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http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/33655
Título: | Análise dinâmica da resposta metabólica e desempenho de bombeiros militares durante tarefa simulada de resgate de vítima em ocorrência de incêndio em edifício: subidas de escada em ritmo autosselecionado e velocidade crítica operacional |
Título(s) alternativo(s): | Dynamic analysis of the metabolic response and performance of military firefighters during a simulated task of rescue a victim in a building fire: climbing stairs at a self-selected pace and critical operational speed |
Autor(es): | Picolotto, Guilherme Augusto |
Orientador(es): | Paulo, Anderson Caetano |
Palavras-chave: | Bombeiros - Metabolismo Trabalho de resgate - Métodos de simulação Incêndios - Extinção Aptidão física - Testes Dor - Medição Teste de esforço Exercícios físicos - Aspectos fisiológicos Velocidade Fire fighters - Metabolism Rescue work - Simulation methods Fire extinction Physical fitness - Testing Pain - Measurement Exercise tests Exercise - Physiological aspects Speed |
Data do documento: | 21-Fev-2024 |
Editor: | Universidade Tecnológica Federal do Paraná |
Câmpus: | Curitiba |
Citação: | PICOLOTTO, Guilherme Augusto. Análise dinâmica da resposta metabólica e desempenho de bombeiros militares durante tarefa simulada de resgate de vítima em ocorrência de incêndio em edifício: subidas de escada em ritmo autosselecionado e velocidade crítica operacional. 2024. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2024. |
Resumo: | Objetivo: Objetivou-se analisar a influência do ritmo de subida de escada no desempenho metabólico do bombeiro ao realizar o resgate de vítima em um edifício. Metodologia: Examinou-se a ventilação por minuto (VE), consumo de oxigênio (VO2), equivalente metabólico (MET), produção de gás carbônico (VCO2), razão de troca respiratória (RER = VCO2/VO2), frequência cardíaca (FC) e pulso de oxigênio (PuO2 = VO2/FC) com o sistema metabólico portátil; respostas de desempenho no resgate; de percepção subjetiva de esforço (PSE) e de dores e desconforto musculoesquelético em 18 participantes, bombeiros militares masculinos, selecionados por conveniência. Primeiramente realizaram um teste ergoespirométrico máximo e depois foram distribuídos mediante um sorteio randomizado e balanceado nas demais fases de testes: a) Testes de subida de escada num ritmo pessoal autosselecionado (Auto) o mais rápido possível e b) Testes de subida de escada num ritmo de velocidade crítica (VC). Os tempos obtidos nas distâncias de 10 e 20 andares (2ª fase) foram submetidos ao procedimento de regressão linear para determinação da velocidade crítica operacional (coeficiente angular) mediante a equação VC = [(N20 - N10) / (t20 – t10)]. Resultados: O teste ergoespirométrico revelou um consumo de oxigênio no pico (VO2pico) de 56,2 ± 11,5 ml. kg-1. Min-1 (média ± DP). Nos testes Auto 10, Auto 20, VC 10 e VC 20 o VO2pico foi de 52,8 ± 8,4; 57,3 ± 8,4; 51,0 ± 10,0 e 51,7 ± 8,0 ml. kg-1. Min-1 (95,8%; 103,5%; 92,1% e 93,8% do VO2pico) respectivamente e a Fcpico foi de 164,0 ± 17,0; 170,1 ± 21,5; 160,0 ± 10,8 e 169,4 ± 11,4 bpm (90,6%; 93,9%; 88,4% e 93,5% da Fcpico) respectivamente. A ANOVA three way de medidas repetidas, considerando-se o nível de significância em p ≤ 0,05, mostrou que subir numa velocidade crítica operacional, o bombeiro terá um melhor desempenho no andar sinistrado, pois o tempo de resgate (segundos) foi 50,65 ± 14,01 e 56,00 ± 14,24 para VC 10 e VC 20 vs 58,91 ± 11,86 e 70,28 ± 19,27 para Auto 10 e Auto 20, respectivamente. Além disso, no geral a diferença da velocidade média do arrasto entre 10 e 20 andares subindo na velocidade autosselecionada foi de 7,7%, enquanto na VC foi de 3%. A PSE na VC 10 < Auto 10 ao final da subida (p = 0,017) e após o resgate (p = 0,001). Após a recuperação, a dor e desconforto musculoesquelético nas regiões das costas média e costas inferior no Auto 10 > Auto 20 e, no teste VC 10 foi maior no tornozelo direito, pé direito e pé esquerdo. Conclusão: O ritmo de subida de escada para resgatar uma vítima, interfere nas respostas metabólicas do bombeiro; o tempo de subida de escada e o tempo total foram menores na estratégia autosselecionada; a velocidade de resgate foi maior quando adotada a VC e subir vinte andares na estratégia autosselecionada exige um maior VO2, revelando que a velocidade crítica operacional parece ser uma alternativa adequada de ritmo de subida de escada. |
Abstract: | Purpose: The objective of this study was to analyze the influence of the pace of stair climbing on the metabolic performance of firefighters when rescuing a victim in a building. Methodology: Ventilation per minute (VE), oxygen consumption (VO2), metabolic equivalent (MET), carbon dioxide output (VCO2), respiratory exchange ratio (RER = VCO2/VO2), heart rate (HR) and oxygen pulse (PuO2 = VO2/HR) were examined with the portable metabolic system; performance responses in the rescue; rating of perceived exertion (RPE) and musculoskeletal pain and discomfort in 18 participants, male military firefighters, selected for convenience. First, they performed a maximal ergospirometry test and then they were distributed through a randomized and balanced draw in the other phases of tests: a) Stair climbing tests at a self-selected personal pace (Auto) as fast as possible and b) Stair climbing tests at a critical speed (VC) pace. The times obtained at distances of 10 and 20 floors (2nd phase) were submitted to the linear regression procedure to determine the critical operational speed (slope coefficient) using the equation VC = [(N20 – N10) / (t20 – t10)]. Results: The ergospirometry test revealed a peak oxygen consumption (VO2peak) of 56.2 ± 11.5 ml.kg-1. Min-1 (mean ± SD). In the Auto 10, Auto 20, VC 10 and VC 20 tests, VO2peak was 52.8± 8.4; 57.3 ± 8.4; 51.0 ± 10.0 and 51.7 ± 8.0 ml. kg-1. Min-1 (95.8%; 103.5%; 92.1% and 93.8% of VO2peak) respectively and Hrpeak was 164.0 ± 17.0; 170.1 ± 21.5; 160.0 ± 10.8 and 169.4 ± 11.4 bpm (90.6%, 93.9%, 88.4% and 93.5% of Hrpeak), respectively. The three-way repeated measures ANOVA, considering the significance level at p ≤ 0.05, showed that if the firefighter climbs at a critical operational speed, the firefighter will have a better performance on the floor of the accident, since the rescue time (seconds) was 50.65 ± 14.01 and 56.00 ± 14.24 for VC 10 and VC 20 vs 58.91 ± 11.86 and 70.28 ± 19.27 for Auto 10 and Auto 20, respectively. In addition, overall the difference in the average drag speed between 10 and 20 floors climbing at the selfselected speed was 7.7%, while at VC it was 3%. The RPE in VC 10 < Auto 10 at the end of the ascent (p = 0.017) and after rescue (p = 0.001). After recovery, musculoskeletal pain and discomfort in the middle back and lower back regions in the Auto 10 > Auto 20 and in the VC 10 test was greater in the right ankle, right foot, and left foot. Conclusion: The pace of climbing stairs to rescue a victim interferes with the firefighter’s metabolic responses; the time of stair climbing and the total time were shorter in the self-selected strategy; the rescue speed was higher when the VC was adopted and climbing twenty floors in the self-selected strategy requires a higher VO2, revealing that the critical operational speed seems to be an adequate alternative for stair climbing pace. |
URI: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/33655 |
Aparece nas coleções: | CT - Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
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