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http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/34879
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Ruschel, Gabrielly | - |
dc.date.accessioned | 2024-09-24T18:33:05Z | - |
dc.date.available | 2024-09-24T18:33:05Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-26 | - |
dc.identifier.citation | RUSCHEL, Gabrielly. Hidromel e melomel de jabuticaba: produção e avaliação de parâmetros de qualidade. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/34879 | - |
dc.description.abstract | Mead is a fermented drink made from honey and is considered one of humanity's first alcoholic drinks. The mead market is experiencing considerable global growth, although in Brazil its consumption is restricted to certain audiences. One of the ways to innovate and make the drink more attractive to consumers is through the addition of fruits and/or spices, as already practiced in some countries, to obtain an alcoholic fermented product with high sensorial value. Brazil has a wide diversity of native fruits with unique sensory characteristics, but still underutilized. Thus, the association of honey with fruits in drinks has a high potential for public appreciation. Jabuticaba (Plinia cauliflora) is a typical fruit from the Brazilian Atlantic Forest, rich in vitamins and minerals such as iron, potassium and copper, but despite its great commercial potential, it is perishable, which influences its commercial value, as the fruit can be stored for up to three days after harvest. The use of jaboticaba as an ingredient in the development of food products is an alternative for using this fruit, avoiding waste. In this context, the objective of this work was to produce and characterize mead and two melomel formulations through a Completely Randomized Design (DIC) with three treatments (in triplicate), with mead (T1) being the control, melomel made from pulp and jaboticaba peel (T2) and jaboticaba peel melomel (T3). The raw materials (jabuticaba and honey) were characterized physicochemically in terms of total soluble solids (TSS), pH, moisture, ash, titratable acidity (TA), reducing sugars (AR), total sugars (AT), non-reducing sugars in sucrose and for jabuticaba, analysis of total phenolic compounds was also carried out. Analyzes of pH, alcohol content, total titratable acidity, density, sugar content, and total phenolic compounds were carried out on alcoholic beverages. The results obtained were statistically analyzed using the means test compared by the Tukey test (5% probability). The total acidity of the mead was 40 meq/L, below the regulatory limit, and the alcohol content was 3.54°GL, also lower than the standard of 4 to 14°GL. The ash contente was below the minimum required. Sugar concentrations were 153.4 g/L for T1 (mead), and 92.61 g/L for T2 and 90.59 g/L for T3, classifying all as mild. The final pH was between 3.03 and 3.04, within the standards. Jabuticaba peel melomel had the highest concentration of phenolic compounds. The fermentative efficiency was 33.1% for mead, 96.4% for pulp and skin melomel, and 100% for skin melomel. The variation in fermentative efficiency can be attributed to the availability of sugars and the effectiveness of yeast. The study indicates that jaboticaba peel, often considered waste, can be used as an ingredient in fermented drinks, contributing to the reduction of waste and the valorization of the fruit's active compounds. Therefore, it is important to develop research that uses native Brazilian fruits in melomel formulations, in order to stimulate the country's potential to develop innovative products that value regional biodiversity and promote the honey production chain, stimulating the conservation of species and the practice of beekeeping in the country. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Tecnológica Federal do Paraná | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ | * |
dc.subject | Mel | pt_BR |
dc.subject | Bebidas alcoólicas | pt_BR |
dc.subject | Alimentos - Qualidade | pt_BR |
dc.subject | Honey | pt_BR |
dc.subject | Alcoholic beverages | pt_BR |
dc.subject | Food - Quality | pt_BR |
dc.title | Hidromel e melomel de jabuticaba: produção e avaliação de parâmetros de qualidade | pt_BR |
dc.title.alternative | Jabuticaba mead and melomel: production and evaluation of quality parameters | pt_BR |
dc.type | bachelorThesis | pt_BR |
dc.description.resumo | O hidromel é uma bebida fermentada à base de mel, sendo considerada uma das primeiras bebidas alcoólicas da humanidade. O mercado hidromeleiro tem um crescimento mundial considerável, ainda que no Brasil seu consumo seja restrito a certos públicos. Uma das formas de inovar e tornar a bebida mais atrativa aos consumidores é através da adição de frutas e/ou especiarias, como já praticado em alguns países, de forma a obter um fermentado alcoólico com alto valor sensorial. O Brasil possui uma ampla diversidade de frutas nativas com características sensoriais únicas, porém ainda subutilizadas. Assim, a associação de mel com frutas em bebidas apresenta um alto potencial de apreciação pelo público. A jabuticaba (Plinia cauliflora) é uma fruta típica da Mata Atlântica do Brasil, rica em vitaminas e minerais como o ferro, potássio e o cobre, mas apesar do grande potencial comercial, possui caráter perecível, o que influencia no seu valor comercial, pois a fruta pode ser armazenada por até três dias após a colheita. O uso da jabuticaba como ingrediente no desenvolvimento de produtos alimentícios é uma alternativa para o aproveitamento dessa fruta, evitando seu desperdício. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi produzir e caracterizar hidromel e duas formulações de melomel através de um Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) com três tratamentos (em triplicata), sendo hidromel (T1) o controle, melomel de polpa e casca de jabuticaba (T2) e melomel de casca de jabuticaba (T3). As matérias-primas (jabuticaba e mel) foram caracterizadas físico-quimicamente quanto à sólidos solúveis totais (SST), pH, umidade, cinzas, acidez titulável (AT), açúcares redutores (AR), açúcares totais (AT), açúcares não redutores em sacarose e para a jabuticaba foi feita ainda análise de compostos fenólicos totais. Nas bebidas alcoólicas foram feitas análises de pH, teor alcoólico, acidez total titulável, densidade, teor de açúcar, e compostos fenólicos totais, além dos cálculos de parâmetros de fermentação. Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente através de teste de médias comparadas pelo teste de Tukey (5% de probabilidade). A acidez total do hidromel foi de 40 meq/L, abaixo do limite regulamentar, e a graduação alcoólica foi de 3,54°GL, também inferior ao padrão de 4 a 14°GL. O teor de cinzas foi abaixo do mínimo exigido. As concentrações de açúcares foram de 153,4 g/L para T1 (hidromel), e 92,61 g/L para T2 e 90,59 g/L para T3, classificando todos como suaves. O pH final foi entre 3,03 e 3,04, dentro dos padrões. O melomel de casca de jabuticaba teve a maior concentração de compostos fenólicos. A eficiência fermentativa foi de 33,1% para o hidromel, 96,4% para o melomel de polpa e casca, e 100% para o melomel de casca. A variação na eficiência fermentativa pode ser atribuída à disponibilidade de açúcares e à eficácia das leveduras. O estudo indica que a casca de jabuticaba, frequentemente considerada resíduo, pode ser usada como ingrediente de bebidas fermentadas, contribuindo com a redução do desperdício e a valorização dos compostos ativos da fruta. Portanto, é importante o desenvolvimento de pesquisas que utilizem frutas nativas do Brasil em formulações de melomel, de forma a estimular o potencial do país em elaborar produtos inovadores que valorizem a biodiversidade regional e fomentem a cadeia produtiva de mel, estimulando a conservação de espécies e a prática de apicultura no país. | pt_BR |
dc.degree.local | Dois Vizinhos | pt_BR |
dc.publisher.local | Dois Vizinhos | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Anschau, Andréia | - |
dc.contributor.referee1 | Montanher, Paula Fernandes | - |
dc.contributor.referee2 | Klein, Debora Bohrer De Lima | - |
dc.contributor.referee3 | Anschau, Andréia | - |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.program | Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UTFPR | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA | pt_BR |
Aparece nas coleções: | DV - Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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