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Título: Produção de farinha de grão de bico (Cicer arientinum L.) e aplicação na formulação de biscoito tipo cookie vegano
Título(s) alternativo(s): Production of chickpea (Cicer arientinum L.) flour and applicattion in the vegan biscuit formulation
Autor(es): Kanai, Rafaela Soares dos Santos
Orientador(es): Shirai, Marianne Ayumi
Palavras-chave: Leguminosa
Farinhas
Panificação
Culinária vegana
Legumes
Meal
Bread industry
Vegan cooking
Data do documento: 20-Dez-2021
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Londrina
Citação: KANAI, Rafaela Soares dos Santos. Produção de farinha de grão de bico (Cicer arientinum L.) e aplicação na formulação de biscoito tipo cookie vegano. 2021. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Alimentos) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Londrina, 2021.
Resumo: Os consumidores veganos e vegetarianos representam uma fatia econômica atrativa para a indústria de alimentos, visto que a necessidade dietética de proteína deste público geralmente é suprida pela ingestão de leguminosas e seus derivados, motivando o desenvolvimento de novos produtos para este segmento. Neste contexto, destaca-se a farinha de grão de bico como um potencial ingrediente na formulação de biscoitos veganos. Os biscoitos são produtos de fácil produção e acesso à população, sendo comercializados de diversas formas e consumidos por indivíduos de várias faixas etárias. O objetivo deste trabalho constituiu em produzir farinhas de grão de bico com diferentes características de processo e aplicar na formulação de biscoito tipo cookie vegano. Duas farinhas, denominadas de farinha de grão de bico pesada (FGBP) e farinha de grão de bico leve (FGBL) foram desenvolvidas e suas características físico-químicas e tecnológicas foram comparadas à uma farinha de grão de bico comercial (FGBC). Em seguida, todas as farinhas foram utilizadas na produção de biscoito tipo cookie vegano e foram realizadas análises de composição proximal, caracterização física, microbiológica e teste de aceitação sensorial. No geral, as farinhas produzidas apresentaram maior concentração de proteína e fibra alimentar que a farinha comercial e as três farinhas apresentaram diferença significativa de cor. Com relação às propriedades tecnológicas, a FGBP obteve maior valor de capacidade de absorção de água e não houve diferença entre as amostras na capacidade de absorção de óleo. Com relação aos cookies desenvolvidos, não houve diferença em sua composição proximal e devido à concentração de proteína (14,42 a 15,11%) podem ser considerados como alimento com alto teor de proteína conforme a legislação. Os resultados microbiológicos de todos os cookies se mostraram satisfatórios, respeitando o permitido pela legislação, caracterizando o produto como seguro para o consumo. Embora os cookies tivessem apresentado diferença na cor e textura instrumental, isto não foi detectado pelos provadores na análise sensorial, pois as notas médias dos atributos (aparência, textura, aroma, sabor e aceitação global) avaliados foram estatisticamente iguais. Além disso, todos os atributos da avaliação sensorial variaram de ‘gostei moderadamente’ à ‘gostei muitíssimo’. Desta forma pode- se concluir que a farinha de grão de bico é um ingrediente promissor para formulação de biscoito tipo cookie, sendo uma opção vegana viável para quem busca um produto com alto valor nutricional.
Abstract: Vegan and vegetarian consumers represent an attractive economic slice for the food industry, since the dietary need for protein of this public is usually supplied by the ingestion of legumes and their derivatives, motivating the development of new products for this segment. In this context, chickpea flour stands out as a potential ingredient in the formulation of vegan cookies. The cookies are products of easy production and access to the population, being commercialized in several ways and consumed by individuals of various age groups. The objective of this work was to produce chickpea flours with different process characteristics and apply them in the formulation of vegan cookies. Two flours, named heavy chickpea flour (FGBP) and light chickpea flour (FGBL) were developed and their physicochemical and technological characteristics were compared to a commercial chickpea flour (FGBC). Then, all flours were used in the production of vegan cookies and proximate composition, physical and microbiological characterization, and sensorial acceptance test were performed. In general, the produced flours presented higher concentration of protein and dietary fiber than the commercial flour and the three flours presented significant difference in color. In relation to the technological properties, the FGBP obtained the highest value of water absorption capacity and there was no difference among the samples in oil absorption capacity. In relation to the cookies developed, there was no difference in their proximal composition and due to the protein concentration (14.42 to 15.11%), they can be considered as food with high protein content according to the Brazilian legislation. The microbiological results of all cookies were satisfactory, respecting the allowed by the legislation, characterizing the product as safe for consumption. Although the cookies had differences in instrumental color and texture, this was not detected by the testers in the sensory analysis, because the mean scores of the attributes (appearance, texture, aroma, flavor and overall acceptance) evaluated were statistically equal. Besides, all the attributes of the sensory evaluation varied from "I liked moderately" to "I liked very much". Thus, it can be concluded that chickpea flour is a promising ingredient for cookie formulation, being a viable vegan option for those seeking a product with high nutritional value.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27104
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