Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27932
Título: Efeito do treinamento funcional nas respostas psicofisiológicas na caminhada de idosas
Título(s) alternativo(s): Effect of functional training on psychophysiological responses in elderly walk
Autor(es): Contieri, Magie Regina Ventura
Orientador(es): Mocellin, Maressa Priscila Krause
Palavras-chave: Exercícios físicos - Aspectos fisiológicos
Caminhada (Condicionamento físico)
Teste de esforço
Afeto (Psicologia)
Sistema cardiopulmonar - Avaliação
Idosas
Exercise - Physiological aspects
Fitness walking
Exercise tests
Affect (Psychology)
Cardiopulmonary system - Evaluation
Older women
Data do documento: 15-Dez-2021
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: CONTIERI, Magie Regina Ventura. Efeito do treinamento funcional nas respostas psicofisiológicas na caminhada de idosas. 2021. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2021.
Resumo: O processo de envelhecimento é caracterizado pelo declínio funcional e alterações fisiológicas e bioquímicas. No entanto, o exercício físico quando prescrito de forma correta é uma ferramenta eficiente na prevenção e diminuição dessas perdas funcionais. As recomendações da Organização Mundial da Saúde incluem de 150 a 300 minutos de exercício físico por semana em intensidade moderada para obtenção de benefícios de saúde. As pesquisas já realizadas buscaram explicar os efeitos do treinamento de força e aeróbio na velocidade de caminhada, entretanto, ainda são escassos os estudos que analisaram as variáveis psicofisiológicas em um mesmo grupo antes e após o treinamento funcional. Objetivo: Analisar o efeito de 12 semanas do treinamento funcional nas variáveis de velocidade de caminhada e respostas psicofisiológicas entre condições autosselecionada e prescritas em mulheres idosas. Métodos: Fizeram parte do estudo 15 mulheres idosas ativas, participantes de um projeto de extensão da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, onde eram ofertadas aulas de treinamento funcional para idosas. Foram realizadas quatro sessões experimentais de 20 minutos de caminhada, antes e após 12 semanas de treinamento funcional, onde, 1. Autosselecionada (AS), na qual as participantes foram instruídas a caminhar em “intensidade preferidas/selecionada”; 2. Prescrita – Esforço fácil (EF). 3.. Prescrita – Esforço Moderado (EM) e 3. Prescrita – Esforço difícil (ED). A avaliação psicofisiológica (escala OMNI de Percepção Subjetiva do Esforço e valência afetiva – Escala de Sensação) e a frequência cardíaca (FC) foram medidas ao final de cada caminhada, e a distância registrada para calcular a velocidade realizada em cada intensidade. Os dados foram descritos pela média e DP e a análise inferencial foi realizada através de ANOVA de dois fatores com medidas repetidas (p<0,05). Resultados: Os valores da intensidade AS e EM não apresentaram diferenças significativas para as variáveis Velocidade de caminhada (A: 1,44±0,02 e EM: 1,42±0,01 m/s) e PSE (A: 6,21±0,12 e EM: 6,25±0,15). A valência afetiva permaneceu estável e positiva/prazerosa independente da intensidade do exercício realizado, não apresentando diferença significativa entre as condições (A: 4,81±0,09; EF: 4,81±0,06; EM: 4,78±0,06; ED:4,87±0,05). A Velocidade de caminhada mostrou efeito positivo significativo pós treinamento na condição ED (pré 1,62±0,01; pós 1,69±0,01). A Percepção subjetiva do esforço demonstrou resposta progressiva de acordo com a velocidade e não apresentou diferenças significativas entre as condições de intensidade AS E EM (A: 6,21±0,12; EM: 6,25±0,15), entretanto, a intensidade de ED diferiu significativamente no fator tempo (pré: 8,5±0,12 e pós 8,06±0,11), indicando menor percepção de esforço com maior intensidade indicada pela frequência cardíaca. Conclusão: As idosas apresentaram valores médios de intensidade semelhantes nas condições AS e EM, demonstrando nível de condicionamento maior do que a média da população de mesma faixa etária. Dessa forma, 12 sessões de treinamento funcional não influenciaram nos resultados de velocidade de caminhada AS, EF e EM, entretanto, os resultados do ED apresentaram diferenças positivas, com aumento de 5,59% na velocidade e uma redução na percepção de esforço de 5,18% mantendo o afeto positivo durante o exercício. Sendo assim, o treinamento funcional é uma estratégia benéfica para promoção e manutenção de saúde de idosas.
Abstract: The aging process is characterized by functional decline and physiological and biochemical changes. However, exercise when correctly prescribed is an efficient tool to prevent and reduce these functional losses. World Health Organization recommendations include 150 to 300 minutes of exercise per week at moderate intensity for health benefits. Researches that have already been carried out have sought to explain the effects of strength and aerobic training on walking speed, however, studies that analyzed psychophysiological variables in the same group before and after functional training are still scarce. Objective: To analyze the effect of 12 weeks of functional training on walking speed variables and psychophysiological responses between self-selected and prescribed conditions in elderly women. Methods: The study included 15 active elderly women, participants of an extension project at the Federal Technological University of Paraná, where functional training classes were offered to elderly women. Four experimental sessions of 20 minutes of walking were carried out, before and after 12 weeks of functional training, where, 1. Self-selected (AS), in which participants were instructed to walk at “preferred/selectedintensity”; 2. Prescribed – Easy Effort (EF); 3. Prescribed – Moderate Effort (ME) and 3. Prescribed – Difficult Effort (ED). The psychophysiological assessment (OMNI Scale of Subjective Effort Perception and affective valence – Sensation Scale) and heart rate (HR) were measured at the end of each walk, and the distance recorded to calculate the speed performed at each intensity. Data were described by mean and SD and inferential analysis was performed using two-way ANOVA with repeated measures (p<0.05). Results: The AS and EM intensity values did not show significant differences within the Walking speed (H: 1.44±0.02 and EM: 1.42±0.01 m/s) and PSE (H: 6, 21±0.12 and MS: 6.25±0.15). The affective valence remained stable and positive/pleasant regardless of the intensity of the exercise performed, showing no significant difference between the conditions (A: 4.81±0.09; EF: 4.81±0.06; ME: 4.78± 0.06; ED: 4.87±0.05). Walking speed showed a significant positive effect after training within the ED (pre 1.62±0.01; post 1.69±0.01). The subjective perception of exertion showed a progressive response according to speed and did not present significant differences between the AS AND EM intensity conditions (H: 6.21±0.12; EM: 6.25±0.15), however, the intensity of ED differed significantly in the time factor (pre: 8.5±0.12 and after 8.06±0.11), indicating lower perceived exertion with greater intensity indicated by heart rate. Conclusion: The elderly women had similar mean intensity values in AS and MS conditions, demonstrating a level of conditioning higher than the mean of the population of the same age group. Thus, 12 functional training sessions did not influence the AS, EF and EM walking speed results, however, the ED results showed positive differences, with an increase of 5,59% in speed and a reduction in the perceived exertion of 5,18% maintaining positive affect during exercise. Therefore, functional training is a beneficial strategy for promoting and maintaining the health of elderly women.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27932
Aparece nas coleções:CT - Programa de Pós-Graduação em Educação Física

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
efeitotreinamentofuncionalcaminhada.pdf931,47 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons