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Título: Biocontrole in vitro de bolores deteriorantes por toxina killer de levedura antagonista
Título(s) alternativo(s): In vitro biocontrol of spoilage molds by killer toxin of antagonist yeast
Autor(es): Martins, Rafaela Alves
Orientador(es): Coelho, Alexandre Rodrigo
Palavras-chave: Fungos
Pragas agrícolas - Controle biológico
Toxinas
Leveduras
Fungi
Agricultural pests - Biological control
Toxins
Yeast
Data do documento: 28-Nov-2018
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Londrina
Citação: MARTINS, Rafaela Alves. Biocontrole in vitro de bolores deteriorantes por toxina killer de levedura antagonista. 2018. 32 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Londrina, 2018.
Resumo: O Brasil é um dos líderes mundiais em produção de frutas, porém, enfrenta perdas de até 40% no pós-colheita, causadas por danos mecânicos que resultam em contaminação por fungos filamentosos deteriorantes. O biocontrole por meio de toxinas killer de leveduras tem se mostrado promissor no combate de micro-organismos deteriorantes. Este trabalho consistiu em avaliar a atividade antifúngica da toxina killer de Hansenula wingei sobre os fungos Aspergillus ochraceus e Penicillium expansum, por meio de obtenção de extrato bruto, seguido de purificação parcial por ultrafiltração e realização de ensaio antifúngico in vitro, onde se determinou a porcentagem de inibição da germinação de esporos e do desenvolvimento micelial. O Extrato bruto inibiu a germinação de esporos de A. ochraceus e P. expansum em 98,91% e 96,49%, respectivamente, bem como a inibição do desenvolvimento micelial de ambos os fungos foi maior que 78%. A ultrafiltração não foi eficiente na purificação parcial da toxina killer de H. wingei, uma vez que foi detectada na última fração (< 1 kDa). Além disso, o efeito antifúngico da toxina killer ultrafiltrada foi menor que o do Extrato bruto. A susceptibilidade de ambos os fungos testados mostrou uma característica de espectro amplo da toxina, mesmo na forma ultrafiltrada, onde a inibição do desenvolvimento micelial permaneceu maior que 70%. A toxina killer manteve a sua atividade antifúngica após o tratamento térmico de 90ºC por 30 min. A partir do cultivo da levedura antagonista, é possível obter um composto antifúngico natural com propriedade antifúngica, visando aplicação como revestimentos comestíveis em frutos pós-colheita.
Abstract: Brazil is one of the world leaders in fruit production, however, it faces post-harvest losses of up to 40%, caused by mechanical damages that result in contamination by deteriorating filamentous fungi. Biocontrol by yeast killer toxins has shown to be promissing in the combat of deteriorating microorganisms. The objective of this work was to evaluate the antifungal activity of the Hansenula wingei killer toxin on the fungi Aspergillus ochraceus and Penicillium expansum, by obtaining crude extract, followed by partial purification by ultrafiltration and in vitro antifungal assay, where the percentage inhibition of spore germination and mycelial development was determined. The crude extract inhibited the germination of A. ochraceus and P. expansum spores in 98.91% and 96.49%, respectively, as well as inhibition of the mycelial development of both fungi was greater than 78%. Ultrafiltration was not efficient in the partial purification of H. wingei killer toxin, since it was detected in the last fraction (<1 kDa). In addition, the antifungal effect of ultrafiltered killer toxin was lower than Crude extract. The susceptibility of both fungi tested showed a broad spectrum characteristic of the toxin, even in the ultrafiltered form, where inhibition of mycelial development remained greater than 70%. The killer toxin maintained its antifungal activity after the heat treatment of 90ºC for 30 min. From the cultivation of the antagonistic yeast, it is possible to obtain a natural antifungal compound with antifungal properties, aiming application in edible coatings for post-harvest fruits.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/12405
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