LiVFC SD1/rMSSD.
Abstract: The objective of the present study was to compare the heart rate variability threshold (HRVT) and perceived exertion during an incremental test in the luteal and early follicular phases of the menstrual cycle (MC) in adult women. Sixteen eumenorrheic women (age, 28.8 ± 6.7 years) performed a maximal effort test, starting with a load of 50W with increments of 25W every two minutes until voluntary exhaustion. The rating of perceived exertion (RPE) was recorded in the last 30 seconds of each stage using the Borg scale of 6–20 (BORG, 1982), and R-R intervals were collected throughout the tests using a Polar® chest sensor, model H10. A Student’s t-test for independent samples was used to compare the phases. The Wilcoxon test was used to compare weekly caloric expenditure via IPAQ, RPE, the BRUMS psychometric scale, the rate of increase in RPE relative to test time, and the load. Caloric expenditure during the week preceding the tests showed no statistical difference (P > 0.05). At the thresholds, no statistical differences were observed for load (W) and heart rate (HR) (P > 0.05). RPE showed a statistical difference (P = 0.03) in the HRVT for the parasympathetic autonomic indicators SD1/rMSSD, being higher in the follicular phase compared to the luteal phase. The rate of increase in RPE relative to test time in seconds (P = 0.03) and load (P = 0.021) showed statistical differences, being lower in the follicular phase; in other words, during the test in the follicular phase, participants reported a lower rate of increase in RPE for the effort performed. A significant difference was observed in the BRUMS psychometric scale. Participants reported higher values for their perceptions of fatigue during the follicular phase and of vigor during the luteal phase. No significant differences were found in physiological variables and performance during a maximal incremental test on a cycle ergometer with eumenorrheic women in the luteal and early follicular phases. However, during the early follicular phase, participants reported greater exertion for performing the same task compared to the luteal phase, indicating greater vagal withdrawal in the HRVT SD1/rMSSD.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/35020
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