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Título: Influência do dialeto italiano na fala pato-branquense: pronúncia do erre forte
Autor(es): Jezuz, Janete Mariá de
Orientador(es): Gritti, Letícia Lemos
Palavras-chave: Sociolingüística
Língua portuguesa - Pronúncia
Análise linguística
Sociolinguistics
Portuguese language - Pronunciation
Linguistic analysis (Linguistics)
Data do documento: 25-Mai-2015
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Pato Branco
Citação: JEZUZ, Janete Mariá de. Influência do dialeto italiano na fala pato-branquense: pronúncia do erre forte. 2015. 18 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2015.
Resumo: Este estudo circunscreve-se na Sociolinguística variacionista e trata da pronúncia do erre, mais especificamente da troca da pronúncia do erre forte (/ɾ/ vibrante) pelo erre fraco (/ɾ/ - tepe) em início de sílabas, em meio a vogais, em palavras como “corredor x coredor”. Essa troca de erre forte pelo fraco em descendentes de italianos é explicada por Frosi e Mioranza (1988, 2004) por meio da fonética da língua italiana, uma vez que nos dialetos do Norte da Itália (de onde veio a maioria dos imigrantes para o sul do Brasil) só existe uma vibrante simples. Para a execução da pesquisa, foi feita a análise de falantes descendentes de pessoas vindas da Itália de três gerações. Foram nove entrevistados, três descendentes de imigrantes italianos de cada uma das três gerações, sendo pai/mãe (terceira geração), filho/filha (quarta geração) e neto/neta (quinta geração). Para tanto, foi instrumentalizado por meio de pesquisa de campo com questionários e relatos. A pesquisa fundamenta-se nas obras de autores como Labov (1972), Bagno (2006), Bochese (2004), Voltolini (2005), Frosi e Mioranza (1988, 2004), Christovam (1987) e em outros. Na pesquisa, foi possível observar que os descendentes de italianos – mesmo os mais jovens – ainda mostram resquícios dialetais do italiano, uma vez que houve as trocas do erre forte (/ɾ/ vibrante) pelo erre fraco (/ɾ/ - tepe) em meio a vogais, corroborando com a hipótese inicial deste estudo. Assim, os resultados mostraram que o dialeto italiano persiste na comunidade local em baixa escala, pois aparece em todas as gerações pesquisadas nas falas dos descendentes de imigrantes italianos.
Descrição: Trabalho aceito no II SELLITCON - Seminário de Estudos Literários 2015
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/23115
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