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http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24224
Título: | Relação entre o tipo da pisada e cadência da passada com a frequência de lesão tibial em corredores de rua |
Título(s) alternativo(s): | Relationship between stride tip and step frequency with tibial fracture in runners |
Autor(es): | Rocha, Victor Matheus da |
Orientador(es): | Rodacki, Cíntia de Lourdes Nahhas |
Palavras-chave: | Corridas (Atletismo) Tíbia - Fraturas Biomecânica Articulações Running Tibia - Fractures Biomechanics Joints |
Data do documento: | 4-Nov-2019 |
Editor: | Universidade Tecnológica Federal do Paraná |
Câmpus: | Curitiba |
Citação: | ROCHA, Victor Matheus da. Relação entre o tipo da pisada e cadência da passada com a frequência de lesão tibial em corredores de rua. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Educação Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2019. |
Resumo: | Na busca por um estilo de vida mais saudável, muitas pessoas escolhem a corrida de rua como modalidade de exercício. A constante prática da corrida vem causando crescentes relatos de lesões musculoesqueléticas entre os praticantes. A fratura tibial é uma das lesões mais frequentes nesta população. Sua etiologia é multifatorial, onde fatores biomecânicos, tais como o tipo de pisada e a cadência das passadas podem ser relevantes para o desenvolvimento das lesões. Desta forma, o objetivo da pesquisa foi identificar a relação entre o tipo de pisada e a cadência da passada de corredores com e sem histórico de fratura tibial. Participaram da pesquisa 18 corredores amadores, sendo 9 com histórico de lesão (GCL) e 9 sem (GSL), com a idade média de 25 ± 5.3 anos, praticantes de corridas há pelo menos 1 ano e uma carga de treinamento de ± 3 horas semanais. O tipo de pisada utilizada durante a corrida (apoio retropé, mediopé ou antepé) foi quantificada através dos dados da cinemática 2D observados no plano sagital. A cadência da passada foi quantificada através do acelerômetro no relógio GPS de punho Garmin Forerunner® 935. A análise estatística foi apreciada por meio do teste não paramétrica, de MannWhitney, foi utilizada para identificar diferenças entre os grupos. Identificou-se a pisada mediopé em 5 corredores do grupo com lesão (GCL) e 5 corredores do grupo sem lesão (GSL). A pisada retropé foi observada em 4 participantes do GCL e 4 corredores do GSL. Com relação a frequência da passada por minutos dos participantes do GCL (n=9; 176 ± 5.2 passos por minuto) e GSL (n=9; 180 ± 5.9 passos por minuto) não foram identificadas diferenças significativas (p>0.05). Os participantes da pesquisa com a pisada mediopé dos GCL (n=5) e GSL (n=5) apresentaram a frequência de passada por minutos similares (GCL=175 ± 7.1 passos por minuto e GSL = 181 ± 6.2 passos por minuto) (p>0.05). Os corredores que relataram lesão e possuíam a pisada retropé apresentaram uma frequência significativamente menor de passadas (GCL=169 ± 6.9 passos por minuto; p<0.05) quando comprados aos sem lesão (n=8; 180 ± 5.1 passos por minuto). Não houve diferenças significativas para a relação do tipo de pisada com a frequência de lesão tibial por estresse e para as frequências de passos relacionados com as lesões. No entanto, dentre o GCL foram encontradas associações positivas entre o tipo de pisada retropé com um número mais baixo na frequência da passada. |
Abstract: | In search of new healthy lifestyle, many people choose running as exercise. The constant practice of running has caused increasing reports of musculoskeletal injuries among practitioners. Tibial fracture is one of the most frequent injuries in this population. The etiology is multifactorial, where biomechanical factors such as the stride type and the step frequency may be relevant to the development of the lesions. Thus, the objective of the research was to identify the relationship between the stride type and the step frequency of the runners with and without tibial fracture history. Eighteen amateur runners were invited to participate in the research, 9 with a history of injury (Injury Group – IG) and 9 without (Non-Injury Group – NIG), with an average age of 25 ± 5.3 years, and runners for at least 1 year and a training load. ± 4 hours per week. The type of steps used during running (rearfoot, midfoot or forefoot support) was quantified using 2D kinematic data observed in the sagittal plane. Stride cadence was quantified using the accelerometer on the GPS Garmin Forerunner® 935. Nonparametric statistics, the Mann-Whitney test, were used to identify differences between groups. The midfoot step was identified in 5 runners in the injured group (IG) and 5 runners in the non-injured group (NIG). The rearfoot was observed in 4 participants of IG and 4 runners of NIG. The step frequency per minute of IG inviters (n=9; 176 ± 5.2 strides per minute) and NIG (n=9; 180 ± 5.9 strides per minute) where no significant differences were identified (p> 0.05). The midfoot runners in IG (n=5) and NIG showed step frequency per minute similar. (IG=175 ± 7.1 stride per minute and NIG = 181 ± 6.2 stride per minute) (p>0.05). Runners who reported injury and had the rearfoot had a significantly lower frequency of steps (IG=169 ± 6.9 steps per minute; p<0.05) when compared to runners without injury (n=8; 180 ± 5.1 stride per minute). There were no significant differences for a stepped type relationship with frequency of stress tibial injury and for injury-related step frequencies. However positive differences were shown between the type of foot kick and a lower number in the past frequency in the IG. |
URI: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24224 |
Aparece nas coleções: | CT - Educação Física |
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