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Título: The decay of morals: os questionamentos de Oscar Wilde acerca de valores vitorianos
Título(s) alternativo(s): The decay of morals: Oscar Wilde's questioning regarding the victorian values
Autor(es): Pedro, Matheus Queiroz
Orientador(es): Ruffini, Mirian
Palavras-chave: Wilde, Oscar, 1854-1900
Literatura - Análise
Literatura e história
Decadentismo (Movimento literário)
Literature - Analysis
Literature and history
Decadence (Literary movement)
Data do documento: 18-Ago- 21
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Pato Branco
Citação: PEDRO, Matheus Queiroz. The decay of morals: os questionamentos de Oscar Wilde acerca de valores vitorianos. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Pato Branco, 2021.
Resumo: A Inglaterra do século XIX, sob o reinado da rainha Vitória, de 1837 a 1901, apresenta-se como o contexto social para o início da revolução industrial, que promove o desenvolvimento tecnológico, material e dos meios de produção. Consequentemente, esse mesmo modelo de prosperidade impulsiona o capitalismo emergente da época, incrementando a diferença entre classes, onde vigoram valores altamente patriarcais e de natureza excludente. Considerando tal recorte histórico, Oscar Wilde – ao lado de outros autores como Charles Dickens, Jane Austen ou Charlotte Brontë – apresenta relevantes críticas ao sistema vigente. Essa denúncia acerca da opressão moral e exclusão de minorias acaba por resultar, inclusive, na marginalização dos próprios autores. Em especial, por variados motivos, no panteão de grandes autores marginalizados por produzirem obras de teor desafiador, surge a figura de Wilde: dândi, flâneur, homossexual, que rompe com o conformismo aristocrático ao qual poderia ter se acomodado seguramente, preferindo usar de sua sagacidade e talento para exprimir uma visão de mundo que preza pela beleza e satiriza – vide obras como A importância de ser prudente, A decadência da mentira, ou mesmo A alma do homem sob o socialismo – o status quo de sua época. A temática geral deste projeto de pesquisa, portanto, abrange diversos aspectos de natureza moral abordados nas peças de costumes wildianas no século XIX. Tais aspectos tratam de características críticas e sociais dos textos, isto é, a sua intenção no sistema aristocrático vigente na Inglaterra Vitoriana. Explorar-se-á, portanto, acerca da falsa moralidade satirizada por Wilde, abordando as instituições vitorianas (como a Igreja, a Escola, etc.) que corroboravam e fortificavam a questionável moral e o sistema patriarcal da época. Este estudo ainda persegue aspectos filosóficos, através de obras de Friedrich Nietzsche, assim como aspectos estético-literários, como o uso de figuras de linguagem, antítese, ironia, sarcasmo e, especialmente, paradoxos, que apontam para as marcas da literatura do autor, bem como para seu posicionamento frente à moralidade britânica vitoriana. Os aspectos estético-literários se relacionam diretamente com os argumentos críticos e sociais na medida em que estes são usados como ferramentas de linguagem para satirizar e escarnecer as contradições da sociedade da época, expondo a fragilidade de suas ditas virtudes.
Abstract: Nineteenth-century England, under the reign of Queen Victoria, from 1837 to 1901, presents itself as the social context for the beginning of the industrial revolution, which promotes technological, material and production means development. Consequently, this same prosperity model drives the emerging capitalism of the time, increasing the difference between classes, where highly patriarchal and exclusionary values prevail. Summarizing this historical clipping, Oscar Wilde-along with other authors such as Charles Dickens, Jane Austen or Charlotte Brontë – presents relevant criticisms about the ongoing system. This denunciation of moral oppression and the exclusion of minorities ends up even resulting in the marginalization of the authors themselves. In particular, for various reasons, in the pantheon of great authors marginalized for producing works of challenging content, the figure of Wilde appears: dandy, flâneur, homosexual, who breaks with the aristocratic conformism to which he could have safely accommodated himself, preferring to use wit and talent to express a worldview that values beauty and satirizes – as seen in works such as The Importance of Being Ernest, The Decay of Lying or even The Soul of Man Under Socialism – the status quo of his time. The general theme of this research, therefore, encompasses several aspects of moral nature defined in Oscar Wilde's comedies of society in the 19th century. Such a spects deal with critical and social characteristics of the texts, that is, their intention regarding the aristocratic system in Victorian England. The research shall explore, therefore, about the false morality satirized by Wilde, approaching the Victorian institutions (such as the Church, the School, etc.) that corroborated and strengthened the questionable morality and the patriarchal system of the time. This study also pursues philosophical aspects through the works of Friedrich Nietzsche, as well as aesthetic-literary aspects, such as the use of figures of speech, antithesis, irony, sarcasm and, especially, paradoxes, which point to the marks of the author's literature, as well as to his position in relation to Victorian British morality. The aesthetic-literary aspects are directly related to the critical and social arguments insofar as these are used as language tools to satirize and mock the contradictions of society at the time, exposing the fragility of its so-called virtues.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27765
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