•  
    N
    o
    v
    o
    s
    t
    e
    m
    p
    o
    s
    !
    A
    t
    r
    a
    n
    s
    f
    o
    r
    m
    a
    ç
    ã
    o

Transposição Didática

Instrumento através do qual transforma-se o conhecimento científico em conhecimento escolar, para que possa ser ensinado pelos professores e aprendido pelos alunos. Segundo Maura Dallan, da Fundação Victor Civita, “significa analisar, selecionar e inter-relacionar o conhecimento científico, dando a ele uma relevância e um julgamento de valor, adequando-o às reais possibilidades cognitivas dos estudantes.”


Segundo estudiosos da educação, este termo foi introduzido em 1975 pelo sociólogo Michel Verret e teorizado por Yves Chevallard no livro La Transposition Didatique, onde mostra as transposições que um saber sofre quando passa do campo científico para a escola. Na obra, o pesquisador alerta para a importância da compreensão deste processo por aqueles que lidam com o ensino das disciplinas científicas. Dessa forma, Chevallard conceitua “transposição didática” como o trabalho de fabricar um objeto de ensino, ou seja, fazer um objeto de saber produzido pelo “sábio” ser objeto do saber escolar.

Como acontece?

Contextualização:  é a estratégia fundamental para a construção de significados para os aprendizes. É criar uma organização lógica para que o conhecimento faça sentido para o aprendiz. É dar significado para o conhecimento. Podemos classificar o contexto em três categorias: as vida pessoal e cotidiana dos alunos; a sociedade e o mundo onde o aluno vive; o próprio ato da descoberta ou produção do conhecimento que pode ser reproduzido ou simulado, experimentando a curiosidade, autonomia e a descoberta.

 Mas é importante lembrar que o currículo escolar deve preparar os alunos não só para a realidade em que vivem, mas também para o futuro. Portanto, duas vertentes devem ser consideradas: o que é significativo para o aluno na sua vida real e imediata, e quais os objetivos  educacionais da escola.

Por essa razão, contextualizar é trazer para o aluno a experiência de vivências concretas e diversificadas, e não ensinar por meio de exemplos desvinculados da realidade do aprendiz. Contextualizar é construir significados que farão o aluno pensar, repensar, refletir e se posicionar frente a um tema.

shutterstock_207301621-780x624

Os saberes

O “saber sábio” tem um viés onde o didático-metodológico e se destaca construir nas pessoas o próximo saber que é o “saber ensinar”, essa forma de saber é utilizada em livros e materiais didáticos e tutoriais. O “saber ensinar” gera um processo onde podemos construir o “saber ensinado”, este saber é responsável de potencializar o estudante a ministrar aulas e colocar seus saberes a disposição de outras pessoas. Isso ocorre, pois, os conceitos dos saberes sofrem alterações e adaptações em todo o seu processo.


O “saber a ensinar”, este nível de saber, o saber sábio faz a transposição para o saber ensinar, onde o conhecimento gerado através de descobertas será transformado em materiais de livre acesso. Esses materiais como: livros, apostilas, livros digitais, imagens científicas e materiais didáticos possuem adaptações, onde a “simplificação” do conhecimento puro se torna de fácil entendimento


O “saber ensinado”, este saber está ligado à experiência do professor e os fatores que fazem com que os estudantes tomem de base o que os livros didáticos destacam. A sala de aula cria ferramentas excelências para o professor colocar em prática o saber ensinado. O professor se utiliza dessas ferramentas como e-books, livros e apostilas, software educacionais, objetos educacionais e aplicativos que potencializam a elaboração de uma aula.

teste
TOP