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Título: Alternativas inclusivas para surdos no curso de Engenharia Florestal
Título(s) alternativo(s): Inclusive alternatives for deaf people in the forestry
Autor(es): Souza, Andrea Cruz da Silva dos Santos de
Orientador(es): Pereira, Flavia Alves
Palavras-chave: Surdez
Ensino superior
Educação inclusiva
Deafness
Education, Higher
Inclusive education
Data do documento: 21-Nov-2023
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Dois Vizinhos
Citação: SOUZA, Andrea Cruz da Silva dos Santos de. Alternativas inclusivas para surdos no curso de Engenharia Florestal. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2023.
Resumo: No Brasil existem aproximadamente 10 milhões de surdos, e apesar da grande quantidade existente, poucos conseguem a inserção no ensino superior devido às diversas barreiras enfrentadas em ambientes sociais, frequentados majoritariamente por ouvintes. Entende-se então que os ambientes de ensino devem buscar cada vez mais reduzir esses obstáculos para que todos tenham o mesmo aprendizado. O objetivo deste trabalho foi levantar alternativas inclusivas para surdos nos cursos de Engenharia Florestal. Para o seu desenvolvimento, foi realizada uma pesquisa quantitativa de surdos presentes em todas as universidades brasileiras, federais e particulares, com curso de Engenharia Florestal ativo, nesta etapa foram identificados quatro alunos surdos que aceitaram responder o questionário, questionário aplicado via Google Forms, para ajudar nas proposições de alternativas inclusivas. A falta de materiais adaptados, intérpretes capacitados, com domínio sobre os temas abordados e com disponibilidade para atender alunos surdos em atividades extracurriculares foram os pontos mais trazidos, mesmo tendo leis nacionais que garantem acesso à intérpretes de LIBRAS ou qualquer outra tecnologia assistiva, pelas instituições de ensino. Alternativas como adoção de uma abordagem educacional como o bilinguismo, metodologias de ensino adaptadas para o entendimento do conteúdo abordado, ajudam a melhorar o desempenho do aluno surdo. A elaboração do vídeo que aborda temas florestais contou com a participação de pessoas surdas e ouvintes promovendo discussões pertinentes sobre o tema e a identificação de falta de sinais para termos técnicos. Com isso, conclui-se que adaptações curriculares precisam ser feitas de acordo com a necessidade do aluno, é necessário uma maior contratação e disponibilização intérpretes de LIBRAS nas instituições de ensino, criação de sinais para termos técnicos e que também haja a divulgação do curso e suas atividades de forma inclusiva para o enriquecimento do curso.
Abstract: In Brazil, there are approximately ten million deaf individuals, and despite their significant numbers, few can access higher education due to the various barriers they face in social environments frequented by hearing individuals. It is understood that educational settings should increasingly strive to reduce these obstacles so that everyone can have equal opportunities for learning. The aim of this study was to explore inclusive alternatives for deaf students in Forestry Engineering courses. To achieve this goal, a quantitative survey of deaf students in all active Brazilian universities offering Forestry Engineering programs was conducted. In this phase, four deaf students were identified, who contributed to the development of inclusive alternatives through a questionnaire administered via Google Forms. The lack of adapted materials, qualified sign language interpreters with expertise in the subjects taught, and availability to assist deaf students in extracurricular activities were the most common issues raised, despite national laws that guarantee access to sign language interpreters (LIBRAS) or any other assistive technology by educational institutions. Alternatives, such as adopting a total communication educational approach and adapting teaching methodologies to ensure comprehension of the subject matter, can help improve the performance of deaf students. The creation of videos covering forestryrelated topics involved the participation of both deaf and hearing individuals, facilitating relevant discussions on the subject and identifying the absence of signs for technical terms. In conclusion, curriculum adaptations need to be made according to each student's needs. There is a necessity for increased hiring and provision of LIBRAS interpreters in educational institutions, as well as the creation of signs for technical terms. Additionally, there should be inclusive promotion of the course and its activities to enrich the educational experience.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/33513
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