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http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25702
Título: | Sorvete próbiotico de guabijú (myrcianthes pungens): desenvolvimento, caracterização, avaliação de compostos bioativos e viabilidade de lactobacillus paracasei |
Autor(es): | Detoni, Elisandra |
Orientador(es): | Rodrigues, Angela Claudia |
Palavras-chave: | Antocianinas Antioxidantes Probióticos Anthocyanins Antioxidants Probiotics |
Data do documento: | 23-Set-2020 |
Editor: | Universidade Tecnológica Federal do Paraná |
Câmpus: | Medianeira |
Citação: | DETONI, Elisandra. Sorvete próbiotico de guabijú (myrcianthes pungens): desenvolvimento, caracterização, avaliação de compostos bioativos e viabilidade de lactobacillus paracasei. 2020. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Alimentos) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2020. |
Resumo: | O sorvete é um produto lácteo, composto basicamente por açúcar, emulsificantes, estabilizantes e aromatizantes. Um sorvete funcional com características mais saudáveis pode ser produzido pela adição de compostos bioativos como probióticos e antioxidantes naturais. Os probióticos são microrganismos vivos que conferem benefícios à saúde do hospedeiro e podem caracterizar os produtos como funcionais. Os antioxidantes são compostos que inibem a oxidação de um substrato de maneira eficaz e estão presentes em inúmeras plantas. Algumas frutíferas nativas são pouco conhecidas, mas o consumo de seus frutos pode trazer benefícios à saúde. O guabijú (Myrcianthes pungens) é um fruto nativo do Brasil, caracterizado por seu sabor doce agradável e coloração roxa quando maduro. A utilização de frutas de espécies nativas em produtos alimentícios é evidenciada na literatura devido presença de compostos bioativos e propriedades sensoriais diferentes. Desta forma, foi desenvolvido um sorvete, com adição da farinha de guabijú liofilizada e do microrganismo probiótico Lactobacillus paracasei objetivando-se um produto com propriedades funcionais. Os frutos in natura foram coletados em dois períodos, dezembro de 2018 e janeiro de 2019 em plantas diferentes. Os frutos foram avaliados quanto a composição físico-química, antocianina total, compostos fenólicos e atividade antioxidante, juntamente as farinhas desenvolvidas. O sorvete foi desenvolvido utilizando três concentrações diferentes da farinha, 4%, 8% e 12% e foi analisado quanto a composição físico-química, bioativa, microbiológica e sensorial. Durante um período de armazenamento de 90 dias foi analisada a viabilidade probiótica do microrganismo adicionado, através da contagem de bactérias láticas. O fruto in natura e a farinha obtida da colheita de dezembro e janeiro demonstraram atividade antioxidante, presença de antocianinas e compostos fenólicos sendo que o uso da liofilização concentrou os teores desses bioativos (antocianinas entre 201 e 220 mg 100 g-1, compostos fenólicos 1822 a 1919 mg EAG 100 g-1), mantendo a atividade antioxidante (39 a 60 g g-1 DPPH). A farinha de janeiro obteve maior acidez, maior teor de açúcares, coloração roxa mais intensa e maior atividade antioxidante sendo adicionada no sorvete. Desta forma resultou em sorvetes com características nutricionais, presença de antocianinas (7,41 a 11,41 mg 100 g-1), compostos fenólicos (215 a 317 mg EAG 100 g-1), atividade antioxidante (EC50 1829 a 472 g g-1 DPPH), com qualidade microbiológicos comprovada e potencial para veículo do probiótico Lactobacillus paracasei. Na aceitação sensorial, a adição de até 8% de farinha de guabijú no sorvete foi aceito pelos consumidores com índices de aceitabilidade > 78% para os atributos avaliados e intenção de compra no grau “certamente compraria”. |
Abstract: | Ice cream is a dairy product, composed of sugar, emulsifiers, stabilizers and flavorings. A functional ice cream with healthier characteristics can be produced by adding bioactive compounds like probiotics and natural antioxidants. Probiotics are living microorganisms that confer benefits to the health of the host and can characterize the products as functional. Antioxidants are compounds that effectively inhibit the oxidation of a substrate and are present in numerous plants. Some native fruits are little known, but the consumption of their fruits can bring health benefits. Guabijú (Myrcianthes pungens) is a fruit native to Brazil, characterized by its pleasant sweet flavor and purple color when ripe. The use of fruits of native species in food products is evidenced in the literature due to the presence of bioactive compounds and different sensory properties. Thus, an ice cream was developed, with the addition of freeze-dried guabijú flour and the probiotic microorganism Lactobacillus paracasei, aiming at a product with functional properties. The fresh fruits were collected in two periods, December 2018 and January 2019 in different plants. The fruits were evaluated for physical-chemical composition, total anthocyanin, phenolic compounds and antioxidant activity, together with the developed flours. The ice cream was developed using three different concentrations of flour, 4%, 8% and 12% and was analyzed for physical-chemical, bioactive, microbiological and sensory composition. During a 90-day storage period, the probiotic viability of the added microorganism was analyzed by counting lactic acid bacteria. The fresh fruit and the flour obtained from the December and January harvest showed antioxidant activity, presence of anthocyanins and phenolic compounds and the use of freeze drying concentrated the contents of these bioactive compounds (anthocyanins between 201 and 220 mg 100 g-1, 1822 phenolic compounds at 1919 mg EAG 100 g-1), maintaining antioxidant activity (39 to 60 g g-1 DPPH). January flour obtained greater acidity, higher sugar content, more intense purple color and greater antioxidant activity being added to the ice cream. This resulted in ice cream with nutritional characteristics, presence of anthocyanins (7.41 to 11.41 mg 100 g-1), phenolic compounds (215 to 317 mg EAG 100 g-1), antioxidant activity (EC50 1829 to 472 g g-1 DPPH), with proven microbiological quality and potential for the vehicle of the probiotic Lactobacillus paracasei. In the sensory acceptance, the addition of up to 8% of guabijú flour to the ice cream was accepted by consumers with acceptability indexes> 78% for the evaluated attributes and purchase intention in the “certainly would buy” degree. |
URI: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25702 |
Aparece nas coleções: | MD - Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos |
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