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dc.creatorSantana, Jiliane Movio-
dc.date.accessioned2021-06-09T00:48:35Z-
dc.date.available2021-06-09T00:48:35Z-
dc.date.issued2021-03-25-
dc.identifier.citationSANTANA, Jiliane Movio. Heroínas negras brasileiras, de Jarid Arraes: perspectivas dos feminismos descoloniais na construção da narrativa de cordel. 2021. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagens) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25106-
dc.description.abstractThe eurocentric domination driven by the articulations of coloniality/modernity configured racial opressions of gender, class and ethnicity, which operates in the erasing of knowledge produced by the subjugated individuals and in these individuals absence within the validated knowledge narratives, the power spaces as well as the cultural, social and political shaping in Brazil and Latin America. The introduction of the plurality in brazillian feminisms, along with the enunciation of the fundamental contribuition of black brazillian feminism place the cordéis from the Heroínas Negras Brasileiras collection, written by Jarid Arraes, as black feminist literary productions that achieve the visibility and recognition of the experiences lived by black brazillian women. The epistelmological apparatus of decolonial feminisms craves for processes of decolonization of knowledge, specially when rescuing and highlighting the life trajectories togheter with resistance articulations launched by black and indigenous women in the fight against the colonial opressions. The fifteen cordéis in the collection are analyzed from the interchange of concepts developed by Lélia Gonzalez (1988), María Lugones (2014) and Patricia Hill Collins (2019), intellectuals aligned with decolonial feminisms that understand racism and sexism as central operators of the modern gender colonial system. Arraes mobilizes the cordel as a political tool, displaying the practices of resistence built by the “amefrican” subjulgated individuals (GONZALEZ, 1989), distinct narratives and understandings, as well as the construction of new perspectives for the production of non-hegemonic knowledge. The introduction of a panomarama regarding cordel literature indentifies this literary genre within its dynamics of renovation and permanence, in the fluidity of flyers accompanying the social and cultural transformations that happened during the XX century, considered in Arraes investigation of cordéis, in relation to content, choices and approach adopted by the cordelista. The collection of flyers and the release of them in book form, first by publisher Pólen in 2017 followed by publisher Seguinte in 2020, reach significance in the brazillian literary field, which currently holds titles from black authors that encourage the discussion and detection of racist practices and possibilitate the stabablishment of cross-cutting political projects (COLLINS, 2019) as well as non-hegemonic knowledge.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Tecnológica Federal do Paranápt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/pt_BR
dc.subjectFeminismo e literaturapt_BR
dc.subjectLiteratura de cordelpt_BR
dc.subjectNarrativa (Retórica)pt_BR
dc.subjectNegras na literaturapt_BR
dc.subjectDescolonizaçãopt_BR
dc.subjectMulheres na literaturapt_BR
dc.subjectArraes, Jarid, 1991- Heroínas negras brasileiras em 15 cordéispt_BR
dc.subjectFeminism and literaturept_BR
dc.subjectChapbookspt_BR
dc.subjectNarration (Rhetoric)pt_BR
dc.subjectAfrican American women in literaturept_BR
dc.subjectDecolonizationpt_BR
dc.subjectWomen in literaturept_BR
dc.titleHeroínas negras brasileiras, de Jarid Arraes: perspectivas dos feminismos descoloniais na construção da narrativa de cordelpt_BR
dc.title.alternativeHeroínas negras brasileiras, by Jarid Arraes: perspectives of decolonial feminisms in the construction of the cordel narrativept_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.description.resumoA dominação eurocêntrica movimentada pelas articulações da colonialidade/ modernidade configurou opressões raciais, de gênero, de classe e de nacionalidade que operaram no apagamento dos saberes elaborados pelas/os sujeitas/os subalternizadas/os e na sistematização das ausências dessas/es sujeitas/os nas narrativas dos conhecimentos validados, nos espaços de poder e na formação cultural, social e política, no Brasil e na América Latina. A apresentação da pluralidade dos feminismos brasileiros e a enunciação da contribuição fundamental do feminismo negro brasileiro situam os cordéis da coleção Heroínas Negras Brasileiras, de Jarid Arraes, enquanto produções literárias feministas negras que efetuam a visibilidade e o reconhecimento das experiências vividas por mulheres negras brasileiras. O aparato epistemológico dos feminismos descoloniais enseja processos de descolonização dos saberes, especialmente ao resgatar e destacar as trajetórias de vida e elaborações de resistência empreendidas por mulheres negras e indígenas nos combates às opressões da colonialidade. Os quinze cordéis da coleção são analisados a partir da movimentação de conceitos desenvolvidos por Lélia Gonzalez (1988), María Lugones (2014) e Patricia Hill Collins (2019), intelectuais alinhadas aos feminismos descoloniais e que compreendem o racismo e o sexismo como operadores centrais do sistema de gênero colonial moderno. Arraes mobiliza o suporte cordel como ferramenta política, evidenciando as práticas de resistência construídas pelas/os sujeitas/os subalternizadas/os, amefricanas/os (GONZALEZ, 1989), narrativas e saberes outros, bem como a construção de novas perspectivas para a produção de saberes não hegemônicos. A apresentação de um panorama acerca da literatura de cordel identifica o gênero literário em suas dinâmicas de atualizações e de permanências, na fluidez dos folhetos junto às transformações sociais e culturais ocorridas ao longo do século XX, consideradas na investigação dos cordéis de Arraes, em relação aos conteúdos, às escolhas e às abordagens feitas pela cordelista. A coleção de folhetos e o lançamento dos mesmos no formato livro, primeiro pela editora Pólen em 2017 e em 2020 pela editora Seguinte, obtêm destaque no campo literário brasileiro, que atualmente tem movimentado títulos de autoras/es negras/os que permitem fomentar a discussão e localização das práticas racistas, bem como possibilitam a construção de projetos políticos transversais (COLLINS, 2019) e saberes contrahegemônicos.pt_BR
dc.degree.localCuritibapt_BR
dc.publisher.localCuritibapt_BR
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0002-3515-0936pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2249337848663984pt_BR
dc.contributor.advisor1Cantarin, Marcio Matiassi-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-8622-9345pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8396759751370138pt_BR
dc.contributor.referee1Oliveira, Erika Cecilia Soares-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0137977569349136pt_BR
dc.contributor.referee2Marques, Francisco Claudio Alves-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0003-2752-8879pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6497171117341448pt_BR
dc.contributor.referee3Cantarin, Marcio Matiassi-
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-8622-9345pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8396759751370138pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos de Linguagenspt_BR
dc.publisher.initialsUTFPRpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
dc.subject.capesLetraspt_BR
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