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Título: Efeito de extratos vegetais sobre Thaumastocoris peregrinus (Carpintero & Dellapé) (Hemiptera: Thaumastocoridae)
Título(s) alternativo(s): Effect of plant extracts on Thaumastocoris peregrinus (Carpintero & Dellape) (Hemiptera: Thaumastocoridae)
Autor(es): Telles, Aline Mara dos Santos
Orientador(es): Potrich, Michele
Palavras-chave: Percevejo (Inseto)
Insetos nocivos - Controle
Eucalipto
Bedbugs
Insect pest - Control
Eucalyptus
Data do documento: 26-Fev-2014
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Dois Vizinhos
Citação: TELLES, Aline Mara dos Santos. Efeito de extratos vegetais sobre Thaumastocoris peregrinus (Carpintero & Dellapé) (Hemiptera: Thaumastocoridae). 2014. 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Florestal) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2014.
Resumo: Thaumastocoris peregrinus (Carpintero & Dellapé) (Hemiptera: Thaumastocoridae), conhecido como percevejo bronzeado do eucalipto, ocasiona o amarelecimento das folhas de Eucalyptus e a desfolha das plantas. Buscam-se formas de controle alternativo, sendo que o emprego de extratos vegetais é considerado uma medida promissora. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos extratos vegetais de camomila (Matricaria chamomilla), chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus), romã (Punica granatum), espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) e manjerona (Origanum majorana) sobre adultos de T. peregrinus. Para isso foram realizados três bioensaios: teste de confinamento, teste de repelência e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Para o teste de confinamento, folhas de eucalipto foram coletadas e imersas por cinco segundos na solução do extrato vegetal a 5%. Estas foram colocadas em câmara de fluxo laminar para evaporação da água e recortadas com 2,4 cm de diâmetro. Posteriormente, esses cortes foram dispostos no interior de tubos de vidro, juntamente com um inseto adulto de T. peregrinus, totalizando 12 repetições. Para o teste de repelência, a aplicação dos tratamentos e o recorte das folhas foram realizados conforme o teste anterior. Distribuíram-se as folhas recortadas e tratadas nas bordas de uma placa de petri (150x20 mm), forrada com papel filtro umedecido, sendo que cada placa recebeu 10 insetos adultos. Ambos os experimentos, foram mantidos em câmara climatizada tipo BOD (26 ± 2°C, U.R. 60 ± 10%, fotofase de 12 horas). A avaliação da sobrevivência/longevidade de T. peregrinus no teste de confinamento foi realizada a cada 6 horas, e, para a avaliação do número de deposições fecais do teste de repelência, realizou- a cada 24 horas. Para a realização da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) dez microlitros de cada amostra foram injetadas em um cromatógrafo líquido acoplado a um detector de fluorescência e detector de arranjo de fotodiodos, seguindo procedimentos de rotina. Para o teste de sobrevivência/longevidade de T. peregrinus observou-se que houve diferença entre os tratamentos e a testemunha, sendo que todos provocaram redução na longevidade/sobrevivência de T. peregrinus. No teste de repelência, os extratos aplicados não repeliram a alimentação de T. peregrinus, após 24 e 48 horas. Após 72 e 96 horas foi possível verificar que as folhas contaminadas com os extratos de chapéu de couro, camomila e espinheira santa apresentavam menor número de fezes de T. peregrinus, quando comparados à testemunha. Após 120 horas de avaliação, os extratos de chapéu de couro e espinheira santa apresentaram potencial de repelência. Com as análises de CLAE, identificou-se a presença dos ácidos gálico nos extratos de romã e manjerona, caféico no extrato de camomila, ferúlico no extrato de chapéu de couro e camomila e cumárico no extrato de chapéu de couro. O extrato de espinheira-santa apresentou um menor período de sobrevivência/longevidade que os demais, indicando seu potencial como agente repelente. Quando os insetos foram submetidos ao contato com o extrato de camomila, estes apresentaram uma sobrevivência/longevidade média de apenas 2,8 dias. Os extratos de espinheira-santa e camomila são considerados respectivamente, agentes repelentes e inseticidas no controle de T. peregrinus.
Abstract: Thaumastocoris peregrinus (Carpintero & Dellape) (Hemiptera: Thaumastocoridae), known as bronze bug eucalyptus causes leaf yellowing and defoliation of Eucalyptus plants. Sought alternative forms of control, the use of plant extracts is considered a promising measure. In this sense, the objective of this study was to evaluate the effect of plant extracts of camomila (Matricaria chamomilla), chapé-de-couro (Echinodorus grandiflorus), romã (Punica granatum), espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) and manjerona (Origanum majorana) on adults of T. peregrinus. For this three bioassays were conducted: Containment test, repellency test and High Performance Liquid Chromatography (HPLC). For the containment test, eucalipto leaves were collected and immersed in the solution for five seconds plant extract 5%. These were placed in a laminar flow hood to evaporate the water and cut to 2,4 cm in diameter. There after, the sections were placed inside glass tubes, with an adult insect T. peregrinus, totaling 12 repetitions. For repellence tests, the treatments and trimming the leaves were performed according to the previous test. Were distributed and treated leaves jagged edges of a petri plate (150x20 mm) lined with moist filter paper, each plate received 10 adult insects. Both experiments were kept in a climatic chamber BOD (26 ± 2 ° C, RH 60 ± 10%, photoperiod of 12 hours). Evaluation of survival / longevity T. peregrinus the containment test was performed every 6 hours, and for evaluating the number of fecal deposits from repellency test, performed every 24 hours. For the realization of High Performance Liquid Chromatography (HPLC), ten microliters of each sample were injected into a liquid chromatograph coupled to a fluorescence detector and a photodiode array detector, following routine procedures. To test the survival/longevity T. peregrinus was observed that there was no difference between treatment and control, all of which caused a reduction in longevity/survival of T. peregrinus. In repellence tests, extracts applied not repelled feeding T. peregrinus after 24 and 48 hours. After 72 and 96 hours was able to verify that contaminated extracts leather hat, camomila and holy thorn leaves showed fewer feces of T. peregrinus, when compared to the control. After 120 hours of review, extracts leather hat and espinheira-santa showed potential repellency. With HPLC analysis, we identified the presence of gallic acid in romã extracts and manherona, camomila extract in caffeic, ferulic extract in leather hat and camomila extract and coumaric in leather hat. The extract of espinheira santa had a shorter survival period/longevity than others, indicating its potential as a repellent. When the insects were subjected to contact with camomila extract, these showed a survival/longevity of only 2,8 days. The extracts of espinheira-santa holy and camomila are considered respectively, repellents and insecticides in controlling agents T. peregrinus.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10832
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