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http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26109
Título: | Viabilidade técnica e econômica de sistemas de produção de grãos |
Título(s) alternativo(s): | Technical and economic feasibility of grain production systems |
Autor(es): | Alves, Nilva Marileia |
Orientador(es): | Adami, Paulo Fernando |
Palavras-chave: | Soja - Cultivo Milho - Cultivo Grãos - Cultivo Produtividade agrícola Estudos de viabilidade Lucros Soybean - Planting Corn - Planting Grain - Planting Agricultural productivity Feasibility studies Profit |
Data do documento: | 31-Ago-2021 |
Editor: | Universidade Tecnológica Federal do Paraná |
Câmpus: | Pato Branco |
Citação: | ALVES, Nilva Marileia. Viabilidade técnica e econômica de sistemas de produção de grãos. 2021. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2021. |
Resumo: | A tomada de decisão sobre a commoditie a ser cultivada passa pela esfera técnica e econômica, sendo o fator risco e adoção de plantas de cobertura nem sempre considerados, principalmente, pela variabilidade de resposta que estas apresentam. Nesse contexto, este trabalho avaliou a viabilidade técnica e econômica de quatro sistemas de produção, sendo dois de sucessão de culturas (soja-milho e milho-soja) e dois de rotação de culturas (inclusão de feijão e trigo no sistema), no período da safra, com o uso de plantas com viés grão ou planta de cobertura, na segunda safra, totalizando ao todo 24 arranjos produtivos, com três repetições, ao longo das safras 2018/2019 e 2019/2020. As produtividades na safra 2018/2019 apresentaram-se iguais entre os tratamentos de cada sistema de produção, uma vez que se trata do primeiro ano de avaliação. A produtividade média foi de 13.485 kg ha-1 (milho); 6.027; 5480 kg ha-1 (soja) e 1.912 kg ha-1 (feijão). A biomassa de milheto, no outono, associada à cultura do milho verão e aveia + nabo no inverno foi o tratamento que se destacou em termos de produção total de massa seca, totalizando 32,6 t ha-1, seguido dos tratamentos que continham U. ruziziensis e crotalária (30,0 t MS ha-1 ano). No segundo ano de avaliação (2019/2020), as produtividades da primeira safra foram distintas entre os tratamentos de cada sistema em função da influência gerada da cultura antecessora e das condições climáticas distintas entre os anos. Uma diferença de produtividade de 28% para o milho e 17% para a soja foi observada na segunda safra de 2020, quando comparados os dados de produção entre os sistemas de rotação (3 e 4) e sucessão de culturas (1 e 2). Essa diferença nos valores de produtividade demonstra os efeitos benéficos da rotação de culturas. O sistema de sucessão que recebeu soja na 1° safra (sistema 2) apresentou o maior valor médio de índice de lucratividade entre todos os sistemas, com percentuais de 5,49% e 6,80% superiores aos encontrados nos sistemas de rotação de culturas. O maior LO, R$13.572,73 ha-1, foi observado na sucessão milho-feijão (T2), que aliado a um IL de 50,96 %, apresentou-se como o melhor desempenho econômico entre todos os tratamentos, em relação à lucratividade por área ao longo dos dois anos, sendo 21,25% mais rentável que a sucessão soja-milho. A diferença no LO entre o melhor e pior arranjo de espécies foi de R$ 6.700,76 ha-1 para o LO e 7,49 % para o IL. Apesar da sucessão soja-milho (T8) ser o arranjo produtivo mais utilizado no estado do Paraná e no Brasil, esse arranjo ficou em nono colocado com melhor IL e sexto colocado com melhor LO entre os 24 tratamentos. Ainda, o tratamento que utilizou um ano trigo e um ano milho segunda safra foi R$ 328,49 mais rentável por hectare (média de dois anos) que a sucessão soja-milho. O cultivo de culturas comerciais na 1ª e 2ª safra permitiu uma receita ao longo de dois anos superior em relação ao cultivo de plantas de cobertura, com variação de R$ 6.700,76 ha-1 e R$ 4.434,08 ha-1 entre o tratamento 2 versus os tratamentos 23 e 5. Ainda, na média dos dois anos, o LO do milho segunda safra (T8) foi de R$ 2.356,69 ha-1, ou apenas 22,05% do LO total do T8, o que demostra a importância da 1ª safra em detrimento da 2ª safra e a viabilidade do cultivo de plantas de cobertura. Desta forma, recomeda-se a adoção de um sistema de cultivo que adote uma combinação de espécies (cultivares e híbridos), épocas de semeadura e uso estratégico das plantas de cobertura, a fim de diluir riscos produtivos, otimizar a produtividade e lucratividade de forma sustentável ao longo do tempo. |
URI: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26109 |
Aparece nas coleções: | PB - Programa de Pós-Graduação em Agronomia |
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