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Título: Desempenho no exercício de sprint intervalado de vegetarianos estrito e onívoros praticantes de atividade física
Título(s) alternativo(s): Performance during sprint interval exercise in physically active strict vegetarians and omnivores
Autor(es): Pfeiffer, Astrid
Orientador(es): Silva, Adriano Eduardo Lima da
Palavras-chave: Vegetarianismo
Veganismo
Dieta
Sprint
Exercícios físicos
Padrões de desempenho
Vegetarianism
Veganism
Diet
Sprinting
Exercise
Performance standards
Data do documento: 23-Abr-2021
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: PFEIFFER, Astrid. Desempenho no exercício de sprint intervalado de vegetarianos estrito e onívoros praticantes de atividade física. 2021. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2021.
Resumo: Há uma crença popular de que a falta de certos nutrientes em uma dieta vegana, como um menor consumo de creatina e carnosina, pode prejudicar o desempenho em exercícios de sprint repetidos. Contudo, nenhum estudo testou essa hipótese. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar o desempenho durante um exercício com intervalo de sprint entre veganos e onívoros fisicamente ativos. As amostras foram pareadas, sendo nove veganos saudáveis (4 homens e 5 mulheres) e nove onívoros saudáveis (4 homens e 5 mulheres), com peso, altura e níveis semelhantes de atividade física diária. Durante dois dias inteiros antecedentes ao teste, os participantes descreveram todas as refeições que realizavam. Na análise dos recordatórios alimentares os veganos tiveram uma porcentagem maior da ingestão de carboidratos, fibras e magnésio do que os onívoros. Por outro lado, os veganos consumiram menos gordura, colesterol, ácido graxo monoinsaturado, ácidos graxos saturados, ácidos graxos trans, cálcio, fósforo, selênio, sódio, zinco, retinol, cobalamina, riboflavina, niacina e calciferol, quando comparado aos onívoros (p< 0,05). Não houve diferença entre veganos e onívoros em relação aos carboidratos (g, g.kg-1 e kcal) e proteínas (g, g. kg-1, kcal e % da ingestão energética total) (p>0,05). Em relação ao teste de sprint, os participantes realizaram quatro sprints de 30 segundos pedalando o mais rápido possível contra uma resistência de 0,075 kg.kg-1 de peso corporal (5 minutos de descanso passivo entre os sprints) em cicloergômetro. A potência pico, a potência média, o índice de fadiga e o tempo para atingir a potência máxima em cada sprint foram registrados. Houve uma maior potência de pico nas séries 1 e 2 em comparação com as séries 3 e 4 (p<0,05), e uma maior potência média na série 1 em comparação com as séries 2, 3 e 4 (p<0,05). No entanto, para todas as séries, não houve diferença significativa entre veganos e onívoros na potência pico e na potência média (p>0,05). O índice de fadiga e o tempo para atingir a potência máxima não foram afetados pela dieta ou pelos sprints (p>0,05). Os resultados do presente estudo indicam não haver diferença entre veganos e onívoros fisicamente ativos em relação ao desempenho durante o exercício de sprints repetidos.
Abstract: There is a popular belief that the lack of certain nutrients in a vegan diet, such as a lower consumption of creatine and carnosine, can impair performance in repeated sprint exercises. However, no study has tested this hypothesis. Thus, the aim of the present study was to compare performance during a sprint interval exercise between vegans and physically active omnivores. Nine paired healthy vegans (4 men and 5 women) and nine healthy omnivores (4 men and 5 women) were paired and presented similar body weight, height and levels of daily physical activity. During two fully days prior to the test, participants described their meals. In the analysis of food records, vegans had a higher percentage of total energy intake of carbohydrates, fibers and magnesium than omnivores. On the other hand, vegans consumed less fat, cholesterol, monounsaturated fatty acid, saturated fatty acids, trans fatty acids, calcium, phosphorus, selenium, sodium, zinc, retinol, cobalamin, riboflavin, niacin and calciferol, when compared to omnivores (p<0.05). There was no difference between vegans and omnivores in relation to carbohydrates (g, g. kg-1 and kcal) and proteins (g, g. kg-1, kcal and % of total energy intake) (p>0.05). In relation to the sprint test, participants performed four sprints of 30 seconds pedaling as fast as possible against a resistance of 0.075 kg. kg-1 of body weight (5 minutes of passive rest between the sprints) in a cycle ergometer. Peak power, mean power, fatigue index and the time to reach maximum power in each sprint were recorded. There was a higher peak power in series 1 and 2 compared to series 3 and 4 (p<0.05), and a greater mean power in series 1 compared to series 2, 3 and 4 (p<0.05). However, for all series, there was no significant difference between vegans and omnivores in peak and mean power (p>0.05). The fatigue index and the time to reach maximum power not affected by the diet or by the sprints (p>0.05). The results of the present study suggest there is no significant difference between physically active vegans and omnivores in relation to their performance during repeated sprint exercise.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25497
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