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Título: Efeito da radiofrequência não ablativa aplicada em tecido vulvovaginal de mulheres com incontinência urinária de esforço
Título(s) alternativo(s): Effect of non-ablative radiofrequency applied to vulvovaginal tissue on women with stress urinary incontinence
Autor(es): Lucchesi, Fabiana Duarte Fonseca
Orientador(es): Stadnik, Adriana Maria Wan
Palavras-chave: Incontinência urinária
Radiofreqüência - Uso terapêutico
Uretra - Anatomia
Vulva - Anatomia
Vagina - Anatomia
Mulheres - Aparelho genital
Urinary incontinence
Radio frequency -Therapeutic use
Urethra - Anatomy
Vulva - Anatomy
Vagina - Anatomy
Women - Generative organs
Data do documento: 12-Dez-2023
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: LUCCHESI, Fabiana Duarte Fonseca. Efeito da radiofrequência não ablativa aplicada em tecido vulvovaginal de mulheres com incontinência urinária de esforço. 2024. Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2023.
Resumo: A Incontinência Urinária de Esforço (IUE) constitui um problema global de saúde pública que atinge mulheres de todas as idades, causando deterioração na saúde física e mental. A radiofrequência (RF) não ablativa aplicada em tecido vulvovaginal gera um efeito térmico com consequente neocolagênese e neoelastogênese. A melhora no tightness do tecido e na qualidade do colágeno favorece o mecanismo de fechamento uretral. Diante disso, objetivou-se desenvolver um protocolo com a tecnologia da RF não ablativa aplicada em tecido vulvovaginal para minimizar a frequência e o volume da perda urinária em mulheres com IUE. Para este estudo clínico original, foi realizada uma pesquisa longitudinal de abordagem quantitativa do tipo descritiva. Foram incluídas 19 mulheres diagnosticadas com IUE, que receberam seis sessões de tratamento com aplicações da RF não ablativa em tecidovulvovaginal no meato uretral, com intervalo de uma semana entre cada aplicação. A avaliações foram realizadas antes e após o tratamento, e foram utilizados instrumentos de avaliação com medidas objetivas (ICIQ-UI SF, FSFI, Pad Test de 1 hora, Perina Clínico e um Questionário de Satisfação). Não foram observados eventos adversos ou efeitos colaterais. Os resultados com o tratamento com o Protocolo Biomédico desenvolvido na presente pesquisa demonstraram significância estatística para minimizar o volume e a frequência da perda urinária e melhorar a função sexual. A perda urinária no teste do absorvente de uma hora diminuiu após o tratamento de 99,69 g, antes do tratamento, para 19,80 g após, e 95% das participantes apresentaram redução no volume da perda de urina no Pad Test de uma hora. Das 19 mulheres participantes deste estudo, 100% apresentaram diminuição nos escores finais pós-tratamento do ICIQ-UI SF. Os desfechos dos domínios Desejo, Excitação e Orgasmo demonstraram um aumento significativo (α = 5%), assim como o escore total do FSFI, que apresentou um aumento de 3,30 pontos. O uso da RF não ablativa no tecido vulvovaginal induz neocolagênese, neoelastogênese, neoangiogênese e neurogênese, além de melhorar a resistência mecânica do tecido vulvovaginal e a frouxidão do tecido. Os resultados demostraram que os efeitos da tecnologia da RF não ablativa aplicada no meato uretral diminuem a frequência e o volume da perda urinária em mulheres com IUE e têm um impacto positivo na qualidade de vida da mulher, visto que 78,9% das voluntárias (15) “Concordaram totalmente” ou “Concordaram” que estavam satisfeitas com os resultados do protocolo. O presente estudo sugere o uso potencial da RF não ablativa para minimizar a frequência, o volume e o impacto da perda urinária em mulheres com IUE.
Abstract: Stress Urinary Incontinence (SUI) is a global public health problem that affects women of all ages, causing deterioration in physical and mental health. Non-ablative radiofrequency (RF) applied to vulvovaginal tissue generates a thermal effect with consequent neocollagenesis and neoelastogenesis. The improvement in tissue tightness and collagen quality contributes to the urethral closure mechanism. Therefore, the aim was to develop a protocol with non-ablative RF technology applied to vulvovaginal tissue to minimize the frequency and volume of urinary leakage in women with SUI. For this original clinical study, longitudinal research with a descriptivequantitative approach was carried out. Participants included 19 women diagnosed with SUI who received six treatment sessions with non-ablative RF applications in vulvovaginal tissue in the urethral meatus with an interval of one week between each application. Assessments were carried out before and after treatment, and assessment instruments with objective measures were used (ICIQ-UI SF, FSFI, one-hour Pad Test, Clinical Perina and a Satisfaction Questionnaire). No adverse events or side effects were observed. The results with treatment with the Biomedical Protocol developed in this piece of research demonstrated statistical significance in minimizing the volume and frequency of urinary loss and improving sexual function. Urinary loss in the onehour Pad Test decreased after treatment from 99.69 g before treatment to 19.80 g after treatment, and 95% of the participants showed a reduction in the volume of urine loss in the one-hour Pad Test. Of the 19 women participating in this study, 100% showed a decrease in their final post-treatment ICIQ-UI SF scores. The outcome of the Desire, Excitement and Orgasm domains demonstrated a significant increase of (α = 5%), as well as the total FSFI score, which showed an increase of 3,30 points. The use of nonablative RF on vulvovaginal tissue induces neocollagenesis, neoelastogenesis, neoangiogenesis and neurogenesis, in addition to improving the mechanical resistance of the vulvovaginal tissue and tissue laxity. The results demonstrated that the effects of non-ablative RF technology applied to the urethral meatus reduce the frequency and volume of urinary loss in women with SUI and have a positive impact on the woman’s quality of life, as 78,9% of the volunteers (15) “Totally Agreed” or “Agreed’ that they were satisfied with the results of the protocol. The present study suggests the potential use of non-ablative RF to minimize the frequency, volume, and impact of urinary leakage in women with SUI.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/33985
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