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Título: Influência da purificação do extrato ácido na pectina extraída do mesocarpo da maçã
Título(s) alternativo(s): Influence of acid extract purification on pectin extracted from apple mesocarp
Autor(es): Cruz, Amanda Rosa da
Orientador(es): Canteri, Maria Helene Giovanetti
Palavras-chave: Pectina
Maçã
Celulose
Pectin
Apples
Cellulose
Data do documento: 26-Jun-2023
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Francisco Beltrao
Citação: CRUZ, Amanda Rosa da. Influência da purificação do extrato ácido na pectina extraída do mesocarpo da maçã. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Química) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Francisco Beltrão, 2023.
Resumo: Atualmente, há diversos problemas ambientais, como o acúmulo de materiais não renováveis e o mau gerenciamento de resíduos agroindustriais. Estratégias para minimizar os danos causados à natureza se fazem necessárias. A pectina tem características espessantes e estabilizantes, sendo que sua extração, usualmente, é realizada em temperaturas elevadas e em meio ácido. Quando extraída de um rejeito sem tratamento de purificação, como o bagaço da maçã, a pectina engloba outros componentes, como açúcares e compostos fenólicos no processo de precipitação. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo observar a influência da purificação do extrato ácido sobre biofilmes com pectina extraída do mesocarpo da maçã comparando dois tipos distintos de filtração a vácuo: convencional por meio de tecido sintético e através de uma camada de celulose microcristalina. As análises realizadas nas amostras de pectina extraída foram: rendimento; pH; grau de esterificação; e viscosidade. O rendimento médio obtido foi de 16,1% com filtração convencional e 17,2% com celulose microcristalina. Os valores de pH obtidos após extração utilizando pectina comercial alta metoxilação foi de pH = 3 com desvio padrão de 0,03 e baixa metoxilação foi de pH = 3,1 com desvio padrão de 0,07. Já utilizando pectina de bancada convencional e filtração microcristalina obteve-se o mesmo pH = 1,4 com desvio padrão de 0,09 e 0,06, respectivamente. Para pectina de bancada convencional obteve-se um grau de esterificação (DE) de 54,1 e com celulose microcristalina um DE de 77,2, sendo uma diferença considerável. Já para pectinas comerciais obteve-se uma diferença menor; pectina alta metoxilaçao com DE de 74,2 e baixa metoxilação com DE de 64,2. Por fim, comparando valores de viscosidade para pectinas de bancada obteve-se a convencional com viscosidade 1,26 e celulose microcristalina 1,31. Enquanto para pectinas comerciais com alta metoxilação obtive-se viscosidade de 1,20 e baixa metoxilação 1,11, atingindo resultados de viscosidade menores utilizando pectinas comerciais apesar de não ser uma diferença expressiva.
Abstract: Currently, there are several environmental problems, such as the accumulation of non-renewable materials and the wrong management of agro-industrial waste. Strategies to minimize the damage caused to nature are necessary. Pectin has thickening and stabilizing characteristics, and its extraction is usually carried out at high temperatures and in an acid medium. When extracted from waste without purification treatment, such as apple pomace, pectin includes other components, such as sugars and phenolic compounds in the precipitation process. Thus, this work aimed to observe the influence of acid extract purification on biofilms with pectin extracted from apple mesocarp, comparing two different types of vacuum filtration: conventional through synthetic tissue and through a layer of microcrystalline cellulose. The analyzes performed on the extracted pectin samples were yield; pH; degree of esterification; and viscosity. The average yield obtained was 16.1% with conventional filtration and 17.2% with microcrystalline cellulose. The pH values obtained after extraction using high methoxylation commercial pectin was pH = 3 with standard deviation of 0.03 and low methoxylation was pH = 3.1 with standard deviation of 0.07. Using conventional bench pectin and microcrystalline filtration, the same pH = 1.4 was obtained with a standard deviation of 0.09 and 0.06, respectively. For conventional bench pectin, a degree esterification (DE) of 54.1 was obtained and with microcrystalline cellulose, a DE of 77.2, which is a considerable difference. As for commercial pectin’s, a smaller difference was obtained; high methoxylation pectin with DE of 74.2 and low methoxylation with DE of 64.2. Finally, comparing viscosity values for benchtop pectin’s, the conventional one was obtained with a viscosity of 1.26 and microcrystalline cellulose 1.31. While for commercial pectin’s with high methoxylation it was obtained a viscosity of 1.20 and low methoxylation of 1.11, reaching results of lower viscosity using commercial pectin’s although not an expressive difference.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/32368
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